O Globo - Jussara Soares E Paula Ferreira - 07/11/2019 |
Filho do missionário R.R Soares , líder da Igreja Internacional da Graça , o ex-deputado federal Marcos Soares (DEM-RJ) é o mais cotado para assumir a Secretaria Especial da Cultura , do Ministério da Cidadania. Outros nomes, no entanto, ainda são avaliados. A publicação no Diário Oficial da União (DOU) ainda não tem data.
O parlamentar evangélico deve substituir o economista Ricardo Braga, que após dois meses no cargo foi exonerado nesta quarta-feira do cargo para comandar a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do Ministério da Educação (MEC). Nesta quinta, o presidente Jair Bolsonaro tem um encontro previsto com R.R Soares na parte da tarde.
A secretaria de Cultura tem passado por sucessivas trocas. Caso assuma a pasta, Soares será o terceiro a ocupar o posto em menos de três meses. Em agosto, o então secretário Henrique Pires foi demitido do cargo após polêmica envolvendo filmes com temática LGBT. Na ocasião, Pires afirmou que preferia sair a "bater palma para censura". O estopim para a saída de Pires teria sido o fato de discordar de um edital para a TV pública com tema dedicado a produções sobre diversidade de gênero.
Com demissão de Pires, o economista Ricardo Braga foi alçado ao cargo. O nome foi uma escolha do próprio presidente Jair Bolsonaro, sem passar pelo crivo do ministro da Cidadania, Osmar Terra. O nome favorito de Terra para o posto seria o de José Paulo Martins, que ficou interinamente no cargo após a saída de Henrique Pires.
O economista Ricardo Braga acabou saindo da pasta nesta semana e foi nomeado para comandar a Seres do MEC, que estava sem chefe desde que seu titular, Ataíde Alves, foi demitido pelo ministro da educação, Abraham Weintraub, devido à morosidade na condução dos processos da secretaria.
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