Biblioteca Nacional comemora os 150 anos da imigração italiana no Brasil

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), celebra os 150 da imigração italiana no Brasil, iniciada na grande leva de 1874. As ações da instituição incluem o lançamento de dossiê digital sobre a imprensa italiana escrita e publicada no Brasil e a iluminação da fachada da Biblioteca Nacional, no Centro do Rio, com as cores da bandeira da Itália.

A iluminação especial foi inaugurada na quinta-feira (4) e acionada de modo remoto da Itália pela princesa Elettra Marconi – filha de Guglielmo Marconi, físico e inventor italiano, tido como o criador da telegrafia sem fio, e que acendeu as luzes do Cristo Redentor diretamente de Roma, em 1931, por meio de um impulso elétrico que atravessou o Oceano Atlântico. Elettra Marconi acionou as luzes na fachada da Biblioteca Nacional diretamente de sua residência em Roma - na mesma sala em que Marconi acionou a iluminação do Cristo - onde estava acompanhada pelo embaixador brasileiro, Renato Mosca de Souza. 

Eu adoro o Brasil, as belezas naturais e as pessoas. Falo sempre da humanidade dos brasileiros, me sinto com eles como se estivesse em família. Tenho sempre a esperança de retornar ao Brasil. Falo para que todos conheçam o Brasil, o país mais belo da América do Sul”, afirmou a princesa Elettra Marconi.

Estamos emocionados, porque a princesa Elettra é uma referência dessa amizade entre o Brasil e a Itália, tanto cultivada e tão importante para as nossas culturas. Uma família para qual a humanidade deve prestar reverência e reconhecimento pelas grandes contribuições que nos legaram”, afirmou o embaixador Renato Mosca de Souza.

Clique aqui para conferir o vídeo

Dossiê 

A FBN lançou nesta sexta-feira (5) o dossiê digital 150 da imigração italiana nos periódicos, disponível na BNDigital. O dossiê inclui artigos de pesquisadores da instituição sobre a imigração italiana no Brasil, a origem da imprensa italiana no país e uma listagem completa dos jornais em italiano produzidos aqui – ao todo 90 títulos, dos quais 42 estão disponíveis para consulta em formato digital – entre outros conteúdos. 

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil  

Outras informações
Nathalia Neves
(61) 98354-4841
 imprensa.minc@cultura.gov.br

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O PEIXE FORA DA ÁGUA, romance de Marlene Caminhoto dia 17 de agosto no Coco Bambu JK

O Romance “O Peixe fora da água”, selo da Scortecci Editora, da escritora e artista plástica Marlene Caminhoto, será lançado no dia 17 de agosto de 2024, sábado, das 18 às 21 horas, no restaurante Coco Bambu JK, em São Paulo.

O Peixe fora da água, uma comovente história de amor, de dor e conscientização sobre valores, de Mateus, jovem ingênuo, que cresceu num lugarejo, no norte do país e que tinha uma namorada humilde, Giulia e um sonho, abandonou a namorada e se mudou para São Paulo buscando esse sonho, na época do governo militar, final dos anos 1960 e começo de 1970 e transitou por diversos círculos sociais e culturais, por décadas, sempre desajustado, como um peixe fora da água, mas obstinado em seu sonho.

Conhece e vive no submundo das ruas, por sofrer roubo na chegada, mas não quis contar a família, com quem corta o relacionamento por orgulho vivendo pobre e invisível, sofrendo vários golpes de aproveitadores, entra em desastradas experiências com situações engraçadas, comoventes, ou tristes, entre mendigos, universitários, subversivos ou pessoas transitórias. Conhece uma empresária milionária e problemática, Zaza, investe nele, que volta a estudar e os saberes o transformam em outro homem e seu sonho sofre uma inesperada reviravolta!

Marlene Caminhoto nos conta essa história prendendo o leitor, com linguagem literária culta, sensual e lírica. Com linguagem fluída de uma verdadeira escritora descreve toda a metamorfose do personagem, que volta em busca da família e de sua amada Giulia, mas esse retorno tem um final surpreendente. Vale a leitura!


SOBRE A AUTORA

Marlene Caminhoto é bacharela em Desenho, História da Arte e Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Fez Escola de Arte Dramática da USP. Formou-se em Direito com ênfase em Mercado de Capitais pela FMU. Apresentou “A ópera no asfalto”, dissertação de mestrado no Instituto de Arte da Unesp sobre escolas de samba, em que demonstra que o samba paulistano é mais agitado do que o carioca. Cursou mestrado em Educação na Uninove e apresentou proposta de criação de espaços culturais em todas as universidades, em atendimento à Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Criou diversos calendários com seus desenhos em bico de pena ou pastel seco, com destaque ao calendário oficial dos 450 anos de São Paulo e o das personalidades brasileiras do século XX. É escritora, jornalista, artista plástica, cineasta, atriz e diretora de cinema e teatro, produtora de cinema, roteirista, articulista política, oradora, declamadora, teatróloga, palestrante, ativista cultural, poetisa, diretora de Museu Histórico e Pedagógico, professora e diretora universitária, mãe de três filhos e avó de seis netas. Recebeu inúmeros prêmios em todas as áreas de atuação. Trabalhou e criou diversos jornais e revistas, colaborou em vários órgãos de comunicação e imprensa e tem obras e homenagens até em Portugal. É membro da Academia Botucatuense de Letras e da União Brasileira de Escritores. Participou como membro de júri em concursos de literatura e artes visuais. Recebeu homenagens de várias Câmaras Municipais. Possui inúmeras obras ainda inéditas em literatura e roteiros de cinema e teatro. Atuou sempre pela divulgação da cultura e das artes, incentivando-as e promovendo-as por vários meios.


LANÇAMENTO EM SÃO PAULO

Dia 17 de agosto de 2024, sábado, das 18h às 21h.
Local: Coco Bambu JK
Av. Antônio Joaquim de Moura Andrade, 737
Vila Nova Conceição, São Paulo - SP,  CEP 04507-000
Telefone: (11) 3051-5255

SERVIÇO

O PEIXE FORA DA ÁGUA
Marlene Caminhoto
ISBN 978-85-366-6769-0
Scortecci Editora - Ficção - Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2024 - 260 páginas.


A obra pode ser adquirida nas lojas na Internet: Livraria Scortecci, Amazon, Livraria do Mercado, Magalu e Estante Virtual.

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Obra "Hackeando o Modus Operandi, A Transformação é Cultural" traduz a evolução do mundo digital e o papel das pessoas

São Paulo, 17 de junho de 2024 – Estudo divulgado pela Association for Talent Development (ATD) comprova: empresas que investem em programas de treinamento para colaboradores registram progresso de até 218% na produtividade e nos resultados dos seus times. E os índices favoráveis vão além, com a apuração de 24% de aumento na receita em relação às empresas que reduzem ou cortam investimentos na qualificação de suas equipes.  

Em um cenário onde a busca pela excelência é constante, Gustavo Zobaran acaba de lançar o livro "Hackeando o Modus Operandi, A Transformação é Cultural". Terceira obra literária do especialista em transformação de empresas, o título é publicado pela Scortecci Editora. 

Reuni neste livro experiências e aprendizados adquiridos ao longo nos mais de 20 anos de carreira, atuando como empreendedor de uma das primeiras lojas virtuais no Brasil, em empresas tradicionais de grande porte como Caixa Seguradora e Porto Seguro e em startups como Youse, Ciclic e Kakau”, explica o autor, Gustavo Zobaran

Com objetivo de transformar a cultura corporativa e impulsionar equipes para o sucesso, o livro é voltado para profissionais de Negócios, Inovação, Transformação Digital, Gestão, Recursos Humanos e Marketing. A obra se destaca ao abordar temas fundamentais para o desenvolvimento e a integração eficaz das equipes e mostra caminhos para revolucionar a sua performance, inovando em mercados tradicionais. 

Hackeando o Modus Operandi, A Transformação é Cultural” é instigante, um convite para embarcar em uma viagem de autodescoberta e reprogramação. Com uma narrativa clara e prática, os capítulos são elucidativos e exploram os pilares da mudança, capacitando na utilização de ferramentas que levam a atuar como um agente transformador. Baseada em uma palestra criada por Zobaran há 10 anos e assistida por mais de 15 mil pessoas, a obra e leva o leitor a repensar a carreira e os passos a dar nela, inspirando uma transformação pessoal e profissional. Além disso, o autor compartilha não apenas teorias, mas experiências vividas, erros, acertos e aprendizados que podem auxiliar na jornada de transformação. 

Com base em insights valiosos sobre empreendedorismo e inovação, o livro guia desde a concepção de ideias até a sua concretização, mostrando erros e acertos que a pessoa pode ter. Através de estratégias inovadoras, o leitor "hackeará" seus padrões arraigados e libertará seu potencial máximo. 

Ao concluir a leitura, os profissionais estarão munidos de ferramentas práticas para otimizar processos e enfrentar desafios, destacando-se sem medo diante das mudanças do mercado. 

Hackeando o Modus Operandi, A Transformação é Cultural” está disponível para aquisição no site da editora Scortecci

Participação na Bienal do Livro 2024 – Gustavo Zobaran estará presente na Bienal do Livro de 2024 (de 6 a 15 de setembro, no Anhembi, São Paulo), que acontecerá em setembro em São Paulo, convidado pela Scortecci (Estande A-57) para uma sessão de autógrafos. Esta é uma excelente oportunidade para os leitores conhecerem o autor e discutirem ideias sobre transformação e inovação no ambiente de trabalho.

Sobre Gustavo Zobaran

É autor do livro Hackeando O Modus Operandi, executivo e consultor com mais de duas décadas de carreira, destacando-se na vanguarda da inovação e estratégia digital, especializando-se em impulsionar o crescimento e a transformação estratégica em diversas empresas. Suas competências abrangem gestão executiva, marketing, comunicação, branding, relações públicas, comercial, e-commerce e design organizacional. Reconhecido pelo Prêmio Digitalks 2020, Zobaran liderou projetos transformadores e construiu marcas de destaque, como a Youse. Na Porto, impulsionou a área de growth e transformação digital, elevando estratégias de marketing, growth e conteúdo. Como CMO e CEO da Ciclic, abraçou desafios da InsurTech. Atualmente possui a consultoria ZN Negócios, é CMO as a Service do Grupo Kakau e CEO da Vencorr, uma corretora focada no mercado agrícola e de construção dedicando-se a potencializar as empresas no cenário digital por meio do crescimento sustentável e inovação prática.  


HACKEANDO O MODUS OPERANDI

Gustavo Zobaran
ISBN 978-85-366-6683-9
Scortecci Editora
Empreendedorismo
Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2024 - 128 páginas
R$45,00

MAIS INFORMAÇÕES
Eliane Tanaka
elianetanaka@conectecomunicacao.com.br
Telefone: (11) 3501-2792
Whatsapp: (11) 98233-3469 

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DELÍRIO DO NADA de MARTHA DE HOLLANDA / Organização: Beatriz Scortecci

Delírio do Nada é um livro de poesias da sufragista pernambucana Martha de Hollanda (1903 - 1950), cuja primeira edição foi publicada em 1930. Martha, além de ter sido uma mulher combatente pela causa do voto feminino e outras pautas sociais, deixou esse pequeno grande tesouro poético, disponibilizado agora em novo formato, pela primeira vez em 94 anos.

Esta edição de Delírio do Nada, publicada pela Scortecci Editora, inaugura a Coleção Myosotis, dando um novo fôlego e substância aos 17 poemas que compõem a obra.

"Martha, uma das três pioneiras na luta pelo voto das mulheres em Pernambuco, esteve sempre voltada ao futuro e, hoje, somos nós que fazemos o movimento de nos voltarmos ao passado para celebrar a sua literatura", Beatriz Scortecci.

Delírio do Nada é uma poesia de vísceras que faz estourar cada molécula do mundo - desde as que são abocanhadas pelos vermes até fugidias na enormidade incandescente das estrelas - e nos surpreende com a vitalidade que há na finitude da matéria. Hábil em reflexões e também paixões, a poesia de Martha nesta versão atual conta com ilustrações da época especialmente selecionadas pela organizadora da obra, Beatriz Scortecci.

SOBRE A AUTORA

A poeta e jornalista Martha de Hollanda (1903 -1950) foi uma importante sufragista, que juntamente com Celina Nigro e Edwiges de Sá Pereira, forma o trio de pioneiras na luta pelo direito ao voto feminino em Pernambuco. Natural de Vitória de Santo Antão/PE, Martha de Hollanda, filha de uma prestigiada família da região, foi a primeira mulher a obter um título eleitoral em seu estado, em 1928, por via judicial, cassado logo em seguida, por meio de recurso. Aos 28 anos de idade, em 1931, fundou e presidiu a Cruzada Feminista Brasileira, na luta pelo acesso da mulher à política. Culta e versada em várias áreas da cultura e do conhecimento, Martha foi casada com o poeta e historiador José Teixeira de Albuquerque e a casa onde moravam, no Recife, foi palco de inúmeros e concorridos eventos literários, sociais e políticos.

SOBRE A ORGANIZADORA DA OBRA

Beatriz Scortecci tem 24 anos, é natural do Rio de Janeiro, com família no Ceará e em São Paulo, leitora assídua e desde que se entende por gente defende as pautas feministas. É Bacharel em Letras/ Português pela UNESA e está concluindo o curso de Licenciatura em Letras/Literaturas em Língua Portuguesa na UFRJ. Cursa pós-graduação em Tradução Inglês/Português na Universidade Cândido Mendes e possuí no currículo vários cursos de formação na área editorial, como Preparação e Revisão de Texto - NESPE, Copywriting - EBAC e Produção Editorial - LabPub. Atua profissionalmente como revisora, redatora e preparadora de texto freelancer desde 2019.

Mais informações: @colecaomyosotis


DELÍRIO DO NADA
Martha de Hollanda
Organização: Beatriz Scortecci / @beatriz_scortecci
Scortecci Editora / ISBN 978-85-366-6765-2
Poesia - Formato 14 x 20,7 cm - 1ª edição - 2024 - 132 páginas

R$ 50,00


A obra está à venda nas seguintes plataformas na Internet:
 Livraria Scortecci, Amazon, Livraria do Mercado, Magalu, Estante Virtual e Martins Fontes Paulista ou através das distribuidoras: Inovação e Disal.

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Impacto da Reforma Tributária no setor, Lei Cortez e Aplicação de Inteligência Artificial foram temas do 3º Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos

Evento realizado em Atibaia, SP, contou com mais de 430 participantes, palestrantes e representantes das principais entidades da cadeia do livro. A terceira edição do Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos, realizado em Atibaia, São Paulo, encerrou sua programação nesta sexta-feira, 7 de junho.

O evento "Livro é o que nos une", organizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), abordou os principais temas do setor editorial, como a regulamentação da reforma tributária, a Lei Cortez, a aplicação de Inteligência Artificial na produção editorial e oportunidades para autores independentes, entre outros assuntos. Durante os três dias de evento, participaram 433 pessoas, um aumento de 28,5% em relação a 2023. Foram 21 expositores e 31 patrocinadores, oferecendo uma programação com mais de 20 mesas e palestras. 

Na quinta-feira, 6 de junho, Adriano Vieira, Gerente Tributário da Cogna Educação, apresentou as principais mudanças da reforma tributária para o setor do livro, com a participação de Fernanda Garcia, Diretora Executiva da CBL. Vieira destacou que a reforma propõe a substituição de diversos tributos sobre consumo (ISSQN, ICMS, IPI, PIS e COFINS) pela CBS, IBS e IS, o que pode resultar em um aumento significativo nos custos da cadeia do livro. “Teremos um aumento médio de 16% na produção do livro”, explicou. 

Fernanda Garcia complementou: “Agora o trabalho será junto ao parlamento. A CBL, juntamente com as entidades Abrelivros, Abraspe e SNEL, tem um grupo de trabalho dedicado a este assunto. Há um entendimento de que o livro não pode ficar mais caro, e trabalharemos para que isso não aconteça.” 

Outro destaque foi a discussão sobre a Lei Cortez, com a participação de Guido Cervetti, Gerente Comercial da Big Sur, e mediação de Alexandre Martins Fontes, Presidente da ANL. Cervetti enfatizou a importância da lei que equipara o preço do livro na Argentina, destacando que a legislação fortaleceu o setor livreiro durante a pandemia e evitou o fechamento de livrarias independentes. “Sem livrarias, não há editores; sem editores, não há escritores. Precisamos formar mais leitores e ter mais bibliotecas públicas,” afirmou Cervetti. Os participantes debateram as diferenças entre os países que adotam leis e regras para organizar a prática de descontos por parte das editoras e livrarias. 

O painel “Autores Independentes: Um Mercado de Oportunidades para o Setor Editorial” contou com Daniel Pinsky, fundador da Editora Labrador; Luciana Soares, fundadora e CEO da Aziza Editora; Lucy Miguel, líder de Kindle Direct Publishing (KDP) da Amazon Brazil; e mediação de Lilian Cardoso, fundadora da LC Agência de Comunicação. Pinsky recomendou que autores independentes submetam seus originais às editoras e participem de concursos. Soares destacou a importância de as editoras entenderem os mercados específicos e os públicos diversos. Miguel ressaltou a necessidade de entender o público para melhor organizar os gastos de publicação. 

A distribuição também foi um tema central, com Luciana Borges, Líder Comercial no Grupo Companhia das Letras; Rodrigo Belinski Borges, Gerente Comercial da HarperCollins Brasil; e Simei Junior, Head de PoD da Bookwire, discutindo estratégias para descentralização e novas oportunidades de mercado, com mediação de Claudia Machado, Gerente de Marketing na Catavento. Os palestrantes enfatizaram a importância de estar presente em bibliotecas físicas e digitais, além de explorar novos canais de distribuição. 

Gerson Ramos destacou a necessidade de garantir representatividade nas mesas de discussão, enquanto Hubert Alquéres falou sobre a importância de conhecer novas tecnologias e novos profissionais no mercado. Discussões sobre acessibilidade e o papel fundamental do livro impresso também foram abordadas. 

Nesta sexta-feira, 7 de junho, último dia de programação do Encontro, a mesa “ESG: Práticas Reais para o Mercado Editorial” contou com as participações de Flávia Bravin, Sócia da Cogna Educação; Gerson Ramos, Diretor Comercial da Editora Planeta do Brasil; Viviane Lima, Gerente Comercial da Suzano Papel e Celulose; e mediação de Vanessa Pinsky, Especialista em Sustentabilidade ESG. Durante o painel, Flávia destacou a importância de estimular o hábito da leitura dentro da equipe das empresas como uma ação de sustentabilidade. “Cada vez que incentivamos a leitura, estamos promovendo letramento e sustentabilidade. Na Cogna, estabelecemos metas para impactar 150 mil professores em sua formação, o que é benéfico tanto para a educação pública quanto para nós. Metas claras ajudam a direcionar nossos esforços,” afirmou Flávia Bravin. 

No painel “Inteligência Artificial e seus Impactos Práticos no Setor Editorial: O que Mudou no Dia-a-Dia do Seu Trabalho?”, participaram André Palme, Sócio e CMCO do Skeelo e Coordenador da Comissão de Inovação e Tecnologia da CBL; Camila Cabete, Head de Conteúdo e Sócia na Árvore e Membro da Comissão de Inovação e Tecnologia da CBL; Ricardo Costa, CEO da MVB América Latina; e mediação de Fábio Uehara, Diretor Editorial da Tocalivros e Agente Comercial da Tocacast. 

Camila Cabete compartilhou sua experiência com o uso de IA: “Gosto de treinar o ChatGPT com meu estilo de escrita. Tudo depende do seu prompt. Você precisa aprender a se expressar para tirar o melhor da plataforma que está usando. O produto humano será muito mais valorizado. Precisamos discutir a questão dos direitos autorais e garantir uma regulamentação adequada.” André Palme comentou sobre as expectativas em relação à IA: “Queremos que a inteligência artificial faça tudo por nós, mas precisamos sempre avaliar os conteúdos. É uma ferramenta para nos ajudar, para economizar tempo, mas não substitui a criatividade humana. Essa fagulha de insight e avaliação, a ferramenta nunca vai ter.” 

Ricardo Costa destacou a importância da interação humana no processo de produção: “A produção é humana, e a IA é uma ferramenta que utilizamos para ganhar tempo, da revisão até a entrega do produto final. Não vejo a IA produzindo algo criativo por si só, mas ainda acho que está longe de atingir esse ponto.”

Na mesa que abordou “Drupa 2024: As Novidades e Tecnologias na Maior Feira da Indústria Gráfica”, participaram Diego Drumond, da Faro Editorial e Drummond Livraria; Reginaldo Damasceno, Diretor da ABIGRAF e Diretor de Produção Gráfica da FTD Gráfica e Logística; Wellington Rehder, Diretor da ABIGRAF e CEO da Viena Gráfica e Editora; Fábio Gabriel, da Leograf e vice-presidente da Abigraf, Regional são Paulo, mediação de João Scortecci, Presidente do Grupo Editorial Scortecci e Presidente da Abigraf, Regional São Paulo. 

Para João Scortecci, o mercado está passando por um momento de fortalecimento do livro impresso: “Sentimos que o livro impresso está tendo um retorno forte e tem vida longa.” 

As tendências apresentadas na Drupa deste ano mostraram novas tecnologias, novos profissionais e novas profissões. “As gráficas do Brasil já estão se adaptando a essas novidades, e o investimento em departamentos de criação e equipamentos de produção é essencial. O grande destaque da Drupa foi o avanço dos softwares, que estão revolucionando a produção gráfica”, disse Scortecci.

Diego Drumond complementa: “A Drupa deste ano apresentou possibilidades para a indústria. Observamos uma consolidação na impressão digital, com maior qualidade e velocidade. Automação permite a produção de livros mais customizados, democratizando o mercado com acesso e possibilidades para todos.

Assessoria de Imprensa

Danthi Comunicação Integrada
Ana Paula Fonseca - (11) 98696-7212 ou anapaula@danthi.com.br

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“PARATY & ILHA GRANDE - Cultura e Biodiversidade”

Publicação é a primeira depois que a região se tornou Patrimônio Mundial e vai contar com três lançamentos: dia 31/5 em Paraty, dia 1/6 em Angra e dia 2/6 no Rio de Janeiro. Paraty e Ilha Grande sempre estiveram ligadas, desde o início dos seus povoamentos e foram marcadas pela coexistência orgânica entre cultura e natureza. São tão unidas que, durante a campanha para transformar a região em Patrimônio Mundial, o próprio Centro do Patrimônio Mundial da Unesco decidiu que era importante integrar a Ilha Grande, mesmo ela fazendo parte do município vizinho, Angra dos Reis. Um pouco da história destes dois paraísos está reunida no livro “Paraty & Ilha Grande – cultura e biodiversidade”, da Quereres Edições, com edição bilíngue.

O lançamento vai contar com três dias de autógrafos, que começa em Paraty, no dia 31 de maio, sexta-feira, a partir das 19h na Livraria das Marés. No dia seguinte, 1º de junho, é a vez de Angra dos Reis, onde o evento acontece na Casa de Cultura Poeta Brasil dos Reis, às 16h. E no dia 2 de junho, domingo, é a vez do Rio de Janeiro, a partir das 17h, na Blooks Livraria.

A obra começou a ser produzida durante a pandemia, depois de Paraty e Ilha Grande terem sido reconhecidas Patrimônio Mundial, em 2019. Escrito pelos arquitetos Andrey Schlee, seu filho, Andrey de Aspiazu e pela jornalista Maura Campanili, com organização de Luiz Prado. O projeto tem o patrocínio da Enel Distribuição Rio, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

O título do livro faz referência aos fatores que ajudaram a região a ser reconhecida como Patrimônio Mundial, por conta do exemplo de interação humana com o meio ambiente. Trata-se do primeiro bem brasileiro inscrito na categoria de sítio misto, ou seja, de uma cultura territorial que vai do Rio de Janeiro ao norte de São Paulo, abrangendo áreas e ativos que integram o patrimônio natural e cultural da região. Ao todo, o território abrange quase 149 mil hectares, e o centro histórico se cerca de quatro áreas de conservação ambiental: o Parque Nacional da Serra da Bocaina, o Parque Estadual da Ilha Grande, a Reserva Biológica Estadual da Praia do Sul e a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu. Sua área de entorno, com mais de 407 mil hectares, possui 187 ilhas, grande parte coberta de vegetação primária, onde também salta aos olhos rica diversidade marinha.

O livro tem como diferencial a participação de 19 fotógrafos, todos moradores da região, que deram ao projeto sua visão local. São eles: Angelita P. Rodrigues, Ary Amarante, Augusto Froelich, Bruno Leão, Eliana Gomes Soares, Enrico Marrone, Guido Nietmann, Roberta Pisco, Guilherme Lessa, Gustavo Pedro, Herbert Serafim de Freitas, João Marcos Rosa, José Milton Serafim, Joseph Arena, Marcus Prado, Mariana Vergara, Miguel Ângelo, Ricardo Gaspar e Oscar Liberal. O resultado é um passeio por praias paradisíacas, detalhes arquitetônicos e uma grande exibição de fauna e flora, além das festas tradicionais da região e a cultura dos seus povos.

Ao longo de suas 260 páginas, “Paraty & Ilha Grande – cultura e biodiversidade” apresenta mais de 300 fotos, que se dividem em 10 capítulos, com destaque para temas como Tesouros da Biodiversidade, Patrimônio Natural e Cultural Inestimável, Áreas de Conservação Ambiental e Arquitetura Colonial. Em "Fases, períodos e momentos", os autores mostram a ocupação da região e a importância do Porto de Paraty no ciclo do ouro. Uma das curiosidades da obra são as pinturas que o artista francês Jean-Baptiste Debret fez da região durante sua única passagem pelo Rio de Janeiro, em 1827.

- Nossa proposta sempre foi contar a história de Paraty sem o ranço do historiador, falar da

arquitetura da cidade, sem a pegada do arquiteto. Não ficamos restritos apenas às belezas naturais,

mas também mostramos as comunidades que habitam ali e que fazem Paraty e Ilha Grande serem o

que são. - afirma Andrey.

O livro também reserva espaço para falar das comunidades tradicionais e a transformação que a região sofreu através dos tempos. A Região da Costa Verde fluminense abriga atualmente duas terras indígenas das etnias guarani e pataxó, dois territórios quilombolas e 33 comunidades caiçaras, além de inúmeras comunidades rurais. Apesar de suas características singulares, todas têm em comum uma forte relação com a natureza, vivendo da pesca artesanal, do manejo sustentável das espécies e da agricultura familiar.

O projeto tem como complemento ações educativas, como palestras e um manual destinado a professores, para ser trabalhado em sala de aula. O objetivo é, com isso, ampliar o entendimento sobre a preservação e a sustentabilidade do território e sua importância para o desenvolvimento da região. Também será lançado um jogo para estudantes, inspirado no conteúdo do livro. "O livro é uma celebração a este lugar, que é patrimônio cultural do mundo e a editora mais uma vez cumpre a sua missão de produzir conteúdos que promovam a diversidade da cultura brasileira", conclui Luiz Prado.

Sobre os autores:

Andrey Schlee - Arquiteto e urbanista, atua principalmente com a preservação do patrimônio

cultural. Publicou diversos livros e artigos sobre arquitetura e urbanismo. Atualmente é diretor do

Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do IPHAN.

Maura Campanili - Jornalista e geógrafa, trabalhou em ONGs como a SOS Mata Atlântica, Instituto

Socioambiental e Rede de ONGs da Mata Atlântica. É autora do blog 'Paulistanasp'. Desde 2004,

está à frente do Nuca - Núcleo de Conteúdos Ambientais.

Sobre a Quereres - A editora tem como missão apresentar ao público a riqueza da cultura brasileira

através de projetos ligados à produção de conteúdo sobre o Patrimônio Cultural Brasileiro. Por meio

do selo infantojuvenil “Nosso Patrimônio Cultural” já foram lançados títulos como “Manifestações

Culturais do Brasil” e “Museu Nacional – casa de muitas histórias”.

SERVIÇO

PARATY & ILHA GRANDE - Cultura e Biodiversidade

Autores: Andrey Rosenthal Schlee, Andrey de Aspiazu Schlee e Maura Campalini

Organização: Luiz Prado

Quereres Edições | Edição bilíngue (português / inglês)

284 páginas | Tiragem: 2.000 unidades | Preço: R$ 150,00

Venda: https://www.editoraquereres.com/paraty-e-ilha-grande-home

Lançamentos:

Dia 31/5 – Paraty

19h - Livraria das Maré – Rua Tenente Francisco Antônio, 52 - Centro

Histórico

Dia 01/6 - Angra dos Reis

16h - Casa de Cultura Poeta Brasil dos Reis - Rua do Comércio 172 –

Centro

Dia 2/6 - Rio de Janeiro

17h – Blooks Livraria - Espaço Itaú de cinema – Praia de Botafogo 316 –

Botafogo

Assessoria de Imprensa
Armazém Comunicação
Christina Martins | 21.98128-610

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3º Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos - Entre dias 5 e 7 de junho em Atibaia/SP

Com o objetivo de debater as mais recentes tendências e as novidades do mercado editorial, a Câmara Brasileira do Livro realizará de 5 a 7 de junho de 2024 o Encontro de Editores, Livreiros, Distribuidores e Gráficos, no Tauá Resort & Convention em Atibaia, São Paulo.

Entre os temas relevantes que serão abordados ao longo de toda a programação, o debate sobre o mundo digital tem espaço garantido. Na agenda, painéis sobre a Inteligência Artificial e seus impactos práticos no setor, boas práticas do e-commerce, parceria com influenciadores e até mesmo como criar um canal de Tiktok.

Este ano a programação se expande para abordar temas fundamentais e atuais que estão moldando o futuro do setor editorial, com destaque para a participação presencial de Videl Bar-Kar, vice-presidente de áudio da Bookwire, conhecido por sua visão inovadora no mundo dos audiolivros e do mercado editorial global. Ele discutirá os caminhos futuros e os desafios do setor. 

A programação terá ainda debates a partir dos dados da pesquisa Panorama do Consumo de Livros, explicações sobre as diferenças da Lei Cortez no Brasil e na Argentina, e como melhorar a experiência digital do leitor. Os valores dos ingressos variam de R$ 507,00 para associados e R$ 721,00 para não associados. Para mais informações e ingressos, clique aqui.

O evento também enfatiza o compromisso com ESG (Ambiental, Social e Governança). O Tauá Resort, sede do evento, é parte do Programa de Descarbonização do Grupo Tauá, tornando-se o primeiro grupo de hotéis e resorts Carbono Neutro do Brasil em 2023. Eles realizaram um inventário de emissões de CO2 em todas as unidades, compensando 100% das emissões dos escopos 1 e 2 com créditos de carbono da ONU. Outras empresas participantes, como a In Out Transportes, utilizam etanol em seus carros executivos para reduzir as emissões de carbono. Palestrantes do evento viajarão de diferentes regiões usando seus próprios carros ou o serviço de transfer disponibilizado.

Curadoria

Em mais uma edição, a curadoria do evento está sob responsabilidade de Cássia Carrenho, sócia-diretora da LabPub, escola 100% EAD voltada para o mercado editorial. Com vasta experiência no mercado, incluindo a criação da Casa Santa Rita da Cássia na Flip e a curadoria do espaço KDP Amazon na Bienal, Cássia é também produtora de eventos literários, como a FLIR, e mediadora nos maiores eventos literários no Brasil. 

Confira a programação completa do evento: 

Dia 05 de Junho 

Salão Brasil

05 de junho | 13h45

Abertura do evento

Sevani Matos - Presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL)

Salão Brasil

05 de junho |14h - Internacional

Entrevista com Videl Bar-Kar: Inovação, Audiolivros e o Mercado Editorial Global

Videl Bar-Kar - Vice-presidente de áudio da Bookwire

Mediação: Walter Porto - Editor de livros e colunista do Painel das Letras do jornal Folha de SP

Salão Brasil 

05 de junho |15h

Panorama do livro: as questões editoriais mais debatidas no mundo

Karine Pansa - Presidente da International Publishers Association (IPA)

Sevani Matos - Presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL)

Mediação: Maria Fernanda Rodrigues - Editora de Cultura do jornal O Estado de S. Paulo

Sala Skeelo

05 de junho | 15h

Financiamento coletivo: um modelo de negócio sustentável

Laura Brand - Sócia-fundadora e Gerente de Comunicação na Editora Moby Dick

Salão Brasil

05 de junho | 16h25

Indicadores fundamentais para a gestão financeira de sua empresa

André Castro - CoFundador e Reitor da Faculdade LabPub

Sala Skeelo 

05 de junho | 16h25 

Influenciadores: o que é fundamental para uma parceria de sucesso?

Tatiany Leite - Jornalista e criadora do “Vá ler um Livro”

Salão Brasil 

05 de junho | 17h25

Onde está a demanda? O que nos conta o perfil dos consumidores e dos não consumidores de livros

Ismael Borges - Gerente Territorial Bookscan Brasil NielsenIQ

Jacira dos Anjos Cunha - Analista Sênior da Nilesen BookData

Mariana Bueno - Coordenadora de Pesquisas Econômicas e Setoriais da Nielsen BookData

Salão Brasil

05 de junho | 18h25

Desafios do Setor do Livro

Ângelo Xavier - Presidente da Abrelivros

Dante Cid - Presidente do SNEL

Sevani Matos - Presidente da CBL

Mediação: Talita Facchini - Editora Assistente do PublishNews

Dia 06 de Junho

Salão Brasil 

06 de junho | 10h – Internacional

Lei Cortez: diferenças entre Brasil e Argentina

Guido Cervetti – Gerente Comercial da Big Sur

Mediação: Alexandre Martins Fontes – Presidente da ANL 

Salão Brasil 

06 de junho | 11h30 

Metadados: perguntas frequentes de livreiros e editores

Cristiane Martins – Gerente de Produto na MVB Brasil

Sala Skeelo

06 de junho | 11h30

Como criar um canal de tiktok adequado a sua editora

Patrick Torres - Criador de conteúdo digital literário

Salão Brasil

06 de junho | 12h30

Autores Independentes: um mercado de oportunidades para o setor editorial

Daniel Pinsky – Fundador da Editora Labrador e Diretor da CBL

Luciana Soares – Fundadora e CEO da Aziza Editora

Lucy Miguel – Líder de Kindle Direct Publishing (KDP) da Amazon Brazil

Mediação: Lilian Cardoso – Fundadora da LC Agência de Comunicação

Sala Skeelo

06 de junho | 12h30 

Como melhorar a experiência digital do seu leitor: o caminho do e-book da produção até o e-reader

Joana Conti -Head of Account Management na Bookwire Brasil Distribuidora

Salão Brasil

06 de junho | 15h

O dia a dia do e-commerce: as boas práticas para seu livro vender mais nas livrarias online

Cynthia Muller – Coordenadora Comercial na Editora Planeta e membro da Comissão de Inovação e Tecnologia

Sala Skeelo

06 de junho | 15h

Inteligência Artificial aplicada: otimizando processos editoriais

José Fernando Tavares- CEO da Booknando Livros e membro da Comissão de Inovação e Tecnologia

Salão Brasil

06 de junho | 16h

Distribuição: descentralização e oportunidades para o mercado editorial

Luciana Borges - Líder Comercial no Grupo Companhia das Letras

Rodrigo Belinski Borges - Gerente Comercial HarperCollins Brasil

Simei Junior - Head de PoD e membro da Comissão de Inovação e Tecnologia da CBL

Mediação: Claudia Machado - Gerente de Marketing na Catavento

Sala Skeelo

06 de junho | 16h

Relacionamento com os leitores: criando programas de incentivo a leitura

Clara Sampaio – Analista de Marketing do Skeelo

Salão Brasil

06 de junho | 17h20

Troca de Ideias: organização e debates em grupos

Salão Brasil

06 de junho | 18h25

Troca de Ideias: os principais pontos discutidos entre os participantes

Carolina Riedel - Diretora de marketing e vendas Grupo Editorial Pensamento

Gerson Ramos - Diretor Comercial da Editora Planeta do Brasil

Lizandra Magon - Presidenta da LIBRE e Diretora Editorial da Editora Jandaíra

Patrícia Mara Amorim - Presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL)

Rute Pedri - Diretora de Varejo Grupo Livrarias Curitiba

Sevani Matos - Presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL)

Dia 07 de Junho

Salão Brasil

07 de junho | 09h40

Inteligência Artificial e seus impactos práticos no setor editorial: o que mudou no dia-a-dia do seu trabalho?

André Palme - Sócio e CMCO do Skeelo e Coordenador da Comissão de Inovação e Tecnologia da CBL

Camila Cabete - Head de Conteúdo e Sócia na Árvore e membro da Comissão de Inovação e Tecnologia da CBL

Ricardo Costa - CEO da MVB América Latina

Mediação: Fábio Uehara - Diretor editorial da Tocalivros e Agente Comercial da Tocacast

Salão Brasil

07 de junho | 10h35

Licitações e compras públicas: entendendo as oportunidades desse setor

Fernanda Emediato - Diretora da Troia Editora

Henrique Farinha - Diretor e Coordenador da Comissão de Vendas ao Governo da CBL

Natalia Vieira - Diretora Comercial da Radar de Licitações

Mediação: Fernanda Garcia - Diretora Executiva da CBL

Sala Skeelo

7 de junho | 10h35

Drupa 2024: as novidades e tecnologias apresentadas na maior feira da indústria gráfica

Diego Drumond – Faro Editorial e Drummond Livraria

Reginaldo Damasceno – Diretor da ABIGRAF e Diretor de Produção Gráfica da FTD Gráfica e Logística

Wellington Rehder – Diretor da ABIGRAF e CEO da Viena Gráfica e Editora

Mediação: João Scortecci - Presidente do Grupo Editorial Scortecci e Presidente da ABIGRAF 

 Salão Brasil

7 de junho | 11h35

ESG: práticas reais para o mercado editorial

Flávia Bravin - Sócia da Cogna Educação e Vice-presidente da Abrelivros

Gerson Ramos - Diretor Comercial da Editora Planeta do Brasil

Viviane Lima - Gerente Comercial da Suzano Papel e Celulose

Mediação: Vanessa Pinsky - Especialista em Sustentabilidade ESG

Salão Brasil

07 de junho | 12h35

Histórias que nos unem

Alice Betânia Miranda - Escritora e Finalista do Prêmio Kindle de Literatura

Pedro Rhuas - Escritor

Mediação: Sergio Alves - Livreiro na Todavia Editora

Para mais informações e ingressos: Link

Assessoria de Imprensa
Danthi Comunicação Integrada
Ana Paula Fonseca - (11) 98696-7212 ou anapaula@danthi.com.br
Andréia Lopes - (21) 97116-7438 ou andreia.lopes@danthi.com.br

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CAMPANHA SOS LIVROS PARA O RIO GRANDE DO SUL

ABIGRAF e Projeto Livros para Todos promovem campanha de arrecadação de livros para o Rio Grande do Sul. 

Em ação solidária com a população atingida pela tragédia ambiental no Rio Grande do Sul, a Abigraf – Associação Brasileira da Indústria Gráfica e o Portal Livros para Todos – endereço Web para estudo, pesquisa, divulgação e promoção do livro e do hábito da leitura – lançam campanha de arrecadação de livros para serem doados às bibliotecas públicas e comunitárias do estado gaúcho.  

Aceitam-se livros novos ou usados dos gêneros: poesia, conto, crônica, infantil, infantojuvenil, romance, ensaio, filosofia, autoajuda, científico, técnico e religioso.

Novamente, sentimo-nos na obrigação de encabeçar essa importante campanha, que visa a arrecadação de livros para a população do Rio Grande do Sul. Livros são ferramentas de cultura, educação e entretenimento. Queremos fazer nossa parte para ajudar diante desse cenário tão triste, em que muito foi perdido nas enchentes”, disse Julião Flaves Gaúna, Presidente da ABIGRAF Nacional. 

A situação no Rio Grande do Sul é crítica e necessita da colaboração de todos nós. Muitos acervos foram perdidos em editoras e bibliotecas. Além disso, esses livros serão de fundamental importância para as crianças que estão nos abrigos e não têm brinquedos ou materiais para entretenimento. Vamos todos fazer a nossa parte”, salienta João Scortecci, Presidente da ABIGRAF Regional São Paulo.

Colabore. Junte-se a nós!


POSTOS DE ARRECADAÇÃO EM SÃO PAULO

Abigraf – Rua do Paraíso, 529 - Paraíso, São Paulo - SP, 04103-000 

Telefone: (11) 3232-4500

Livros para Todos – Rua Dep. Lacerda Franco, 96, Pinheiros, são Paulo – SP 

Mais informações:

WhatsApp: (11) 91769-6969

https://www.livrosparatodos.com.br

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CAHIER DE POÉSIE 3 / CADERNO DE POESIA 3 / Poemas de Michel Thiollent

Michel Thiollent lança seu terceiro livro de poemas Cahier de poésie 3 / Caderno de poesia 3, pela Scortecci Editora. Em edição bilíngue Francês-Português, neste terceiro volume de uma série iniciada em 2014, o autor evoca situações, paisagens, sentimentos, angústias, juventude, velhice, esperanças de um viajante entre França e Brasil, ao longo de várias décadas.

Com esse novo Caderno, a refinada poesia de Michel Thiollent vem se somar às suas contribuições para as ciências sociais e humanas e também para a cultura brasileira e a literatura produzida deste e do outro lado do Atlântico.

Sobre o autor

Michel Thiollent, francês radicado no Brasil desde 1975, é professor universitário aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro e, atualmente, professor visitante na Universidade Federal da Bahia.
É autor de vários livros e artigos em ciências sociais e humanas, organizador e tradutor de Poesia em territórios áridos. Poetas do Quercy. (Multifoco, 2011) e autor de Cahier de poésie (1966-1976) (Multifoco, 2014), Cahier de poésie 2 (Gramma, 2017), de artigos sobre Louis Pergaud, Charles ab der Halden, Antonin Artaud e do ensaio “Maio de 1968 em Paris. Testemunho de um estudante” (Cader¬nos da Cidade Futura, Florianópolis/SC, 1998).

SERVIÇO

Cahier de poésie 3 / Caderno de poesia 3
edição bilíngue Francês-Português – Michel Thiollent
Scortecci Editora
Poemas - Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2024 – 116 páginas
ISBN: 978-85-366-6726-3
Preço R$ 40,00

Mais informações: 

Michel Thiollent: m.thiollent@gmail.com

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ABDR conquista importante precedente judicial

ABDR - 29.04.2024 - A Associação Brasileira de Direito Reprográficos (ABDR) conseguiu em março deste ano interromper a pirataria de livros mesmo no caso em que o site onde se fazia a venda de livros estivesse hospedado no exterior. Recentemente a ABDR ajuizou uma ação judicial contra um site chamado Livros Digitais, que reproduzia centenas de livros e os vendia on-line. A ABDR identificou que  o site, fora da jurisdição brasileira, usava a ferramenta de pagamentos WIX.

Desta forma a ABDR entrou com a ação e processou a WIX para suspender os anúncios de venda dos livros piratas, não reproduzir as obras das editoras associadas e pagar uma indenização por violação de direitos autorais. A ação foi julgada procedente em 1ª instância. Nessa sentença, a juíza citou decisões judiciais do Tribunal de Justiça de SP e de outros processos da própria ABDR.

Com efeito, ao permitir, disponibilizar e divulgar o procedimento para efetivação dos downloads gratuitos de obras de terceiros, bem como a venda, o corréu violou os direitos dos titulares das obras, como acima pontuado, incidindo nas penalidades dispostas nos artigos 102 e 103 da Lei 9610/98”, escreveu a juíza Camila Rodrigues Borges de Azevedo, da 19ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, na decisão de mérito.

ABDR


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Bienal do Livro Rio acontecerá em nova data: junho de 2025

Depois de uma histórica edição de 40 anos, com recordes de vendas de livros e mais de 600 mil pessoas no ano passado, a Bienal do Livro Rio - maior festival de cultura, literatura e entretenimento do país - anuncia suas datas para 2025.

No ano que vem, o evento ocorrerá entre os dias 13 e 22 de junho de 2025 e será a principal atração do calendário do Rio Capital Mundial do Livro, título formalizado à cidade do Rio de Janeiro pela UNESCO e pelo Comitê Consultivo da Capital Mundial do Livro.

Esta é a primeira vez que uma cidade de língua portuguesa é nomeada Capital Mundial do Livro. Um dos principais diferenciais do Rio de Janeiro para esta conquista é a realização da Bienal do Livro Rio, que foi declarada pela Prefeitura do Rio Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial da cidade.

Presente na memória afetiva de milhões de pessoas, a Bienal do Livro Rio promoveu, em 2023, experiências que foram além dos livros, em palcos inéditos e apostando na interação com o público, trazendo relevantes discussões contemporâneas que acompanham as mudanças do mundo e novas abordagens para criar mais conexões com os visitantes. Houve também sessões pensadas para explorar a transversalidade dos livros, trazendo narrativas que extrapolam para filmes, séries, músicas e peças de teatro.

Realizado pela GL events Exhibitions e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), o festival recebeu mais de 300 autores e personalidades em mais de 200 horas de programação para um público de todas as idades, unindo pessoas apaixonadas por contar e ouvir histórias.

Com o apoio de secretarias municipais e estadual de Educação, a Bienal recebeu ainda mais de 120 mil alunos da rede pública, além de professores. Para muitos estudantes, a Bienal do Livro Rio marca o primeiro contato com o universo literário. O projeto de visitação escolar, que recebeu alunos do Rio, Queimados (na Baixada Fluminense) e de Angra dos Reis (no Litoral Sul Fluminense), teve investimento de R$ 13,5 milhões para a aquisição de livros. Profissionais da rede de Educação do município do Rio também receberam vouchers para compra de exemplares, o que contribuiu para o recorde histórico de vendas das editoras.

O título de Capital Mundial do Livro valerá de 23 de abril de 2025 a 23 de abril de 2026 - não por acaso esta é data em que se comemora o Dia Mundial do Livro.  Para ser coroado, o Rio de Janeiro teve que apresentar projetos via sua secretaria municipal de Cultura em que comprovava a importância do seu patrimônio literário e apresentar uma visão claramente definida com um plano de ação para promover suas iniciativas literárias, a sustentabilidade do mercado editorial e o estímulo à leitura entre os jovens, aproveitando as novas tecnologias e o ambiente digital.

A Bienal do Livro Rio está constantemente atenta às transformações culturais e aos novos formatos da expressão literária. Sempre partimos do livro como o protagonista e fio condutor dessa relação com o leitor. Entendemos também que desempenhamos um papel fundamental como catalizadores da potência que é o universo literário. Isso, claro, foi um dos principais argumentos para que o município pudesse conquistar esse título inédito", afirma Dante Cid, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). "No próximo ano, teremos um festival ainda mais especial, em meio a tantas comemorações, aproveitando o feriado de Corpus Christi para receber visitantes de fora do Rio".

Mais informações:

https://www.snel.org.br





 


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"UM PORTO PARA O MAR" - de Daniela Chindler, Flavia Rocha, Gil Cardoso e Mariana Rigoli - conta a história do Porto do Rio de Janeiro através dos tempos

A Editora SAPOTI lança no dia 29 de abril de 2024, segunda-feira, o livro "UM PORTO PARA O MAR", obra escrita por Daniela Chindler, Flavia Rocha, Gil Cardoso e Mariana Rigoli.

Não faltam livros para contar a história do Rio de Janeiro, mas "Um Porto para o Mar" (Editora Sapoti), chega para relatar a importância dos diversos portos, ancoradouros e trapiches da Baía de Guanabara nos acontecimentos históricos da cidade e do próprio país. 

O lançamento do livro será dia 29 de abril de 2024, segunda-feira, a partir das 19h, na Livraria Janela do Jardim Botânico, e contará com um bate-papo entre a curadora do projeto, Daniela Chindler, a museóloga Mariana Rigoli e a historiadora Luciene Carris. 

Escrito por Daniela Chindler junto com Flavia Rocha Gil Cardoso e Mariana Rigoli e revisão histórica de Rodrigo Lauriano, "Um Porto para o Mar", promove uma viagem no tempo para conhecer a história do Rio de Janeiro através da sua região portuária. 

No século XXI temos a oportunidade de voltar ao passado para recontar e conhecer personagens que formaram a cidade do Rio de Janeiro, como Tia Ciata, Augusto Malta, João do Rio, André Rebouças e outros.", conta Daniela, idealizadora do projeto. 

A obra é pontuada pelas ilustrações de Camilo Martins. Ele se inspirou em antigos mapas e nas linhas dos primeiros cartógrafos nos continentes americanos. A partir daí foi modernizando os traços conforme o livro evoluía. "Assim como a relação do homem com o mar, as ilustrações são repletas de colagens, texturas e maresia", afirma Camilo, que tem um trabalho de pesquisa sobre religiões de matrizes africanas. 

Dividido por séculos, o livro leva os leitores, ao longo de suas 104 páginas, a um passeio através do tempo e dos territórios históricos da região portuária e do centro do Rio. Aqui viveram os povos Tamoio, Tupiniquim e Temiminó, num espaço por onde se fundou uma cidade colonial, cenário de violências e horrores da escravidão. Também foi o lugar onde nasceu o samba, que recebeu imigrantes e proveu trabalho e lazer para milhares de pessoas de muitas gerações. 

Ao longo dos capítulos, a obra mostra o aparecimento do carnaval - na época conhecido como entrudo -, a transferência da “cabeça do Estado do Brasil” da Bahia de Todos os Santos para o Rio de Janeiro; o crescimento do porto da Baía de Guanabara, a inauguração do cais do Valongo, em 1774, a chegada da Família Real e as mudanças na cidade, promovidas pelo Prefeito Francisco Pereira Passos, incluindo a inauguração oficial do Porto do Rio de Janeiro, em 20 de julho de 1910. 

 "Um Porto para o Mar" encerra sua viagem em 2024, mostrando uma nova transformação na cidade. Se no século XX a região do centro deu as costas para o horizonte marítimo, o século XXI vai reunir outra vez a cidade e o mar. O cais do Valongo torna-se um sítio arqueológico importante para retratar os hábitos da humanidade na época em que esteve aberto. O viaduto da Perimetral é demolido e se torna um marco para a reurbanização da área: um reencontro com a zona portuária, a Baía de Guanabara e a história. 

O livro aborda, de forma lúdica porém informativa, as transformações da cidade ao longo da sua existência", conclui Luciene Carris. 

O projeto é realizado por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura da cidade do Rio de Janeiro (Lei do ISS) patrocinado pela Praticagem do Estado do Rio de Janeiro e produzido pela MaisArte Marketing Cultural. 

Sobre a Sapoti

A Sapoti Projetos Culturais é uma produtora de conteúdo na área de educação não-formal, que acredita que o conhecimento pode ser construído de forma criativa. Livros, espetáculos, exposições, ações educativas em museus e animação são alguns dos formatos que a empresa escolheu para contar histórias. 

À frente da Sapoti está a produtora Daniela Chindler, com mais de 35 anos de experiência na área cultural e autora de dezenas de livros.  No ano passado ela lançou os títulos “Cientistas Brasileiros”. Seu livro "Bibliotecas do mundo" recebeu, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), o Prêmio Malba Tahan de Melhor Livro Informativo 2012 e o selo “Altamente recomendável para crianças”. É autora das visitas teatralizadas da Academia Brasileira de Letras, elaboradas para o centenário ABL, que ficaram 15 anos em cartaz e outros projetos que contam a história de igrejas, prédios centenários e bibliotecas da cidade do Rio de Janeiro. 

Serviço:

Um Porto para o Mar

Curadoria: Autores: Daniela Chindler, Flavia Rocha, Gil Cardoso e Mariana Rigoli
Ilustrações: Camilo Martins
Editora Sapoti
104 páginas
Preço: R$ 35,00

Lançamento:

Dia 29 de abril de 2024, segunda-feira
A partir das 19h 
Livraria Janela Jardim Botânico
Rua Maria Angélica, 171
Rio de Janeiro/RJ. 

Assessora de Imprensa  
Armazém Comunicação
Christina Martins 21.98128-6104
Andrea Tenório 21.99985-0120

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CBL abre inscrições para o 66º Prêmio Jabuti, o mais importante reconhecimento ao livro brasileiro

As inscrições estão abertas de 25 de abril a 13 de junho de 2024. Edição de 2024 contará com quatro novas categorias: Escritor Estreante - Poesia; Saúde e Bem-estar; Educação; e Negócios. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) iniciou a 66ª edição do Prêmio Jabuti, patrimônio cultural do país, responsável por reconhecer e divulgar a potência da produção nacional, com a valorização de cada um dos elos que formam o setor do livro, dialogando com os diversos públicos leitores e, junto com eles, assimilando as mudanças da sociedade.  

Além da escolha do Livro do Ano, a premiação conta com 22 categorias, uma a mais do que no ano passado, divididas em quatro eixos: Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação. Todas as categorias podem ser conferidas no site Link Uma das novidades deste ano, no eixo Inovação, é a categoria Escritor Estreante - Poesia, que será voltada ao escritor ou escritora que tenha publicado seu primeiro livro de poesias em língua portuguesa no Brasil, no período entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2023. 

Outras três novas categorias estreiam no Eixo Não-Ficção: Saúde e Bem-estar, Educação e Negócios. No primeiro caso, poderão ser inscritas obras que tratam de temas relacionados à promoção e manutenção da saúde física ou mental. No caso da categoria Educação, poderão ser inscritas obras que abordam temas relacionados ao ensino, aprendizado, pedagogia, psicologia educacional e outras áreas afins. São livros destinados a educadores, estudantes, pais e qualquer pessoa interessada no campo da educação. E, por fim, na categoria Negócios, poderão concorrer obras escritas com o propósito de fornecer conhecimento, orientações e dicas relacionadas a diversos aspectos do mundo dos negócios. Podem incluir temas como gestão, liderança, empreendedorismo, estratégia empresarial, finanças, marketing, inovação, desenvolvimento pessoal e carreira, entre outros.

Elas substituem as categorias Ciências, Ciências Humanas e Ciências Sociais, que ficarão contempladas no Prêmio Jabuti Acadêmico, criado este ano.

Para Hubert Alquéres, curador da premiação, as novas categorias no eixo Não-Ficção pretendem ampliar a visibilidade do trabalho de autores ligados a temas atuais. “É o momento de premiar escritores e escritoras que tenham se destacado em áreas voltadas ao bem-estar individual e coletivo, seja do ponto de vista físico, mental ou espiritual e também uma oportunidade para reconhecer trabalhos que procuram refletir, difundir e valorizar o empreendedorismo e a educação. Com a nova categoria de Escritor Estreante - Poesia, queremos incentivar a produção nesse segmento, permitindo que surjam novos talentos”, diz. 

O vencedor da categoria Livro do Ano, que além de ser contemplado com a estatueta dourada, receberá o valor de R$ 70 mil e, uma viagem para a próxima Feira do Livro de Frankfurt, com uma agenda especial elaborada pela CBL para reuniões com editores, agentes literários e outros escritores do mundo todo. As demais premiações são de R$ 5 mil para o autor em cada categoria. 

Sevani Matos, presidente da CBL, diz que as novidades da premiação trazidas a cada ano visam a consolidar o Jabuti como referência na premiação a obras literárias no país: “Nos últimos anos, tivemos um expressivo número de inscrições, o que é um indicativo do reconhecimento da sociedade à importância do Jabuti e da produção literária brasileira”, afirma. 

Curador: Hubert Alquéres 

Atuante nas áreas de cultura e educação há mais de 40 anos, Hubert Alquéres assume a curadoria pelo segundo ano consecutivo. Tem uma história antiga com o mais importante prêmio do livro brasileiro: durante seis anos, coordenou a Comissão do Prêmio Jabuti na CBL. Também foi presidente da Imprensa Oficial de São Paulo, de 2003 a 2011. Em seu trabalho como editor, recebeu 27 vezes o Prêmio Jabuti com autores renomados como Ferreira Gullar e Antonio Candido. 

Inscrições

As inscrições devem ser realizadas por meio do site www܂premiojabuti܂com܂br até 13 de junho de 2024. Pelo terceiro ano, haverá preços especiais para todas as inscrições realizadas nos primeiros 30 dias. A promoção é válida para todos os participantes: Associados CBL, Autores Independentes, Associados a Entidades Congêneres e Não Associados da CBL em todos os tipos de inscrição: Obra individual ou Coleção. Os valores e mais informações estão disponíveis no regulamento do prêmio, no site Link .

Premiação

Os vencedores de cada uma das categorias receberão a estatueta e o prêmio de R$ 5 mil (exceto Livro Brasileiro Publicado no Exterior). O ganhador da categoria Livro do Ano terá, além da estatueta, o valor de R$70 mil e uma viagem para a Feira do Livro de Frankfurt. Serão oferecidos: passagem aérea, hospedagem, alimentação e uma agenda elaborada pela CBL para reuniões com editores, agentes literários e outros escritores do mundo todo.

Na categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior, a editora brasileira vencedora, caso já seja filiada ao Projeto Brazilian Publishers, será contemplada com uma Bolsa de Apoio à Tradução, no valor de R$5 mil, oferecida pela CBL. Este montante deverá ser utilizado para traduzir uma nova obra de seu catálogo em língua portuguesa para qualquer outro idioma. Caso ainda não faça parte do BP, a editora será contemplada com um ano de participação integral no projeto que promove a literatura brasileira no mercado internacional. Conheça todas as iniciativas do Brazilian Publishers no site www܂brazilianpublishers܂com܂br.  

Consulta pública de jurados

Os interessados em compor o júri do Prêmio Jabuti, ou em indicar nomes, deverão preencher o formulário disponível no site Link de 25 de abril a 24 de maio de 2024. A seleção será realizada pela Curadoria, que também consultará personalidades e profissionais de todo o País para complementar o júri.

Etapas e cerimônia final

As informações sobre os semifinalistas e finalistas, Personalidade Literária, além da data e o local de realização da cerimônia de entrega da premiação serão divulgadas durante o ano. As definições serão noticiadas no site, nas redes sociais do Prêmio Jabuti e da CBL, e também por comunicados à imprensa. 

Acesse o site Link para ler o regulamento completo e conferir todos os detalhes da 66ª edição.


Para mais informações:

Assessoria de imprensa
Danthi Comunicação Integrada
Andréia Lopes – (21) 97116-7438 andreia܂lopes@danthi܂com܂br
Ana Paula Fonseca – (11) 98696-7212 anapaula@danthi܂com܂br
Cristina Alves -- (21) 98160-0311 cristina@danthi܂com܂br

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Brasil é País Convidado de Honra na 36ª Edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá



O Brasil é o País Convidado de Honra da 36ª edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo), ocorrendo entre 17 de abril e 2 de maio de 2024. Com um Pavilhão dedicado de 3.600m², o espaço foi desenvolvido pelas agências Farm House of Creativity e Prado. O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, inaugurarão oficialmente o Pavilhão, marcando o início das festividades e do intercâmbio cultural entre os dois países. A iniciativa está sendo realizada pelo Instituto Guimarães Rosa, integrante do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, em coordenação com o Ministério da Cultura, e contra com os patrocínios de Banco do Brasil, Petrobras, Correios, Caixa, co-patrocínio do BNDES, apoios da Apex Brasil e Câmara Brasileira do Livro (CBL). 

As participações dos presidentes e a presença de diversos ministros brasileiros reforçam a importância deste evento para as relações culturais e comerciais entre o Brasil e a Colômbia. O Pavilhão Brasileiro na FILBo oferece uma imersão nos diversos biomas do Brasil e celebra sua rica diversidade cultural, com especial destaque para a Amazônia, que também é parte do território colombiano. O espaço contará com exposições variadas, homenagens a escritores contemporâneos brasileiros, exibições de conteúdo audiovisual e uma série de oficinas. 

De acordo com o Ministro Marco Antonio Nakata, diretor do Instituto Guimarães Rosa do Ministério das Relações Exteriores, “é uma grande oportunidade para o Brasil ser novamente convidado de honra da FILBo, uma vez que esse reiterado reconhecimento destaca a relevância da literatura brasileira no contexto sul-americano. Essa homenagem, que acontece um mês depois de o Brasil ser convidado de honra da Feira Internacional do Livro de Havana e três meses antes de o Brasil ser o país homenageado na Feira Internacional do Livro de La Paz, expressa o crescente interesse e reconhecimento internacional pela riqueza e pela diversidade da cultura e literatura brasileiras”

Ainda segundo Nakata: “As sucessivas homenagens em Feiras Literárias refletem uma estratégia da diplomacia cultural do Brasil de buscar fortalecer laços culturais e políticos com outras nações, especialmente na América Latina”.

A presença do Brasil como País Convidado de Honra busca apresentar a diversidade de gêneros, regiões do país, etnias e raças que moldam a riqueza da literatura brasileira contemporânea. Ampliando a visibilidade sobretudo de autores negros, indígenas, mulheres no contexto latino-americano. A FILBo serve como uma plataforma para o Brasil fortalecer laços culturais e comerciais com a América Latina, fomentando o intercâmbio e a cooperação entre os agentes dos setores editorial e literário da região. A expectativa é que o Pavilhão Brasileiro, um dos mais visitados da feira, atraia cerca de 50.000 pessoas por dia, contribuindo significativamente para o total de mais de 600.000 visitantes esperados durante o evento.

Participação de autores e programação literária espelham a diversidade do Brasil

A delegação brasileira inclui aproximadamente 25 autores representando uma variedade de gêneros, incluindo romances, não-ficção, quadrinhos e literatura infanto-juvenil. Entre os destaques estão Ailton Krenak, Luciany Aparecida, Marcello Quintanilha, Eliane Potiguara, Bernardo Carvalho, Daiara Tukano e Jefferson Costa. Os autores participarão ativamente de debates e sessões culturais que exploram a relevância da literatura brasileira no cenário internacional, com ênfase especial em sua interação com a temática da feira deste ano: "Leia a Natureza". As informações completas, contemplando todos os escritores participantes e programação do Pavilhão Brasileiro, estão disponíveis no site da FILBo. 

O Pavilhão Brasileiro na 36ª edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá é uma verdadeira celebração dos diversos e ricos biomas do Brasil. O design do espaço foi cuidadosamente planejado para refletir a complexidade e a beleza de cada bioma brasileiro, utilizando materiais sustentáveis e técnicas de design inovadoras. 

Na entrada principal, a área dedicada à Amazônia é o centro do Pavilhão, destacando a importância deste vasto bioma que o Brasil compartilha com a Colômbia. Esta seção utiliza projeções audiovisuais para recriar a densidade e a biodiversidade da floresta, completas com sons ambiente reais. Uma instalação de realidade aumentada permite aos visitantes interagir com a fauna e a flora locais, proporcionando uma experiência rica e educativa. 

O Cerrado é representado através de elementos visuais e texturais que simulam suas vastas savanas e chapadas. Exposições fotográficas e painéis informativos nesta área destacam a flora e fauna únicas do bioma, além de discutir questões de conservação pertinentes. Já para o Pantanal, o espaço apresenta uma área que se concentra tanto no ecossistema aquático quanto no terrestre, com grandes telas que exibem a vida selvagem e as paisagens inundadas característica deste bioma. Uma maquete interativa demonstra como a água regula a vida no Pantanal ao longo das estações, oferecendo insights sobre este ecossistema único. 

A Mata Atlântica é densamente decorada com réplicas de árvores e plantas típicas, onde os visitantes podem aprender sobre a biodiversidade e os desafios de conservação deste bioma. Oficinas educativas sobre a utilização sustentável dos recursos da Mata Atlântica são oferecidas para engajar os visitantes de maneira prática e informativa. Enquanto o Pampa é retratado com um layout que imita os campos abertos do sul do Brasil, incluindo instalações artísticas que representam a vida rural e a cultura gaúcha, complementadas por apresentações ao vivo de música tradicional e dança. 

Finalmente, a Caatinga, o único bioma exclusivamente brasileiro, é representada em uma área que utiliza cores terrosas e vegetação resistente para ilustrar a adaptabilidade da vida em condições áridas. Esta seção destaca as estratégias de sobrevivência das espécies que habitam este ambiente severo, proporcionando uma compreensão aprofundada das adaptações necessárias para a vida na Caatinga. 

O Pavilhão também conta com exposições de arte, com obras de artistas brasileiros que utilizam materiais naturais e técnicas que refletem a consciência ambiental. Além disso, há uma programação de palestras e debates que reúnem autores, cientistas e ambientalistas para discutir a intersecção entre cultura, literatura e preservação ambiental, oficinas de histórias em quadrinhos complementadas por uma variedade de outras oficinas culturais que vão desde literatura até samba e capoeira, proporcionando uma rica experiência cultural brasileira. 

A presença do Brasil como país convidado de honra reflete, portanto, seu compromisso com a promoção da literatura e cultura brasileira no exterior. A participação não apenas eleva o perfil internacional dos autores brasileiros mas também reforça a percepção do Brasil como um centro vibrante de criatividade e diversidade cultural. 

O tema do evento, "Leia a Natureza", é incorporado na presença brasileira através de painéis e debates focados na conscientização ambiental e na importância da cultura na promoção da sustentabilidade. Além disso, a feira é uma oportunidade para discutir a importância da literatura e da cultura brasileiras na promoção da consciência ambiental e social no sul global. 

As informações completas e programação do Pavilhão Brasileiro estão disponíveis no site da FILBo

Assessoria de comunicação:

Lupa Comunicação
+ 55 (21) 2221-0132

Pedro Franco - gerente de comunicação institucional
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Luisi Valadão - CEO
luisi@lupa܂inf܂br

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Livro “O JULGAMENTO DAS MÃES: maternidade e terror” / Carmem Teresa Elias

" Há sentimentos que filhos jamais alcançam.” ( página 142).

Se estiver sem tempo, nem comece a ler porque você não vai conseguir parar e, para continuar a leitura, tem que tomar fôlego.  Você já ouviu falar que em algum lugar do mundo,  meninas tem suas genitálias cortadas e costuradas? 

E que em outro lugar do mundo, mesmo sem esse procedimento, muitas são condenadas a não sentir prazer? A escritora tem conhecimento profundo de vários mundos femininos e ao contrário desses procedimentos físicos ou psicológicos, ao escrever, ela tenta uma dose de anestesia. Mas,  acredite, ainda assim,  dói.   Não é a falta de anestesia ou assepsia que marcam essas meninas preparadas para serem mulheres, é a violação sem cura.

Neste livro, somente Hortência e sua filha Mea se divertem, por um período, em férias num cruzeiro. De resto, pode preparar uma caixa de lenço para chorar. Final bem criativo, surpreendente e com direito a lavar a alma.  Ah! Escritora! Muito obrigada por isso!  

Também não é assim, penso que eu sou uma chorona. Mas advirto que, mãe vai se derreter e qualquer outro leitor, não vai se atrever a fazer julgamento. É uma história profunda, revoltante e necessária para reflexão sobre a condição feminina num mundo comandado pelos homens. Conclusão,  tudo o que nós mulheres queremos é dignidade.

Por meio de uma ficção, envolvendo duas mães e duas filhas, a autora permite ao leitor, adentrar a intransponível alma feminina em dois mundos distintos, de maneira que sem sair do lugar, percebemos o que sempre soubemos existir, quer seja distante, perto, mais perto ainda, ou dentro de nós mesmas e não nos demos conta da triste condição feminina. Não tem descrições físicas detalhadas e tampouco dos lugares que servem de palco para tanta violência, porque segundo a autora, “essa história pode ter qualquer rosto em qualquer sociedade” (página 156). É complicado ler ficção sabendo que é tudo verdade.

A narradora, fofa demais, lembra a morte que narra o livro “A menina que roubava livros” de Markus Zusak. Ela está em todas, mas não pode interferir em nada, apenas acompanha lamentando ou vibrando com as personagens. A danada encontra um intervalo na narrativa e se rebela dizendo: “em nome das narradoras, reivindico um papel mais importante nos romances” (página 156), e ganhou. É simpática, conversa com o leitor, explica o porquê disso e daquilo e pareceu-me ter alto conhecimento obstétrico, político, filosófico, psicológico e poético. Aprendi muitas coisas e me encantei com a escrita da autora  e toda a arte intercalando os capítulos. Aquele quadro da página136, intitulado "liberdade" da Márcia Loretti, para mim, representou o livro todo. A escritora pinta também! Dentre algumas observações, adorei a definição de ser água (página 48) e as comparações da maternidade com a árvore paineira (76).

Comecei curiosa e terminei impressionada!

Homens, leiam também!

Clarice Soares Barreto
Laranjal Paulista, 13 de Abril de 2024.


SERVIÇO

O JULGAMENTO DAS MÃES: MATERNIDADE E TERROR
Carmem Teresa Elias
ISBN 978-85-366-6545-0
Scortecci Editora - Romance
Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2023 - 240 páginas
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