EVENTO DE CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DE ANO DA SCORTECCI EDITORA 2024

No dia 14 de dezembro de 2024, sábado, a Scortecci Editora promoverá seu já tradicional evento de confraternização de final de ano, com lançamento de livros, lançamento da antologia de poesias, contos e crônicas Engrenagens Literárias, recitais poéticos e leitura de textos.

O evento é gratuito, aberto ao público, para autores e amigos da Scortecci.

A Scortecci, que edita, imprime e comercializa livros em pequenas tiragens desde 1982. São mais de 11 mil títulos em primeira edição. Em sua história, conserva os mesmos objetivos e propósitos desde a sua fundação: editar, imprimir e comercializar livros, promover e apoiar concursos e prêmios literários, realizar recitais e leitura de textos, participar de feiras e bienais do livro, organizar antologias literárias, realizar cursos, palestras e oficinas sobre o livro e a arte de escrever, trabalhar pela formação e ampliação de bibliotecas públicas e comunitárias e fomentar o hábito da leitura.

Na oportunidade, o escritor, editor, gráfico e livreiro João Scortecci, Presidente do Grupo Editorial Scortecci, que no ano de 2024 completou 50 anos no mercado editorial brasileiro, lançará o livro de crônicas Menino Tipográfico e Outras Histórias, Volume 3.


PROGRAMAÇÃO OFICIAL

16h às 17h30 - LANÇAMENTO DA ANTOLOGIA ENGRENAGENS LITERÁRIAS (com a presença dos autores participantes).

16h30 às 18h - RECITAL POÉTICO COM LEITURA DE TEXTOS (Participação livre. Coordenação Adriana Santiago).

18h às 19h - RECITAL - RECITAL 500 ANOS DE CAMÕES (Coordenação: Carmem Teresa Elias).

18h às 20h30 – LANÇAMENTO DOS LIVROS:

A ARTE DE TOMAR DECISÕES - UM GUIA PARA A VIDA E CARREIRA / Edgard Falcão, BELLA & BOLINHA / Meire Marion, BELLA & BOLINHA VÃO AO MASP / Meire Marion, CAHIER DE POÉSIE 3 - CADERNO DE POESIA 3 / Michel Thiollent, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE: DO VERSO À FILOSOFIA / Regina Souza Vieira, CRESPINHOS NA ESCOLA / Alcidéa Miguel (Ilustrações: Paloma Dalbon), DITO PELO NÃO DITO / João Paulo Naves Fernandes, ESSES TEMPOS NA TERRA / Marina Marino, FLOR E SER / Aldirene Máximo, HÁLIA E DÓRIS: UMA AVENTURA NO MAR / Patricia Liagi Antolino, LUÍS VAZ DE CAMÕES: UMA LEITURA HUMANÍSTICA / Carmem Teresa Elias, MENINO TIPOGRÁFICO E OUTRAS HISTÓRIAS - VOLUME III / João Scortecci, MINHAS VIAGENS PELA TERRA SANTA... E TENSA / Jorge Claudio Ribeiro, MULHER QUALQUER, MULHER / Maria Mortatti, MULHERES EM CRÔNICAS - Eunice Falcão, O INVERNO CHEGOU / Francisco Epifânio Ferreira, O JOGO DA REGRA / Jamil Alves, O REPÓRTER / Marco Cotrim, O SOPRO - CRÔNICAS E POESIAS DE VIDA - Adriana Santiago, OS ESTRANHOS CONTOS DO SR. MAX / Cesar Mangiacavalli, POESIAS EPIFÂNICAS / Francisco Epifânio Ferreira, POMAR DE LETRAS / João Paulo Naves Fernandes, PROSA DE LEITORA - VOL. 2 / Maria Mortatti, SÓ EU - TÔ COMIGO E ABRO / Helen Spalter e UMA SEMENTE CHAMADA AMOR / Francisco Epifânio Ferreira.

SERVIÇO

EVENTO DE CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DE ANO DA SCORTECCI 2024

Dia: 14 de dezembro de 2024, sábado - Horário das 16h às 20h30.

Local: Espaço Scortecci, Rua Dep. Lacerda Franco, 96, Pinheiros, São Paulo/SP.

Mais informações:

E-mail: gruposcortecci@scortecci.com.br
Telefone: (11) 93316-7940 ou WhatsApp (11) 97548-1515
Home: https://www.scortecci.com.br

Mais que livros, imprimimos emoções!

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IMS lança podcast sobre a vida e a obra de Clarice Lispector

Aclamada pela crítica e fenômeno popular na internet, Clarice Lispector (1920 - 1977) é considerada, internacionalmente, um dos grandes nomes da literatura do século XX. A partir de 10 de dezembro de 2024, data de nascimento da escritora, o público poderá saber mais sobre a autora no podcast Clarice Lispector: visões do esplendor, lançado pelo Instituto Moreira Salles. Os cinco episódios do programa estarão disponíveis gratuitamente, todos de uma só vez, no Spotify, no site da Batuta, rádio de internet do IMS, além de outros tocadores de podcast. 

O lançamento do podcast integra as celebrações da Hora de Clarice, programação anual organizada pelo IMS para comemorar o aniversário da escritora, cujo arquivo está sob a guarda da instituição. Em 2024, Clarice completaria 104 anos. Misteriosa, reveladora, experimental, estranhamente mística ou filosófica – como definir a escrita da autora de A hora da estrela? Essa pergunta norteia o programa concebido e apresentado por Bruno Cosentino, que integra a coordenadoria de Literatura do IMS, e Eucanaã Ferraz, consultor de Literatura do IMS.  

Em cinco episódios, Cosentino e Ferraz percorrem a vida e obra da escritora, a partir de conversas com especialistas, professores e pesquisadores. O podcast conta também com a participação da cantora Maria Bethânia, que lê trechos do conto “Amor”, do texto “Mineirinho” e do livro Perto do coração selvagem, de Clarice, autora que cita como uma de suas referências literárias. Cada episódio começa com a própria voz de Clarice, em fragmentos de um depoimento que a escritora cedeu ao Museu da Imagem e do Som (MIS), na série “Depoimentos para a posteridade”, em 1976.  

No primeiro episódio, Nádia Battella Gotlib, professora de literatura brasileira da USP e autora da fotobiografia de Clarice, e Regina Pontieri, docente de teoria literária da USP, falam sobre a chegada da escritora ao Brasil, quando ainda era uma criança de colo, acompanhada de sua família; e da mudança do Recife, cidade onde passou a infância, para o Rio de Janeiro. As duas também abordam os estudos de Clarice na Faculdade de Direito, seu casamento e seus três primeiros livros publicados: Perto do coração selvagem, O lustre e A cidade sitiada.  

No episódio seguinte, os apresentadores conversam com a crítica literária e psicanalista Yudith Rosenbaum e o músico e compositor José Miguel Wisnik, ambos professores da USP, sobre o período em que Clarice, separada do marido – e após 15 anos fora do Brasil – voltou a viver no Rio de Janeiro, com os filhos. Nesse momento, após mais de uma década sem publicar, Clarice lançou dois livros que vinham sendo escritos durante sua estadia no exterior: o romance A maçã no escuro e o livro de contos Laços de família. Nos anos seguintes, também vieram a público A legião estrangeira e A paixão segundo G.H. 

A crônica é o tema que norteia o terceiro episódio do podcast, com o escritor e pesquisador Evando Nascimento, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, e Flávia Trocoli, docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os dois comentam a atuação de Clarice na imprensa, com a publicação de crônicas no Jornal do Brasil e entrevistas em sua coluna na revista Manchete. Também nessa época, a autora lançou os livros Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres e Felicidade clandestina. 

No quarto episódio, o crítico português Carlos Mendes Sousa, professor da Universidade do Minho, e João Camilo Penna, docente de literatura comparada da UFRJ, focam no período em que Clarice escreveu um livro tão breve quanto perturbador, Água viva, lançado em 1973, além de duas coletâneas de contos, A via crucis do corpo e Onde estivestes de noite, ambos publicadas em 1974. No ano seguinte, a autora participou do Congresso Internacional de Bruxaria, na Colômbia. 

O podcast se encerra com uma conversa entre Teresa Montero, autora da mais recente biografia de Clarice, À procura da própria coisa, lançada pela editora Rocco, e Sônia Roncador, professora de literatura e cultura brasileiras na Universidade de Illinois, sobre os últimos anos de vida da escritora, com destaque para seu derradeiro livro, A hora da estrela, e os manuscritos de Um sopro de vida, publicado postumamente. As duas também debatem a escrita da autora voltada para o universo infantil em textos memorialísticos, publicados na reunião de contos Felicidade clandestina, e nos livros para crianças – O mistério do coelho pensante, A mulher que matou os peixes, A vida íntima de Laura, entre outros. 

Mais informações sobre Clarice no IMS 

O arquivo de Clarice Lispector está sob a guarda do IMS desde 2004, sendo formado por biblioteca e documentos, entre os quais manuscritos dos livros A hora da estrela e Um sopro de vida, correspondências, cadernos, entre outros itens. Além de promover a Hora de Clarice, o IMS já homenageou a escritora com o volume duplo (17-18) dos Cadernos de Literatura Brasileira. Também lançou o livro Clarice Lispector – Figuras de escrita, de Carlos Mendes de Sousa, e organizou as exposições Clarice, pintora, apresentada em 2009 no IMS Rio, e Constelação Clarice, exibida em 2021 no IMS Paulista, em 2022 no IMS Rio, quando foi escolhida pela revista britânica de arte contemporânea Frieze como uma das dez melhores exposições do mundo naquele ano. Em 2020, ano de seu centenário, a instituição lançou um site bilíngue, em português e inglês, dedicado à escritora, que é constantemente alimentado com conteúdos sobre Clarice, além de ter sua própria newsletter. saiba mais

Mais podcasts lançados pelo IMS

No site da Batuta, rádio de internet do Instituto Moreira Salles, é possível ouvir podcasts lançados pelo IMS. Entre os destaques, estão Sertões: histórias de Canudos, feito a partir do livro clássico de Euclides da Cunha, Xingu: terra marcada, que narra a história da demarcação do território indígena e dos conflitos em torno dele, e Lima Barreto: o negro é a cor mais cortante, lançado por ocasião do centenário da morte do escritor. Confira os demais podcasts no site da Batuta. 

Serviço

Podcast Clarice Lispector: visões do esplendor

Disponível a partir de 10 de dezembro de 2024, no Spotify, no site da Rádio Batuta, entre outros tocadores de podcasts.

Gratuito 

Guia de episódios (todos serão lançados de uma só vez, no dia 10/12.2024):

Episódio 1, com Nádia Battella Gotlib e Regina Pontieri

Episódio 2, com Yudith Rosenbaum e Zé Miguel Wisnik

Episódio 3, com Evando Nascimento e Flávia Trocoli 

Episódio 4, com Carlos Mendes Sousa e João Camilo Penna

Episódio 5, com Teresa Montero e Sônia Roncador


Informações para imprensa:

Mariana Tessitore / mariana.tessitore@ims.com.br

Robson Figueiredo da Silva / robson.silva@ims.com.br

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Regulação é a chave para inteligência artificial nos livros

SNEL / 29.11.2024 - Presidente do SNEL, Dante Cid, comenta sobre novas tecnologias para o mercado editorial. O tema da Inteligência Artificial está sendo discutido no congresso, nas associações de classe, nas mesas de bares e em todos os lugares. A Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCTI) do Congresso Nacional agendou audiência pública para quarta-feira (4), às 9h, com o intuito de debater a tecnologia e regulação de sistemas de Inteligência Artificial. O senador Carlos Viana (Podemos) informou que a previsão é a aprovação do relatório no colegiado em dezembro para seguir ao plenário do Senado. 

O presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, Dante Cid, esteve nesta quarta-feira (27) na Associação Comercial do Rio de Janeiro para fazer uma palestra sobre Inteligência Artificial. Sua fala fazia parte de uma série de conversas sediada na ACRJ, no Centro do Rio, que abordam as novas tecnologias. Mestre em Inteligência Artificial pela PUC-Rio, Dante ficou responsável por falar dos impactos na indústria do livro. 

Um dos caminhos possíveis seria repetir o que a Califórnia [nos EUA] está tentando fazer nesse momento. As plataformas de IA vão precisar gerar uma marca digital em cada um dos seus resultados, fazendo com que possamos identificar a origem de cada produto”, contou, lembrando que, caso esse procedimento fosse adotado por todo o planeta, “a questão da origem da criação do conteúdo estaria resolvida”. 

Para ele, no caso do setor editorial, há muitas oportunidades de ganho, com a otimização de alguns processos, mas, ao mesmo tempo, muitos riscos. A saída para minimizar os riscos e aumentar as oportunidades, ele insistiu, é a regulação. 

Além deste, o setor também pleiteia que haja a obrigatoriedade de transparência das fontes utilizadas para treinamento da IA a fim de garantir o adequado licenciamento de obras protegidas por direito autoral. “Claro que sempre haverá plataformas piratas, mas com a adoção desses procedimentos, todo o sistema melhora, porque quem estiver jogando na legalidade estaria dentro dessa legislação”. 

Os maiores riscos no mercado editorial atual, sugere Dante, são o uso não-licenciado de conteúdos protegidos e a inundação de conteúdo duvidoso. Na literatura em geral, há pessoas que estão programando IA para que escrevam diversos livros por dia e depois vendem em lojas virtuais de varejo. Na área técnica científica o problema é ainda pior. Há gente que está criando texto em IA para vender artigos. 

Nenhuma editora do mundo admite a IA como autora. Direito autoral é necessariamente de uma pessoa”, explicou Dante, lembrando que defende como primeira política que, se o autor usar a IA, ele tem que avisar. E na área técnico-científica só pode usar a tecnologia para melhorar o texto, nunca para criar sua essência. 

Esse material duvidoso, caso não seja detectado, pode parar numa revista científica. Hoje os textos gerados por IA podem parecer fracos, sem alma, mas daqui a cinco anos, eu acho que poderá ser diferente”, comentou, sublinhando como o problema pode piorar caso sejam publicados textos fraudulentos, com base científica falha, sobre a construção de edifícios e sobre como fazer operações cirúrgicas, por exemplo. 

A Lei de Direitos Autorais [LDA] é clara”, explica Dante, ressaltando o problema da mineração de dados sem autorização, “não é permitido o consumo de material cultural sem que seja licenciado aos donos dos seus direitos. Mas as grandes empresas de tecnologia querem quebrar essa lei. Logo elas, que são multibilionárias. Será que elas não podem pagar?” 

Dante concorda que a tecnologia sempre vai à frente das legislações, porém ressaltou a necessidade não de interromper a inovação, cerne de todo processo criativo, mas de perceber que nem toda criação produz necessariamente algo positivo. “Para termos chance de a IA ser boa para os livros, precisamos evitar que a regulação seja influenciada pelo lobby das grandes plataformas tecnológicas. Se a LDA for preservada, o papel de curadoria será sempre preservado e o selo de qualidade será ainda mais importante que hoje”, finalizou.

SOBRE O SNEL

Criado em 1941, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros tem como finalidade o estudo e a coordenação das atividades editoriais, bem como a proteção e a representação legal da categoria de editores de livros e publicações culturais em todo o Brasil. Como representante da categoria editorial, o SNEL é filiado à International Publishers Association (IPA) e ao Centro Regional para el Fomento del Libro en America Latina y el Caribe (Cerlalc). O Sindicato mantém articulações permanentes com diversas entidades, tanto governamentais quanto privadas, com o objetivo de fomentar a política do livro e da leitura no país. Para mais informações, visite o site www.snel.org.br.

CONTATO COM A IMPRENSA

Camila Del Nero (+55 11) 99986-0990
Ronaldo Pelli (+ 55 21) 2533-0399/ 99290-3477
comunicacao@snel.org.br

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A Arte de Tomar Decisões: Um Guia para a Vida e Carreira / Edgard Falcão

Em A Arte de Tomar Decisões, Edgard Falcão oferece uma jornada prática e reflexiva sobre como tomar decisões assertivas, alinhadas com nossos valores e objetivos. Com mais de 45 anos de experiência em engenharia, gestão e consultoria, ele compartilha insights poderosos sobre o que realmente importa no processo decisório.

A cada dia, tomamos até 35.000 decisões, e a qualidade dessas decisões define, em última instância, a nossa vida. Este livro oferece ferramentas práticas para enfrentar a pressão de decidir, guiando o leitor a um processo decisório mais equilibrado e consciente. Inspirado em filosofia, psicologia e estratégias de gestão, Falcão promove um convite ao autoconhecimento e ao pensamento crítico.

Destinado a líderes, profissionais ou qualquer pessoa que busca tomar decisões melhores, A Arte de Tomar Decisões mostra como decidir com propósito, alcançando satisfação e clareza em cada passo da vida.

A Arte de Tomar Decisões é mais do que um manual, é um companheiro indispensável para quem busca crescer, aprender e se transformar.

Edgard Falcão, autor deste livro, é um polímata cuja trajetória profissional reflete uma rica combinação de conhecimentos. Com mais de 40 anos de experiência, sua carreira abrange engenharia de perfurações, marketing, gestão empresarial, educação e filosofia clínica, proporcionando-lhe uma compreensão profunda do comportamento humano, especialmente no complexo processo decisório.

Sua formação começou em Engenharia na Escola de Engenharia Mauá (IMT), complementada por um MBA na USP, Marketing na FGV-SP e especializações em Filosofia Clínica e Integral na NEC – Santos. No setor automotivo, Edgard Falcão vivenciou o crescimento das montadoras, desenvolvendo habilidades estratégicas e de negociação. 

Como consultor, atuou em grandes empresas como Johnson & Johnson, Mitsubishi e Natura, aplicando seus amplos conhecimentos em gestão de pessoas e produtividade.

Atualmente, dedica-se à pesquisa e à docência em cursos de pós-graduação, compartilhando sua experiência em liderança, negociação, gestão de conflitos e outros temas de comportamento humano. Reconhecido por seu entusiasmo pelo ensino, acredita que o aprendizado deve ir além da sala de aula, inspirando seus alunos a aplicarem o conhecimento adquirido. Foi homenageado por todas as turmas que orientou.

Como mentor, Edgard Falcão oferece orientação no processo de tomada de decisões, ajudando pessoas e equipes a aprimorarem suas habilidades. Em palestras, como escritor e articulista, como sócio-diretor da Brief Consultoria, assessora empresas em finanças, fusões e aquisições e gestão de pessoas. Fora do ambiente profissional, é apaixonado por aventuras off-road, pela natureza e pela família, sempre explorando novos horizontes.

SERVIÇO

A ARTE DE TOMAR DECISÕES: UM GUIA PARA VIDA E CARREIRA
Edgard Falcão
Scortecci Editora
ISBN: 978-85-366-6970-0
Administração - Formato: 16 x 23 - 1ª edição -
Ano 2024 - 448 páginas.

Preço: R$65,00


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ENTRELAÇOS DE POESIA, FILOSOFIA E MODERNIDADE ENTRE REGINA VIEIRA E ZULEIKA DOS REIS

Recebo com satisfação a confirmação de que duas obras da Scortecci Editora foram agraciadas entre as melhores do ano pelo crivo de avaliação da diretoria da UBE-RJ: Tempos Modernos, de Zuleika dos Reis e Carlos Drummond de Andrade: do verso à filosofia, de Regina Vieira. O primeiro trata-se de um livro de poemas, alguns ácidos e cruéis, objetivos, muito certeiros e lúcidos, mediados com uma riqueza metafórica digna, ao trazer à reflexão do leitor um retrato atento e necessário sobre descaminhos humanos no mundo atual. Poemas curtos, diretos, criteriosos e impactantes, como deve ser uma boa literatura. Zuleika dos Reis nos deixa em alguns momentos com aquela sensação de pelica com se pode acertar não só a face como o coração do leitor consciente e crítico: “no palco/ a máscara do riso/ e a máscara do pranto/ trocam de máscara/ e tudo dá no mesmo”. Numa época em se exacerba o culto à imagem e o disfarce solitário dos incômodos, Zuleika rompe a farsa das mentiras pessoais e sociais.

Regina Vieira nos traz uma análise literária e filosófica inédita sobre a obra de Carlos Drummond de Andrade. Regina, pesquisadora pós-doutora em Literatura, não se atém às já cansativas discussões sobre o modernismo ou teorizações acerca da prosa poética em Drummond.  Ela vasculha entendimentos acima das tradicionais discussões acadêmicas e canônicas ao inserir a  arguta composição drummondiana nos domínios mais profundos dos questionamentos filosóficos manifestados pelo eu-lírico no domínio do amor e suas manifestações. Em filosofia, o amor compreende o sentimento que conduz uma pessoa a elaborar o que se lhe afigura o arcabouço dos conceitos de belo, digno ou grandioso. Desde as abordagens da Nova Acrópole no berço da filosofia na Grécia, Sócrates e seu sucessor Platão vislumbravam o amor como caminho, sentido, coerência e elo da humanidade com o humano e o divino, corpo e alma, emoção e razão: uma chave para a perfeição. Neste aspeto ouso destacar um dos versos mais categóricos, metalinguísticos e metafísicos, de Drummond:

“Não há criação nem morte perante a poesia…

Chega mais perto e contempla as palavras.

Cada uma

tem mil faces secretas sob a face neutra

e te pergunta, sem interesse pela resposta,

pobre ou terrível que lhe deres:

Trouxeste a chave?”

 

Regina Vieira nos entrega uma chave interpretativa em que o amor na poesia se apresenta como conexão e comunicação capaz de oferecer caminhos (com ou sem pedras) que atravessam o vazio existencial das necessidades da matéria e do invisível reduto dos desejos humanos. O estudo de Regina analisa em Drummond como sua poesia reflete quatro manifestações do sentimento: Amor Philos, cujo objeto recai em atenção à compreensão dos sofrimentos dos outros; o amor Ágaphe, superior e sublime, incondicional ou envolto na família; o amor Sophia, que impulsiona a humanidade rumo ao conhecimento e evolução; e o amor Eros, em forma de desejo erótico. 

E agora José? Eis o objeto central que conjuga o livro de Zuleika ao de Regina. Ambos abordam o amor e denunciam a falta de amor que assola o ser humano, um José homem qualquer, qualquer um de nós, que até agora carrega o peso do mundo em suas mãos solitárias. Por José e a um homem qualquer, lembremos o José bíblico, homem simples, comparável a um operário da carpintaria, que recebe em seu braços o peso de acolher como pais o filho de Deus. Havia para ele uma promessa se salvação pelo amor, o que não se cumpriu ainda até ao homem do mundo moderno. Escreve Drummond: “Meu Deus, por que me abandonaste/se sabias que eu não era Deus/se sabias que eu era fraco.” José, Raimundo, eu, você, todos nós… rei do mundo é apenas rima e não soluções. Soluções não há nem nos poemas de Zuleika nem em Drummond. Contudo as duas autoras agregam seus pensamentos críticos ao grito mais humano possível na literatura: um clamor para que abram os olhos e a atenção aos empecilhos, sejam pedras ou muralhas, que retiram do ser humano um verdadeiro expurgo dos vícios sociais de abandono, solidão e descaso com o outro. Qualquer solução concreta, poética ou filosófica perpassa acima de tudo pelas mãos do amor.

Literatura mesmo é um pensar profundo do mundo e da existência humana. Atemporal. Universal. Um tapa sem pelica na indiferença e no cada um por si dos contextos de poder e mercado. A literatura de fato nos amarga e nos abraça, simultaneamente, porque rompe e arranca de nós, leitores, o lacre da indiferença, do desconhecimento, do lugar comum, da aceitação inocente das mazelas do ser e do viver. A literatura nos acorda e nos pergunta: se entendeste que a tua infelicidade tem raízes na infelicidade de Josés, procure a chave da vida no amor com que lês o dia a dia do mundo antes que tua própria vida seja também apenas um Raimundo sem solução. Não há rima para a literatura se não houver leituras sérias e construtivas como a desconstrução de ilusões dos poemas de Zuleika e um empenho de amor em seus quatro termos apontados por Regina na universalidade da poesia Drummondiana.

Textos puramente de entretenimento servem apenas para a preservação da inoperância e da apatia, uma esperança distorcida de que alguma felicidade virá unicamente da crença sem ações, das palavras vazias,  das grades do eu circundado de solidão cega. A chave está, não escondida, mas à mostra, nas leituras com que esses dois livros nos iluminam.


Carmem Teresa Elias
Docente de Letras
Pesquisadora e palestrante em Literatura Comparada e Gêneros Textuais
Crítica literária,  escritora e artista plástica
CEO da Casa da Escrita
carmemteresaelias@gmail.com

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Associação Brasileira de Direito Reprográficos (ABDR)



ABDR - A Associação Brasileira de Direito Reprográficos (ABDR) é uma entidade civil sem fins lucrativos criada por um grupo de renomados autores e editores de livros no ano de 1992. Atualmente a ABDR representa as editoras de livros científicos, técnicos, e profissionais mais importantes do Brasil, responsáveis pela edição de milhares de livros a cada ano. Seu principal objetivo social é esclarecer e orientar a sociedade brasileira quanto ao correto cumprimento das leis e tratados de direitos autorais, especialmente quanto ao reconhecimento da importância do trabalho realizado pelos autores, gráficos, e editores.

Nesse sentido, a ABDR desenvolve campanhas de conscientização voltadas para ensinar o processo de criação de livros, e o papel desempenhado pelas editoras que fazem a diagramação, a revisão de textos, a editoração de conteúdos, a seleção de temas que interessem aos leitores, e a divulgação das obras no mercado editorial.

DOS OBJETIVOS SOCIAIS

A ABDR tem por objetivos sociais: a) a defesa dos direitos autorais e editoriais de seus associados em relação às reproduções não autorizadas de obras protegidas (contrafação) por qualquer meio ou processo de reprodução mecânico ou eletrônico, conhecido ou que se invente no futuro, seja mediante qualquer técnica de reprografia, seja mediante o processamento eletrônico de banco e/ou base de dados, bem como a recuperação de tal banco e/ou base de dados com sua fixação em qualquer espécie de suporte físico, ou através da confecção de cópias parciais ou integrais do próprio banco e/ou base de dados; b) a gestão dos direitos autorais e reprográficos de seus associados, e a distribuição de suas arrecadações, observando-se as disposições específicas deste Estatuto e/ou determinações da Assembleia Geral Extraordinária baixadas para esse fim; c) a orientação social visando à educação do público em geral sobre a questão do direito autoral e da coibição às reproduções não autorizadas de obras protegidas; e d) a representação ativa ou passiva de seus associados, em juízo cível e criminal ou fora dele, no Brasil ou no exterior, lhes patrocinando a defesa de seus interesses juridicamente protegidos, com o exercício do direito de atuar judicialmente em qualquer foro ou tribunal, através de advogados regularmente constituídos por procurações que especificarão, em cada caso, os poderes conferidos ao profissional nomeado.

Mais informações:

http://www.abdr.org.br/site/

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SNEL apresenta nova identidade visual como parte de modernização

SNEL - 01.11.2024 - Em movimento que reflete o compromisso do Sindicato Nacional dos Editores de Livros com o setor editorial brasileiro, o SNEL apresenta sua nova identidade visual. Com uma proposta moderna, a mudança de logo e a instituição de novos elementos gráficos simboliza não apenas uma atualização estética, mas um reforço nos valores e objetivos da instituição que atua, há 83 anos, na defesa dos interesses dos editores e do mercado de livros no país.

A nova logo destaca a simplicidade e a clareza, que dialogam diretamente com a natureza do SNEL de fomentar a difusão de conhecimento, cultura e educação. A escolha das formas e cores transmite a busca por acessibilidade e democratização da leitura, enquanto a tipografia moderna (a “Passeio”) indica um compromisso com o presente e o futuro. Com estes novos contornos, espera-se que novos capítulos sejam escritos.

A nova identidade visual também se alinha a uma série de iniciativas que o SNEL vem empreendendo para fortalecer o mercado editorial e se adaptar às novas demandas dos leitores, editoras e profissionais da área. Projetos do SNEL, como a Academia Editorial Júnior e o Rio International Publisher Summit, já estão sendo mobilizados com a nova roupagem da marca. Em um período em que o digital e o impresso convivem em um ambiente dinâmico, uma nova linguagem visual é vista como necessária para refletir os novos tempos do setor.

Além da modernização de sua imagem, o SNEL reforça seu compromisso com a valorização do setor editorial, a promoção da leitura e a defesa da liberdade de expressão, pilares que conduzem sua atuação. Com isso, a nova logo também funciona como um símbolo de união e de fortalecimento de laços entre editoras, escritores e leitores. Em tempos de mudança, o SNEL visa continuar sendo um porto seguro para o mercado, na medida em que se abre a novas perspectivas e oportunidades.

A escolha por um design atual reflete ainda a necessidade de se comunicar com novos públicos, especialmente as gerações mais jovens. Ao se adaptar a essa tendência, o SNEL reafirma aquilo que orienta todo o trabalho da instituição: a luta por uma nação leitora. É com o propósito de fomentar o hábito da leitura e de aproximar o livro de uma sociedade que se transforma rapidamente, colaborando encontros entre as diversas realidades brasileiras por meio da literatura.


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Comunicado sobre o ataque ao Sistema Salic do MinC

MinC - 01.11.2024 - O Ministério da Cultura (MinC) informa que foram identificadas, desde terça-feira (29), tentativas de ataque hacker ao Sistema de Apoio às Leis de Incentivo à Cultura (Salic), plataforma responsável por receber os projetos que desejam captar recursos via Lei Rouanet. Novas tentativas continuam ocorrendo nos últimos três dias. No entanto, a segurança e a integridade do Sistema foram garantidas graças aos esforços da atual gestão que investiu na modernização e melhorias tecnológicas da plataforma.

Esse ataque foi responsável pelo aumento do volume de acessos ao Salic, que chegou a 18 mil acessos simultâneos, o que ocasionou instabilidade e lentidão na plataforma, prejudicando os proponentes que de fato queriam apresentar novas propostas.

O prazo final para o envio das propostas terminaria em 31 de outubro de 2024 e, desde o dia 29, a quantidade de acessos tem batido recordes. Porém, esses números não condizem com o perfil de pessoas que poderiam estar interessadas em inscrever projetos.

O Ministério da Cultura decidiu retirar a plataforma do ar até assegurar seu funcionamento integral. Assim que a navegação segura e estável for reestabelecida, um novo prazo para inserção das propostas será divulgado pela Pasta.

Outras informações
Sheila de Oliveira
(31) 99246-2687
imprensa.minc@cultura.gov.br

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MENINO TIPOGRÁFICO E OUTRAS HISTÓRIAS - VOLUME III - JOÃO SCORTECCI

Neste terceiro volume de Menino tipográfico e outras histórias, encontram-se 124 crônicas selecionadas entre as que João Scortecci vem escrevendo nos últimos 16 anos e publicando em mídias sociais. Apresentadas agora na sequência do livro impresso, assumem nova configuração, mobilizando outros sentidos e possibilidades de leitura. 

De forma direta ou indireta, os assuntos se relacionam com escritores, editores, artistas, gráficos, livreiros, história do livro, da literatura, da cultura, processos técnicos/tecnológicos e produtos editoriais e gráficos, entidades associativas do livro, da literatura e da indústria gráfica. Nos textos breves, em linguagem leve e elegante, com diálogos pontuais e ágeis, relatos minuciosos, mas concisos, tom direto, sugestivo, divertido e crítico, sem perder o lirismo da prosa poética, sobressai o sagaz encantamento do contador de causos.

Em continuidade aos dois volumes anteriores, as crônicas aqui reunidas se caracterizam como capítulos ou cenas da trajetória de formação e atuação do Autor como poeta, escritor, editor, gráfico, livreiro, presidente da Abigraf-SP, além de partícipe na formulação de políticas públicas para a cultura e em funções diretivas de associações relacionadas com o ecossistema criativo, produtivo e distributivo do livro e seu entorno. Por extensão, este volume compõe também o mosaico das contribuições do conjunto da obra de João Scortecci e seu legado para a história editorial e literária no Brasil.

JOÃO SCORTECCI

É escritor, editor, gráfico e livreiro. Nasceu em Fortaleza, Ceará, em 1956. Mudou-se para São Paulo em 1972, onde reside até hoje. É autor de 24 títulos, entre eles: Na linha do cerol, O eu de mim, A maçã que guardo na boca, As aventuras de Olga Wap, Cheiros de tudo e Menino tipográfico e outras histórias — volumes I, II e III.
É Diretor-Presidente do Grupo Editorial Scortecci desde 1982; Presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica — Abigraf, Regional São Paulo; membro do Conselho Eleito da Câmara Brasileira do Livro — CBL; membro do Conselho Técnico Editorial do Sindicato Nacional dos Editores de Livros — SNEL; curador do Prêmio de Excelência Gráfica Luiz Metzler; Diretor do Projeto Livros para Todos,  formação e ampliação do acervo de bibliotecas públicas e comunitárias e editor responsável pelos blogs: Blitz Literária, Livros & Autores e Amigos do Livro.
Foi Conselheiro de Humanidades da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, em três mandatos, de 1997 até 2006. Foi Diretor da União Brasileira de Escritores — UBE em três gestões e da Associação Nacional de Livrarias — ANL, e Diretor-Adjunto e Vice-Presidente da Câmara Brasileira do Livro — CBL em três gestões.
É palestrante e consultor técnico, editorial e gráfico nas áreas: Mercado editorial brasileiro, Direito autoral, Arte de escrever, Impressão digital e Impressão sob demanda. 

SERVIÇO

Menino Tipográfico e Outras Histórias - Volume III
João Scortecci
Crônicas - Formato 14 x 21 com - 256 páginas
ISBN 978-85-366-6930-4

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Livro: CONCÓRDIA – UMA VIAGEM NA HISTÓRIA / Alvaro Adolpho Oliveira

O livro "Concórdia – Uma Viagem na História" (Scortecci Editora) do escritor carioca Alvaro Adolpho Oliveira é finalista do Prêmio Jabuti 2024, na Categoria Romance, Escritor Estreante. 

Neste seu livro de estreia, Alvaro Adolpho Oliveira deixa bem claro o caminho que escolheu para a sua obra: deseja, antes de tudo, entreter as pessoas, fazer com que o leitor queira virar as páginas do livro e não o largue até chegar ao final. E é exatamente isso que acontece quando abrimos Concórdia e iniciamos a viagem que a boa literatura nos proporciona. Somos levados ao início do século XIX, ao convívio de personagens reais e fictícios, portas adentro de casas e palácios, subimos e descemos serras, lendo sem parar, até que o ponto final da história nos faça, já com certa nostalgia, abandonar a atmosfera mágica criada pelo autor.

Alvaro Adolpho Oliveira nasceu em 1960 no Rio de Janeiro, RJ. Foi neto e filho e, agora, é pai e avô devotado. É formado em direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e funcionário público. Atualmente se divide entre Niterói, cidade em que trabalha, e a Serra Fluminense, onde mora em casa colonial, às margens do Caminho do Ouro, no vilarejo de Secretário (Petrópolis, RJ). O vilarejo e a casa, sede do Sítio da Paz, pertencente à sua família há quase um século, aliados ao seu interesse e vasto conhecimento da história do Brasil, serviram de inspiração para seu romance histórico de estreia, Concórdia, publicado pela Scortecci Editora.


SERVIÇO

Concórdia – Uma Viagem na História

Alvaro Adolpho Oliveira

Romance Histórico

Scortecci Editora

ISBN 978-85-366-6852-9

14 x 21 cm – 84 páginas

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"DEMOCRACIA ACIMA DE TUDO", novo livro do Empresário e Deputado Federal Luciano Bivar

No próximo dia 28 de novembro, quinta-feira, no horário das 18h30 às 22 horas, no Novotel Recife Marina, Rua de Santa Rita, 46, Recife Antigo, o empresário e deputado federal, no quarto mandato e terceiro de forma consecutiva, atuante na defesa do estado democrático de direito e dos interesses da população brasileira, o escritor pernambucano Luciano Bivar, estará lançamento o seu novo livro “Democracia Acima de Tudo”, selo da Scortecci Editora.

A obra retrata um episódio crucial na história política do Brasil. Luciano Bivar - antes de tudo - é um brasileiro que recentemente viveu um dos momentos mais difíceis da sua vida pública, tanto por seu envolvimento pessoal em eventos decisivos para o país como por suas convicções, dada sua crença obstinada na democracia e no estado de direito.

Para além do episódio recente do governo bolsonarista, que foi sem dúvida um marco perigoso em nosso regime democrático, procura exprimir ao leitor o que pensou diante de tantos fatos que marcaram sua vida e trajetória política.

Luciano Bivar tem na veia o dom da escrita. Possui várias obras publicadas, dos mais variados estilos, desde romances até um ensaio sobre a política e a economia da Cuba de Fidel Castro.

Cursou Direito na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), assim como estudou na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro e fez pós-graduação na Northwestern University, em Evanston, Illinois, Estados Unidos.

Participou de diversas organizações internacionais para uma maior aproximação dos povos das Américas. Em 1975 foi agraciado, pelo Secretário de Estado Ben W. Fortson Jr., com o título de "Cidadão Honorário do Estado da Geórgia", nos Estados Unidos da América.

SERVIÇO

Livro: Democracia Acima de Tudo
Autor: Luciano Bivar
Assunto: Democracia - Ciência Política
Scortecci Editora
ISBN 978-85-366-940-3
16 x 23 cm - 160 páginas


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16ª edição do Festival Tarrafa Literária - 30 de outubro a 3 de novembro 2024 - Santos/SP

Com vasta programação cultural, Santos se torna capital da literatura na 16ª edição do Festival Tarrafa Literária. Participam mais de 40 escritores nacionais e internacionais, entre eles Fernando Morais, o português José Luís Peixoto, o apresentador Marcelo Tas e a imortal Lilia Schwarcz; público poderá acompanhar gratuitamente o evento entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro de 2024, no Teatro Guarany.

Na última semana de outubro, a cidade de Santos, litoral sul de São Paulo, se tornará a capital nacional da literatura com a 16ª edição da Tarrafa Literária, um dos eventos mais longevos do segmento no país. Ao todo, mais de 40 autores brasileiros e internacionais estarão presentes, como o português José Luís Peixoto, Fernando Morais, o apresentador Marcelo Tas, a imortal da Academia Brasileira de Letras Lilia Schwarcz e Mariana Salomão Carrara. O festival, gratuito, acontece entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro de 2024, no Teatro Guarany, e contará com uma edição especial no Centro Cultural Português, no dia 14 de novembro. O público poderá acompanhar toda programação, realizada pela editora e livraria Realejo também pelo site oficial e diretamente no perfil no instagram.

A programação terá palestras, shows, sessões de autógrafos, além de atividades voltadas ao público infantil, realizadas no Teatro Guarany com transmissão ao vivo por telões instalados na Praça dos Andradas. 

Nesta edição, a Tarrafa Literária homenageará o autor e dramaturgo Plínio Marcos (1935 - 1999), santista e escritor de Navalha na Carne e Dois Perdidos numa Noite Suja. Na abertura, realizada no Sesc Santos, no dia 30 de outubro, o público poderá ainda desfrutar da apresentação de Edivaldo Santana, ao lado dos autores Raul Juste Lores e Lilia Schwarcz. 

O evento, que se destaca por ser conectar grandes autores internacionais, fará no dia 14 de novembro uma edição exclusiva e também gratuita, denominada de Tarrafa Especial, no Centro Cultural Português, na sala Camoniano, com a participação dos autores Mia Couto e José Eduardo Agualusa. 

O Festival Tarrafa Literária, ao longo dos seus 16 anos, apresenta em sua ampla programação gratuita os autores emergentes e renomados, tanto brasileiros quanto internacionais. É uma honra realizar este evento e esperamos que o público participe. Queremos que os livros e as discussões ocupem a cidade”, relata José Luiz Tahan.

Serviço

16ª edição - Tarrafa Literária
De 30 de outubro a 3 de novembro de 2024.
Local: Teatro Guarany - Pr. Dos Andradas, 100 - Centro, Santos - SP

Mais informações em https://tarrafaliteraria.com.br/

Sobre a Tarrafa Literária

Uma Festa Literária, e não uma feira de livros: trata-se de uma grande reunião de leitores e escritores, em cinco dias para dar voz ao pensamento e conversar sobre literatura, jornalismo, ciência, história, futebol e o que mais vier à mente dos convidados. Não é um ambiente acadêmico, mas de entretenimento e cultura. E o lugar, acolhedor. Mais informações na página oficial.

Informações para imprensa Livraria e Editora Realejo 

Agência Lema 

Leandro Matulja/Leticia Zioni/Guilherme Maia

Gabriel Aquino - (11) 95824-1858

gabriel.aquino@agencialema.com.br 

Maria Fernanda Pires - (11) 94219-8629

maria.fernanda@agencialema.com.br

Marcos Morelli - (11) 99442-7700

morelli@agencialema.com.br

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ENTRE A ESCRITA EM PAPEL E O UNIVERSO DIGITAL: A CONTEXTURA DA NECESSIDADE HUMANA

Em momento ápice de desenvolvimento voltado à incorporação de tecnologia digital ao dia a dia, pode parecer surpresa a decisão da Suécia, um dos países de melhor desempenho educacional e tecnológico do mundo, de suspender o uso de aparelhos e plataformas digitais nas escolas. "De volta aos livros impressos em papel", determinaram os comitês educacionais.

Neste sentido, a neurocientista norueguesa doutora Audrey Van der Meer alerta sobre a urgência de pesquisas que atestem os efeitos da exposição do cérebro humano  a tecnologias digitais, no que se refere a aprendizagem, concentração e criatividade, uma vez que a observação de resultados nos últimos anos apontou para um declínio cognitivo e motor em decorrência da adoção de material digital. 

Uppsala and London em 2022 comprovaram que o uso de telas por crianças  já  acarreta redução do desenvolvimento comunicativo e das habilidades motoras finas. Redução do uso das mãos e dos dedos em atividades é um dos fatores mais destacados por estudiosos. E à medida que a idade avança, notam-se as perdas progressivas de visão, de coordenação motora, de linguagem e de aprendizagem. 

Segundo a professora Sandra Scapin, Pedagoga e Especialista em Docência do Ensino Superior pela PUC-SP, pesquisas mostram que a leitura e  escrita em material impresso são essenciais para o desenvolvimento da capacidade de compreensão, fixação e análise crítica em prol da aprendizagem e do desenvolvimento cognitivo. Segundo a professora,  “a aprendizagem em papel é mais eficaz que a digital, principalmente na compreensão profunda de conceitos e na retenção de conhecimentos”. 

Os fatos vêm mostrando que a leitura e a aprendizagem via digital não superam um nível apenas superficial de conhecimento.

Embora alguns defensores insistam em alegar que o livro digital é de fácil manuseio, prático e até mais barato, a superioridade do papel aparece muito mais evidente na decodificação de conteúdos mais complexos. 

Abrir um livro físico, manuseá-lo, virar páginas, sublinhar partes, fazer anotações, são atividades que estimulam áreas diversas do cérebro ligadas aos sentidos ( tato, olfato, visão); movimentos motores de mãos, braços, cabeça; estimulando mais sinapses, e conexões neuro-motoras-sensoriais-cognitivas. 

O livro é uma das maiores revoluções intelectuais do homem desde a descoberta da Epopeia de Gilgamesh e escrito em sumério-akkadiano na Mesopotâmia. Em 1440, Gutemberg criou a imprensa,  impactando a vida das pessoas socialmente através do conhecimento (Burke). O livro tornar-se-ia um dos pilares no Renascimento Cultural,  assim como a Imprensa Régia em 1808 o nosso Nascimento. Construímos  a nossa própria história da humanidade e da literatura graças aos registros impressos. Por outro lado, quantos arquivos já foram perdidos desde o fim do século XX por mudanças rápidas nos meios digitais de armazenamento? Disquetes, CDs, DVD e outras mídias que em pouquíssimos anos se tornam obsoletas, sem qualquer importância dada ao conteúdo ali guardado.  

"Como é belo um livro, que foi pensado para ser tomado nas mãos, até na cama, até num barco, até onde não existam tomadas elétricas, até onde e quando qualquer bateria se descarregou. Suporta marcadores e cantos dobrados, e pode ser derrubado no chão ou abandonado sobre peito ou joelhos quando caímos no sono”, dito pelo polímata e apologista de livros, defende Umberto Eco. 

Nesse primeiro quartel do século XXI, a cruzada é contra o monopólio na venda de livros digitais. Durante a FLIP em 2024, a preocupação tomou conta dos escritores e editoras.  O escritor catalão Jorge Carrión apresenta a ameaça de toda a cadeia do livro diante de monopólios de desconto abaixo das livrarias,  comprometendo escritores, editoras e livreiros. Como se não bastasse,  a IA (Inteligência Artificial) coloca em risco a ética na escrita,  livros publicados sem um autor intelectual. a IN (Inteligência Natural) é o que define o existencialismo sartreano. Umberto Eco e Jean- Claude Carrière disseram, não contem com o fim do livro, mas ao mesmo tempo, lembro-me de um livro escrito por Tzvetan Todorov "A literatura está em perigo?" A pergunta é pertinente, mesmo que seja uma pergunta retórica, mas é preocupante. Os livros já foram queimados (Ovenden), censurados e muitos continuarão na mira dos censores ( Darnton). Essa guerra é histórica e atemporal.

Vivenciamos apenas mais um capítulo dela. 

Carmem Teresa do Nascimento Elias
Djalma Augusto dos Santos Neto

 

Carmem Teresa Elias, docente, pesquisadora e palestrante, pós-graduada em Letras. Escritora, artista plástica, autora de 12 livros e inúmeros artigos acadêmicos. Diretora cultural da União Brasileira de Escritores RJ. 

Djalma Augusto dos Santos Mello (Guto Mello), escritor,  historiador,  membro do Pen Clube,  UBE-RJ e Academia Fluminense de Letras.

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Obra de Ruth Rocha será exposta pela primeira vez na Feira do Livro de Frankfurt

Aos 93 anos, Ruth Rocha, com mais de 50 anos de carreira, 200 livros publicados, 40 milhões de exemplares vendidos e traduções para mais de 25 idiomas, maior autora brasileira de literatura infantil inicia novo momento de internacionalização.

Ruth Rocha, a mais consagrada escritora de literatura infantil brasileira, celebra um novo marco em sua carreira. Pela primeira vez, sua obra terá um espaço especial na Feira do Livro de Frankfurt, o maior evento literário do mundo, que acontece de 16 a 20 de outubro de 2024. O espaço dedicado à autora faz parte de uma estratégia coordenada por sua família para expandir o impacto de sua produção no mercado global. 

Com mais de 50 anos de carreira, Ruth acumula 200 livros publicados, 40 milhões de exemplares vendidos e suas obras foram traduzidas para mais de 25 idiomas. Entre seus títulos mais conhecidos estão "Marcelo, Marmelo, Martelo", "O Reizinho Mandão", "O menino que aprendeu a ver" e “Palavras muitas palavras”, que atravessaram gerações e são amplamente adotados em escolas brasileiras.

Este novo momento na carreira internacional da autora surge após um ano de grandes realizações. Ruth Rocha acaba de renovar o contrato de exclusividade mais 15 anos com a editora Salamandra, do grupo espanhol Santillana. Além disso, lançou a Coleção Comecinho, com obras inspiradas em seus netos Miguel e Pedro, publicadas pela editora Global, e acaba de anunciar uma parceria com o autor de quadrinhos brasileiro Mauricio de Sousa. Em 2024, Ruth também viu seu clássico "Marcelo, Marmelo, Martelo" ser publicado em Portugal e nos Estados Unidos. O objetivo agora é aumentar a visibilidade de suas obras em novos territórios. 

Mariana Rocha, filha da autora e gestora de sua obra, destaca a relevância de Ruth na transformação da literatura infantil brasileira: "Por meio de suas obras, Ruth Rocha não apenas cativou milhões de leitores ao longo dos anos, mas também foi uma figura central na transformação da literatura infantil brasileira. A presença de Ruth na Feira de Frankfurt reflete a vitalidade contínua de sua obra. Este é um novo capítulo de seu legado", afirma.

Ruth Rocha já foi laureada com oito Prêmios Jabuti, a mais prestigiada premiação literária do Brasil, e foi incluída na Lista de Honra do Prêmio Hans Christian Andersen, um dos maiores reconhecimentos mundiais da literatura infantil. Além disso, Ruth é membro da Academia Paulista de Letras, foi condecorada com a Comenda da Ordem do Mérito Cultural e também com a “United States Board on Books for Young People”, da Biblioteca Pública de Nova Iorque. 

O impacto da obra de Ruth Rocha vai além de números e prêmios. Seus livros permanecem atuais ao abordar temas como sustentabilidade, direitos humanos e liberdade de expressão, sendo um recurso essencial para educadores que os utilizam para discutir questões contemporâneas.  

Mais informações:

Danthi Comunicação
Ana Paula Fonseca - +55 11 98696-7212
anapaula@danthi.com.br

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CLAUDIA SCHROEDER LANÇA “GATOS FALANDO ALEMÃO”, COM POEMAS SOBRE A VERDADE DO COTIDIANO

Translúcidos, os versos de Claudia Schroeder atraem como uma aurora boreal. A cada página, o espanto vai se tornando mais e mais sofisticado. Era sobre camas, cozinhas e quintais que se falava, então, de repente, irrompe a poesia e o céu muda de cor. Um assombro que encanta.” - Martha Medeiros.

Claudia Schroeder está com novo livro, “Gatos falando alemão”, o quarto de sua carreira. A autora reuniu 51 poemas que falam do cotidiano, mas o erotismo continua presente, sempre de forma direta, sem rodeios, mostrando os tantos lados das questões humanas. Estão lá temas como a maternidade, a angústia, a felicidade. Os poemas são numerados e o título do livro vem de um dos textos, que conta a história de uma mãe manipulada pela filha. 

“As coisas dançam no escuro
Não precisam de música
(a morte afia as unhas na beira do sofá)” 

(Poema #1) 

Com uma produção editorial constante e incentivada pelo amigo escritor Pedro Gonzaga - que assina a apresentação -, ela reuniu alguns textos e enviou para o edital da Isto Edições, que já conhecia o seu trabalho e decidiu lançar a obra tendo Claudia como autora convidada.  Além de Pedro, o livro conta também com um texto da escritora Martha Medeiros na quarta capa.

Os 51 poemas aqui compilados têm a capacidade de ser um antídoto contra o aborrecimento, contra as certezas cansadas de um tempo cansado de certezas. Lidos em seu conjunto, com o vigor de uma voz que se recarrega a cada verso, saímos com a impressão de que a poeta nos levou a um novo lugar, a uma nova experiência sobre o que julgávamos conhecer.  Mais felinos, mais poliglotas, e, ao mesmo tempo, mais acordados para a carnalidade que nos faz sentir”  - Pedro Gonzaga, escritor e tradutor

A escritora vem se destacando no meio literário e chamando a atenção de outros artistas. Quando lançou “As partes nuas” (2021), ela teve alguns de seus poemas recitados por Lázaro Ramos, Ana Beatriz Nogueira, Pedro Bial e Lília Cabral, entre outros em vídeo-poemas. No ano seguinte, com “As línguas são para outras coisas”, contou com a cantora Marina Lima que escreveu a orelha do livro e foi à Porto Alegre participar de um evento, especialmente para comentar sobre a obra. Em 2023 ela foi contemplada no Prêmio Carolina Maria de Jesus, criado pelo Ministério da Cultura, com a obra inédita “Dentro da roupa, um corpo”. No mesmo ano, criou o podcast/videocast "Eles olham pra elas", onde discute machismo e equidade de gênero. 

Sobre a autora 

Claudia Schroeder nasceu em 1973, em Santo Ângelo, Rio Grande do Sul. Estrategista criativa, cria conversas e palestras sobre temas femininos abordados em sua literatura. A autora foi premiada com o 2º lugar no Concurso Nacional de Poesia Helena Kolody com o poema “Jantar”, que acabou sendo publicado na coletânea portuguesa “A Poesia é para Comer” (editora Babel), ao lado de nomes como Hilda Hilst e Chico Buarque de Holanda.

Ao todo, Claudia tem três livros publicados: “Leia-me toda” (Dublinense, 2010) - que conquistou o terceiro lugar no Prêmio Biblioteca Nacional e, por ter a capa em braille, chegou a ser finalista do Prêmio Açorianos de Literatura -, “As partes nuas” (Francisco Alves, 2021) - finalista do Prêmio Ages e Academia Rio-Grandenses de Letras -; e “As línguas são para outras coisas” (Taverna, 2022). 

Sobre a Editora 

A Isto Edições é uma editora independente de Porto Alegre, criada em 2021 com a ideia de publicar somente livros de poesia, tanto brasileira quanto estrangeira, com destaque para autores contemporâneos e livros de poetas de reconhecimento mundial inéditos no país. Nesses três anos vem publicando diversos autores estreantes, assim como grandes nomes da poesia internacional, incluindo poetas ganhadores do Nobel e novos destaques da poesia contemporânea com traduções exclusivas.


GATOS FALANDO ALEMÃO
Claudia Schroeder
Isto Edições
80 páginas
Preço de Capa: R$ 43,00

Vendas 

MAIS INFORMAÇÕES

Assessoria de Imprensa - Armazém Comunicação
Christina Martins - 21.98128-6104 
christinamartins1@gmail.com 
Andrea Tenório - (21) 99985-0120 


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