Correio Braziliense - Lígia Vieira - 17/10/2017 |
Depois da queda registrada nas vendas de livros no ano passado, a indústria livreira se ergue novamente. Realizada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livro (SNEL) com a empresa de pesquisas Nielsen, entre julho e agosto deste ano, análise do mercado aponta um acréscimo de 3,3% nas vendas quando comparado ao mesmo período de 2016, o que resulta em mais de 271 mil exemplares vendidos no país. Foi o sétimo período seguido em que, confrontado com o ano passado, verificou-se uma melhora.
As editoras brasileiras, contudo, perceberam os reflexos desse crescimento de formas diferenciadas: algumas positivamente, outras, nem tanto. A editora Senac São Paulo, por exemplo, computou uma reação positiva, um incremento de 20% nas vendas de livros ao longo deste ano. Os setores que mais ajudaram a editora a alcançar esse crescimento foram gastronomia e informática.
Diretora comercial da Somos Educação, braço da editora Saraiva, Daniela Lopes observa que "o aumento notado no mercado de livros, durante 2017, refletiu também nas vendas da editora". Ela explica que a Saraiva optou por descontos maiores para aumentar a quantidade de livros vendidos e isso ajudou no resultado. "O crescimento se deu principalmente no volume total, uma vez que o faturamento não ampliou-se na mesma proporção, devido aos descontos maiores". Para a Saraiva, a linha de livros jurídicos foi a maior responsável pela expansão.
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