Câmara dos Deputados - 12/03/2018 |
No Dia do Bibliotecário, as bibliotecas da Câmara e do Senado se juntaram para debater o papel destes centros de informação como transformadores da sociedade. Os problemas apontados são muitos: vão do analfabetismo funcional de 73% da população brasileira à precariedade das bibliotecas de muitas escolas públicas, que não contam com profissionais especializados.
Durante o seminário, o deputado distrital Professor Reginaldo Veras (PDT) deu o exemplo de Brasília: mais de 100 escolas públicas sem bibliotecas e outras 100 escolas com bibliotecas fechadas. Ele lamentou que haja uma referência superficial ao sistema de bibliotecas no Plano Nacional de Educação. Para o deputado federal Evandro Gussi (PV-SP), que é Corregedor Parlamentar da Câmara, a biblioteca é uma fonte confiável de disseminação do conhecimento.
"O que nós precisamos, acho que mais do que tudo, é estimular a busca da informação e a busca por uma informação segura e profunda. Nós temos que sair desse aspecto mais raso da informação hoje, que é o prazer muitas vezes até de uma cultura que não é tão útil, de uma cultura que não é tão formadora da personalidade humana e da vida em sociedade, para aqueles que são mais relevantes", disse.
Leitor jovem
O diretor do Centro de Documentação e Informação da Câmara dos Deputados, André Freire, ressaltou a importância do corpo profissional da biblioteca, que no caso do Congresso, atua tanto na difusão do conhecimento quanto no auxílio à elaboração de novas leis. Ele disse que um público a ser conquistado pelas bibliotecas é o jovem, que atualmente rejeita o modelo tradicional.
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