Pauline Herbach

Pauline Luise Herbach é carioca e vive há dezessete anos em São Paulo. Em 2012, lançou o livro Mulheres Sem Prazo de Validade – Hora de Mudar o Jogo, Meninas, uma coletânea de crônicas do seu blog Camélia de Pedra, onde escreve há dez anos. Durante dezesseis anos foi redatora e diretora de criação em agências do Rio de Janeiro, Curitiba e São Paulo. Recebeu inúmeros prêmios por seus trabalhos em nível nacional. Escreveu dois musicais: “Bom Dia, Alegria”, produzido no Rio de Janeiro, e “A Lâmpada Flutuante”, baseada na travessia de Amyr Klink, produzida no Rio de Janeiro e em São Paulo. Formada em Psicologia pela Universidade São Marcos, especializou-se em Psicopatologia e Saúde Pública pela FSP-USP. É também formada em Ciências Políticas e Sociais pela PUC-RJ. É psicóloga clínica e atende em consultório particular. Estudou Ecossistemic Family Therapy, no Roberto Clemente Center, Gouvernuer Hospital, NYC, e trabalhou como Activity Therapist e Case Worker, no Sylvia Del Villard Day Hospital Program.

MULHERES TAMBÉM GOSTAM DE CONTAR / Pauline Herbach

Crônicas baseadas em relatos de diversas mulheres que contaram suas vidas amorosas, suas conquistas, decepções, sua vida sexual, sem rodeios ou pudores. O anonimato, garante a transparência dos relatos. Escritos de forma leve e divertida pela autora, mas preservando a personalidade de cada uma das mulheres.

Todos os depoimentos fora colhidos em 2014, e ai temos um retrato falado do que a mulher atual, atuante no "mercado das relações" e bem situada profissionalmente, anda pensando e sentindo, frente ao mundo masculino e frente a vida.

Embora a autora tenha uma escuta apurada por sua profissão: psicóloga clinica, foi com ouvido de AMIGA, que escutou as narrativas das histórias que fazem parte deste livro. Que ainda é complementado por  alguns dos textos sobre relacionamentos,  mais lidos do seu blog "Camélia de Pedra". "Mulheres Também Gostam de Contar" é um livro sobre mulheres e seus amores. E o tema central é o relacionamento afetivo.

Utilizando a linguagem da blogueira que é, os relatos de histórias reais vividas no nosso tempo levam a assinatura do seu estilo casual e divertido. Contadas de maneira deliciosamente envolvente, homens e mulheres irão se identificar com várias passagens do livro.

“Eu já tinha me separado, sem maiores dramas. A anestesia que escolhi era realmente eficaz. Não há como negar essa utilidade de uma paixão: em momentos de grandes perdas, faz com que tudo não seja assim tão pior. Fecha-se um livro, mas há outro à espera para ser lido inteiro. A questão é que nada garante um final feliz. Nem um final. Tem coisas que simplesmente não se concluem.

Vão se tornando esmaecidas na paisagem, até surgir um espaço vazio, onde é preciso uma nova planta. Quem sabe um projeto de vida. Foi o que eu tentei: namorei um monte, relacionamentos de todos os tipos, até gastar a sola da solidão. Um dia olhei para mim e disse: ‘Quer saber? Toca o barco que o mar vai acalmar, e daqui a pouco aparece alguém que vá com você até a última página’. O mundo certamente me esperava. Sorri imaginando, com a minha melhor cara de gente.”

Nunca escrevi uma apresentação de livro, mas não pude resistir ao convite da Pauline. Há muitos anos eu a conheço e sempre admirei a sua criatividade e sua fluência ao escrever, sempre de maneira tão pessoal e única. Não foi diferente nesse seu novo projeto.

A ideia de ouvir as mulheres contarem episódios de suas biografias sobre amores partidos e trazer para nós, leitores, além de inovadora, é muito pertinente. Ao lê-los, nós, leitores, principalmente as leitoras, nos identificamos e nos humanizamos.

O que nos faz humanos é reconhecer no outro a nossa semelhança e a nossa diferença. Pois todos nós tivemos amores partidos, mas cada um reage de maneira singular ao episódio. São muitas histórias, todas interessantíssimas de serem conhecidas.

Em todas observamos a capacidade de superação. O livro é um caleidoscópio de vivências, de todos os tipos, das mais ingênuas às mais picantes. Tal qual é a vida humana. Há histórias que nos emocionam, há histórias que nos fazem rir, há histórias que nos fazem pensar, mas todas nos acrescentam algo.
Maria Elisabeth Jote - MEJ Coaching

Serviço:

Mulheres Também Gostam de Contar
Confissões de Amores à Toda Prova
Pauline Herbach
Scortecci Editora
Crônicas
ISBN 978-85-366-3923-9
Formato 14 x 21 cm
156 páginas

1ª edição - 2014
R$ 35,00

MULHERES SEM PRAZO DE VALIDADE / Pauline Herbach  


Difícil tarefa: olhar-se e ver. Quando estamos de frente para o espelho não vemos as costas. Logo nossa visão é parcial sobre nós mesmos. Já diria Glorinha Khalil, uma de nossas musas da elegância, que é preciso colocar um espelhinho para nos ver de costas e aí saber se o visual está realmente “ok.” Boa ideia, também podemos colocar um espelhinho em diversos outros lugares.

Esconderijos, onde enfiamos a cabeça para não ver aquilo que está na cara – nós mesmos. Aquele ser que conhecemos mesmo antes de nascer. Mentir para si por quê? Melhor descobrir-se, e já. Não para ficar com a “bunda de fora”, mas por que não adiantam as justificativas, nem fingir que não viu. Todo mundo vê o outro de forma tridimensional. De frente, de trás (como diria Rita Lee “eu te amo cada vez mais...”), somos nós mesmos. E vermos aquilo que somos sem mais rodeios faz parte do nosso caminho rumo à autoestima e à falta de medo diante do que quer que seja. Poder dizer: “sou eu – está bom ou quer mais?”


Serviço:
Mulheres Sem Prazo de Validade Hora de Mudar o Jogo, Meninas
Pauline Herbach

Scortecci Editora
Crônicas
ISBN 978-85-366-2581-2
Formato 14 x 21 cm
132 páginas
1ª edição - 2012