Pavilhão
infantil, espaço voltado à filosofia e negócios e nova área para pequenas
editoras estão entre as inovações
Consagrada como o
maior evento literário do Brasil, a Bienal Internacional do Livro Rio, que faz
parte do calendário oficial da cidade, chega à 19ª edição repleta de novidades.
Entre elas, novos espaços e conteúdos inéditos para seus diversos públicos. Em
2019, a Bienal acontecerá de 30 de agosto a 08 de setembro no Riocentro, Barra
da Tijuca, com a missão de "incentivar o hábito da leitura para mudar o
país". O lançamento ao mercado editorial foi feito pela GL events
Exhibitions e pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) nesta
quinta-feira, 27 de setembro, no Rio de Janeiro.
"A Bienal é um
sucesso, um momento mágico de interação entre os visitantes, as editoras e os
autores. E, para mantermos esse encantamento, estamos sempre investindo em
inovação, atentos às novidades e transformações tanto do mercado, quanto da
sociedade. Em 2019, o objetivo é oferecer várias bienais dentro de uma, com
espaços bem definidos para cada perfil de público", afirmou Marcos da
Veiga Pereira, presidente do SNEL.
Na próxima edição,
as novidades serão percebidas logo na chegada. Em vez de entrar direto na área
de exposição, como nas edições anteriores, os visitantes irão acessar o evento
pelo Pavilhão das Artes, que hoje abriga a maior exposição permanente indoor de
arte de rua da América Latina. "É um local inspirador, dedicado à promoção
da arte e da cultura. Absolutamente conectado com o universo da Bienal",
destaca Tatiana Zaccaro, diretora da Bienal, acrescentando que priorizar a
experiência do público é primordial. Por isso, haverá maior aproveitamento das
áreas externas do Riocentro, como jardins e lagos.
Ao entrar na
galeria de arte, os visitantes se dividirão de acordo com seus interesses, já
que a planta do festival foi redesenhada para concentrar atividades,
expositores e patrocinadores afins em um mesmo ambiente. Desta forma, a
comunicação das marcas será ainda mais eficiente e a interação com os
visitantes, mais produtiva. "Vamos trabalhar com categorias muito bem
segmentadas, seguindo a lógica de criar uma bienal para cada um. Para as
crianças, por exemplo, teremos o pavilhão infantil", revela Tatiana.
Dentro desse
pavilhão, com mais de 10 mil m² inteiramente dedicados às crianças, estarão
editoras de livros infantis, atividades lúdicas e atrações para toda a família,
além de fraldário e um ambiente de alimentação especial focado nos pequenos. A
área das atividades para esse público ocupará 500m², a maior dentro da
programação cultural da Bienal.
Outras novidades
serão um espaço dedicado à filosofia e negócios, onde se encontrará tudo sobre
a nova literatura voltada para melhorar a qualidade de vida, e uma nova área
para as pequenas editoras. O já tradicional Fórum de Educação – com programação
voltada para educadores e professores – será ampliado para valorizar e promover
a integração entre esses profissionais e oferecer capacitação profissional,
além de proporcionar novas oportunidades de relacionamento para as editoras do
segmento se aproximarem do seu público-alvo.
Esse é só o começo,
pois outros ambientes e ações ainda estão sendo desenvolvidos pela comissão e
curadoria da Bienal Rio.
Café Literário e Arena Jovem
Em 2017, com mais de 300 autores e convidados, divididos em 360 horas de programação cultural e 190 sessões, a Bienal Internacional do Livro Rio se firmou como uma verdadeira experiência cultural para toda a família. Em sua 18ª edição, o maior evento literário do país bateu recorde de público e recebeu 640 mil visitantes, superando a estimativa inicial de 600 mil. Em pesquisa realizada no final do evento, 93% das pessoas disseram que voltariam na próxima edição.
Para 2019, a
direção da Bienal garante que Café Literário e a Arena Jovem serão mantidos. Na
última edição, a procura pelo local dedicado aos debates de interesse dos
jovens cresceu 344%, com o aumento da capacidade de 90 para 400 lugares de 2015
para 2017. A variedade de temas das mesas propostas para o Café Literário
também agradou bastante e a atividade recebeu um público 25% maior que na 17ª
edição.