O Globo - Rodrigo Berthone - 19/11/2018 |
Um projeto literário voltado para a inclusão de crianças com deficiência une duas amigas, moradoras da região. Denominada Literatura Acessível, a iniciativa, existente há dois anos, baseia-se na publicação de obras cujos personagens principais têm algum tipo de deficiência. Com três livros publicados desde 2016, Carina Alves e Mari Meira, idealizadoras do projeto, buscam agora recursos para viabilizar o lançamento de novas tramas.
As duas primeiras obras — “A menina que perdeu a perna” e “O menino que escrevia com os pés” — foram escritas por Carina, que é presidente do Instituto Superar, voltado para o desenvolvimento de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Já a terceira publicação, “A princesa que tinha um cromossomo a mais”, lançada no ano passado, é uma parceria entre as duas amigas.
Formada em Psicologia, Carina explica que as histórias privilegiam temas como superação, coragem e aceitação, indo contra as estéticas padronizadas.
— Todas as pessoas com as quais trabalhamos (no instituto) estão fora do padrão; têm um corpo disforme, uma fala diferente, que não é necessariamente organizada. Por isso, deixamos de lado o que é conhecido como padrão e focamos na diversidade. Queremos mostrar às crianças várias tipos de deficiência — explica a moradora do Recreio.
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