Publishnews - 05/07/2019 |
Desde abril de 2015, a Nielsen e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) publicam mensalmente um relatório que aponta a evolução das vendas de livros em livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento monitorados pelo instituto de pesquisa no Brasil. Até agora, o nome do estudo era Painel das Vendas de Livros no Brasil. O título suscitava muitas dúvidas. Isso porque o sistema de distribuição e comercialização de livros é bastante complexo no Brasil. Além do canal mais tradicional e natural – as livrarias – os livros conquistaram novos postos de vendas: templos religiosos, posto de gasolina, lojas de brinquedos, salão de cabeleireiros e até – e por que não – açougues e padarias. Isso sem contar no porta-a-porta que vende volumes enormes em regiões mais afastadas do País, além das importantes compras governamentais. Essas vendas não estão computadas na pesquisa da Nielsen / SNEL. Por isso, eles resolveram mudar o nome do estudo que passa a se chamar Painel do Varejo de Livros no Brasil, dando mais clareza dos seus objetivos e escopo.
Tendo feito essa explicação, vamos aos números. O período analisado neste relatório vai de 20 de maio a 16 de junho. Na comparação com igual intervalo do ano passado, os números, pela primeira vez em 2019, ficaram no azul. O faturamento saltou de R$ 107,9 milhões para R$ 112,6 milhões, aumento de 4,37%. Foram 2,85 milhões de exemplares vendidos, aumento de 2,24% em comparação com o ano passado quando foram vendidas 2,78 milhões de cópias.
No acumulado do ano – e aí a Nielsen já apresenta um consolidado do primeiro semestres –, a venda de livros nos estabelecimentos monitorados pelo instituto de pesquisa ainda está no vermelho, com queda de 14,5% em faturamento e de 15,07% em volume.
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