Folha de Pernambuco - Carol Botelho - 04/12/2017 |
A literatura fantástica não tem nada a ver com escapismo e fuga da realidade, ao contrário do que muita gente pensa e propaga. Foram justamente os autores realistas, ainda lá pelo século 19, que espalharam essa conversa mole para diminuir a importância e segregar o gênero.
"Os autores realistas não compreendiam o alcance das obras românticas não miméticas, que valorizavam um princípio imaginativo - a literatura fantástica, a ficção científica, os contos de fadas, os romances de horror", diz o professor de Literatura da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), André de Sena.
Ele é coordenador do 7º Congresso de Literatura Fantástica (7º Clif-PE), idealizado justamente para discutir o assunto junto a estudiosos de Literatura fantástica de todo o País. O evento, organizado pelo grupo de estudos Belvidera - Núcleo de Estudos Oitocentistas, é gratuito, começa nesta terça-feira (5) e segue até quinta-feira (7), no Centro de Artes e Comunicação (CAC/ UFPE), com vários debates.
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