Folha de Londrina - 18/3/2019 |
Em que pese às previsões negativas, o papel resiste à avalanche digital. E o argumento é mais psicológico do que da qualidade física do material. A superioridade do papel em relação à tela é uma ideia defendida pela maioria dos consumidores entrevistados pela empresa de pesquisa Toluna. A análise feita em 10 países em 2017 mostrou que os leitores confiam e entendem mais o que leem em papel do que no digital.
O impresso ainda está suportando os maus presságios trazidos pelo surgimento do e-book em 2007. O prognóstico do fim não enterrou o livro. Também segundo o instituto Pew Research Center, os livros impressos continuam mais populares do que os digitais. Duas de cada três pessoas continuam lendo livros impressos nos Estados Unidos e na Espanha.
Em 2015, de acordo a consultoria Forrester Research, foram vendidos 12 milhões de livros digitais nos Estados Unidos, contra 20 milhões em 2011. Na Espanha, o e-book representa 5,1% do faturamento total do setor, segundo a Federação de Grêmio de Editores.
Ler mais: Folha de Londrina