Dezoito títulos de histórias em quadrinhos brasileiras são traduzidos para nove países

Secretaria Especial da Cultura - 30/1/2019 |

Diferentes retratos da pobreza brasileira e heróis nacionais como Anita Garibaldi e Zumbi dos Palmares começam a ser difundidos mundo afora de forma lúdica, por meio de Histórias em Quadrinhos brasileiras traduzidas para diversas línguas.

“A gente tem vivido nos últimos 20 anos aqui no Brasil um momento muito interessante para os quadrinhos brasileiros. Está tendo uma produção muito vasta, diversificada, organizada. O resultado é que tem surgido quadrinhos muito bons”, avalia o jornalista cultural e pesquisador de HQs, Pedro Brandt. Segundo ele, este tipo de literatura saiu da marginalidade: não encanta apenas o público infantil e pode conter não apenas registros do cotidiano, mas retratar momentos marcantes da história do País.

Atenta a esta produção robusta, a Fundação Biblioteca Nacional (FBN), entidade vinculada ao Ministério da Cidadania, apoia a divulgação de trabalhos brasileiros no exterior por meio de edital que oferece apoio às editoras estrangeiras que desejam traduzir, publicar e distribuir, no exterior, obras de autores brasileiros. Desde 2012, 14 editoras de nove países (Alemanha, Argentina, Áustria, Colômbia, Espanha, Itália, França, Polônia, Portugal) foram contempladas pelo edital para traduzir e levar para esses países 18 títulos de histórias em quadrinhos de 21 autores brasileiros.

Dentro deste edital, o quadrinista autodidata Marcelo Quintanilha, de Niterói (RJ), é o autor com o maior número de editoras interessadas em suas histórias, sete no total. São elas: a espanhola Ediciones La Cúpula e francesa Cà et Là, que o traduziram em 2016, Talco de vidro; a polonesa Timof Comics e a alemã Avant Verlag que traduziram Tungstênio, em 2016 e em 2017, respectivamente; a portuguesa Polvo e francesa Cà et Là que traduziram, em 2017, O Ateneu – realizado por Quintanilha após adaptação da obra de Raul Pompeia -; e Hinário nacional, que também foi convertido em português de Portugal, pela editora Polvo, em 2016.

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