Clubes de leitura resistem ao tempo e ajudam nos estudos

Jornal Fato - 25/4/2019 |

Um levantamento do Instituto Pró-Livro de março de 2016 constatou que 30% da população nunca comprou um livro e que o brasileiro lê em média apenas 2,43 livros por ano, o que faz do país um dos piores do mundo nesse quesito. Segundo o estudo, os motivos vão desde a má distribuição de renda até a falta de bibliotecas públicas. O resultado são cerca de 11 milhões de pessoas que não sabem ler e nem escrever, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, existem os analfabetos funcionais - pessoas incapazes de interpretar textos e realizar cálculos simples - que, segundo o Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF), representam três de cada 10 brasileiros.

Diante disso, o Centro Universitário Internacional Uninter criou o clube de leitura Ipsis Letras para estimular a leitura e apresentar obras importantes da produção brasileira. A coordenadora do Curso de Letras da Escola Superior de Educação, Gisele Della Cruz, explica que o clube é a oportunidade de unir leitores de diferentes formações em um espaço de debate e troca de conhecimento. "As leituras são escolhidas democraticamente, via Facebook. Em seguida, são discutidas por especialistas da área, propondo técnicas de aproximação do texto literário, com a participação de alunos e da comunidade", esclarece.

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