Rouanet colabora para formação de leitores de Quadrinhos

Ministério da Cultura - 05/11/2018 |

Quando se fala de bienal, grandes exemplos vêm à mente, como as do Livro e a de Arte de São Paulo. Na capital paranaense, temos mais um destaque: a Bienal de Quadrinhos de Curitiba. Criada em 2011, ainda com o nome de Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba (Gibicon), o evento reúne, a cada dois anos, nomes consagrados das histórias em quadrinhos - nacionais e internacionais, além de estimular a leitura dessa mídia por diferentes gerações.

O Ministério da Cultura (MinC) contribui para essa formação de leitores por meio da Lei Rouanet, que permitiu a captação de R$ 175 mil para a edição de 2018. "O propósito do evento é o incentivo à leitura, o desenvolvimento da linguagem dos quadrinhos e a formação de público. Nosso maior intuito é ofertar a programação de forma gratuita, estimulando principalmente o público que tem pouco acesso a eventos culturais", afirma Fabrizio Andriani, um dos idealizadores da Bienal.

Além das atividades típicas de um evento do porte – como estandes, palestras e debates – a Bienal de Quadrinhos desenvolveu ações em escolas da cidade com oficinas e bate-papo, para estímulo à visitação e contato com a linguagem dos quadrinhos. A Gibiteca de Curitiba costuma receber a doação de centenas de HQs, recolhidas durante as inscrições das oficinas de cada edição da Bienal.

A partir de 2012, o evento se tornou uma bienal e saltou de 10 mil visitantes para 25 mil, em 2018. Entre os artistas que participaram do evento estão nomes como o inglês David Lloyd (V de Vingança), o coreano Kim Jung Gi, o italiano Tanino Liberatore, o francês Jean David Morvan e o argentino Eduardo Risso. No time brasileiro, já marcaram presença a cartunista Laerte e Jaguar, do folhetim Pasquim.

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