Gazeta do Povo - Célio Martins - 24/09/2017 |
Quando Miguel de Cervantes conseguiu autorização do rei Felipe II para publicar Dom Quixote de la Mancha, em 1604, a primeira edição teve apenas 300 exemplares. No ano passado, a tiragem inicial do livro A Espiã, do escritor brasileiro Paulo Coelho, foi de 150 mil exemplares só nos Estados Unidos. E a última obra do americano John Green – autor do best-seller A Culpa é das Estrelas – que leva o título nada sugestivo Tartarugas Até Lá Embaixo, será lançado agora em outubro no Brasil com 200 mil exemplares apenas para o público tupiniquim.
A simples comparação evidencia como o livro impresso conquistou leitores e atravessou com firmeza as grandes revoluções na comunicação. Em quase seis séculos desde aquele acontecimento histórico protagonizado por Cervantes, jornais e revistas se popularizaram, veio o telefone, o rádio, a televisão e, mais recentemente, a internet, invento que abalou todas os outros meios de comunicação. Mas o livro impresso seguiu sua jornada (quase) inabalável.
A cada ano surgem grandes “estrelas” do mundo dos chamados best-sellers. Nomes como J.K. Rowling (Harry Potter), J. R. R. Tolkien (O Senhor dos Anéis), Dan Brown (O Código Da Vinci) e Paulo Coelho (O Alquimista) compõem um universo de autores que já venderam mais de 100 milhões de exemplares de suas obras e movimentam centenas de bilhões dólares todos os anos.
Ler Mais: Gazeta do Povo