Publishnews - Leonardo Neto - 21/3/2019 |
Em apresentação na Associação Nacional de Livrarias, representante da GfK mostra que as vendas nas lojas de tijolo e argamassa caíram enquanto que nas lojas virtuais elas cresceram em 2018
Na tarde desta quarta-feira (20), a Associação Nacional de Livrarias (ANL) aproveitou o lançamento da sua 29ª Convenção Anual (28 e 29/08) para apresentar um panorama do comportamento do varejo de livros no Brasil em 2018, a partir dos dados da GfK. O instituto de pesquisa mostrou que as vendas nos estabelecimentos monitorados por ele se mantiveram estáveis no ano passado, quando comparadas com 2017. A estabilidade se viu tanto em volume (-0,2%) quanto em valor (-0,6%). Como já era esperado, o primeiro semestre foi relativamente bom, mas não compensou as perdas acumuladas no quarto trimestre, quando as vendas desabaram na comparação com o ano anterior, conforme demonstra o gráfico abaixo.
Na apresentação de ontem, Henrique Nogueira, responsável pelo acompanhamento do mercado livreiro dentro da estrutura da GfK, detalhou os números e passou a mostrar a performance do varejo on-line e daquele realizado nas lojas físicas. Ele apontou que nos dois canais, as vendas apresentaram queda no quarto trimestre, mas ela foi menor nos e-commerces. Os números da GfK mostram que as vendas on-line amenizaram um pouco a queda do canal tradicional. O comércio eletrônico ganhou importância na comparação com os números apurados em 2017. Se naquele ano ele representava 34% das vendas, no ano passado, passou para 37%, crescimento de quatro pontos percentuais. As vendas off-line seguiram no caminho inverso e fecharam representando 62% do faturamento do varejo de livros no país. Em valor, houve crescimento de 10% nas vendas on-line, fechando em R$ 855 milhões, enquanto que as vendas em lojas físicas caíram 6%, totalizando R$ 1,4 bilhão, conforme mostra o gráfico abaixo.
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