G1 - Lucas Vidigal - 30/03/2018 |
Os pais das crianças atendidas na Unidade Básica de Saúde 3, no Itapoã, precisam adicionar doses de leituras aos filhos entre um remédio ou outro. O médico Estêvão Rolim, de 26 anos, tem sempre acrescentado alguma obra infantil na receita médica.
A iniciativa faz parte do projeto Prescreva um Livro, idealizado em 2016 para criar o hábito de leitura em uma região onde os habitantes leem menos do que a média do Distrito Federal (saiba mais abaixo).
Prescrever um livro – diferentemente dos remédios – não é tarefa para o médico. A própria criança procura a obra que quer ler, ou que o pai, mãe, avós ou irmãos leiam para ela.
A semelhança entre as prescrições está no compromisso. A criança precisa tomar os remédios em dia e deve, também, ler o livro e devolvê-lo na consulta seguinte.
Crianças com idade escolar preferem livros infantis um pouquinho maiores. Mas aquelas que nem aprenderam as letras escolhem pelas figuras. Quanto mais colorido, maior o sucesso.
Gripada às vésperas de comemorar o primeiro aniversário, Maria Lídia Chagas amou as cores do livro “A menina dos olhos mágicos”, de Cecília Vasconcellos e com ilustrações de Edna Castro.
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