Foi assim que, em 2021, se inspirou na força e na diversidade da natureza da qual brota a cidade e sua cultura para, pela primeira vez, colocar em pauta um tema: Nhe’éry, plantas e literatura. Um dos destaques da edição foram as intervenções videográficas que abriram as mesas, trazendo a vida, os percursos e os saberes tradicionais da região para o centro dos debates.
Em seus 20 anos de história, a Flip tem se posicionado como um laboratório de reflexão, em que encontros e atividades buscam pensar saídas para as crises contemporâneas. A cultura, por meio da literatura em seu conceito expandido, o que inclui todas as manifestações artísticas, permite alavancar narrativas que inspiram a cooperar e seguir em frente.
Flip virtual
Nos últimos dois anos, a Flip foi realizada em formato híbrido, com mesas virtuais e programação em espaços parceiros, que ultrapassaram os limites de Paraty, chegando a locais como Parauapebas e Canaã dos Carajás, no Pará. Os ambientes virtuais, no entanto, não são uma novidade na história da Flip. Já em 2003, quando estreou com 22 autores convidados, foram criadas estruturas para a transmissão simultânea dos encontros, que ecoaram nos espaços públicos da cidade. Desde então, a Festa sempre apostou no uso de ferramentas e canais virtuais para ampliar sua presença nas ruas. Em 2022, a Flip seguirá conectando essas experiências por meio de uma rede de instituições parceiras pelo país.
As discussões da 19ª Flip foram aprofundadas em uma publicação, Ensaios Flip: Plantas e literatura. Clique aqui para ver o conteúdo da programação principal e aqui para conhecer o programa educativo.