CBL - 21/02/2017
Nesta terça-feira (26), os associados da Câmara Brasileira do Livro elegeram o novo corpo diretivo, presidido por Luís Antonio Torelli, da Editora Trilha Educacional. O presidente e seus diretores estarão à frente da entidade no biênio 2017/2019. A chapa, com a plataforma Gestão, Mercado, Governo: Mais Livros, Mais Leitores, coloca o livro e o incentivo à leitura como ponto central da gestão.
“Na primeira gestão muito foi feito para atingir nossos objetivos, e muito ainda será feito para que o livro faça parte do dia a dia do brasileiro”, destaca Torelli.
Uma das metas centrais da diretoria eleita é ajudar a indústria e o varejo do livro com estratégias capazes de consolidar um caminho para atravessar este difícil período de crise econômica.
Além disso, propostas como a defesa dos programas governamentais que oferecem livros às escolas públicas e maior eficiência no diálogo entre todos os setores da cadeia produtiva do livro, estão no foco de trabalho da nova diretoria.
Compõem a diretoria da CBL para o biênio 2017-2019:
Presidente
Luís Antonio Torelli – RM Perez Editora EPP – Trilha Educacional
Vice-Presidente Administrativo e Financeiro
Vitor Tavares da Silva Filho – Distribuidora Loyola de Livros
Vice-Presidente de Comunicação
Luciano Monteiro – Editora Moderna
Vice-Presidente Secretário
Hubert Alquéres – Editora Jatobá e Edições de Janeiro
Diretores Editores
Alexandre Martins Fontes – Editora WMF Martins Fontes
Daniela Manole – Editora Manole
Antonio Erivan Gomes – Cortez Editora e Livraria
Marcos Lepiscopo – Edições Sesc SP
Diretores Livreiros
Flavio Seibel – Livraria da Vila
Marcus Teles C. de Carvalho – Livraria Leitura
Fabio Herz – Livraria Cultura
Marcelo Ubríaco – Livraria Saraiva
Diretores Distribuidores
Paulo Victor de Carvalho – Inovação Distribuidora de Livros
Julio Cesar A. S. da Cruz – Catavento Distribuidora de Livros
Marcos Pedri – Distribuidora Curitiba de Papéis e Livros
José de Alencar Mayrink – Editora e Distribuidora Lê
Diretores Creditistas
Luiz Antônio de Souza – Editora Globo
Karine Gonçalves – Girassol Brasil
Antonio Luis Cordeiro – Vizú Distribuidora de Livros
Donaldo Walter Buchweitz – Ciranda Cultural Editora e Distribuidora
Acompanhe a plataforma de trabalho da chapa Gestão, Mercado, Governo: Mais Livros, Mais Leitores:
Ações para a melhor gestão da CBL
Para dar a necessária musculatura à CBL, é preciso avançar na sua estrutura organizacional e gerencial, inclusive, revendo seus estatutos. Propostas:
1-1) Revisar e alterar o estatuto da CBL para não só atender as várias demandas internas, mas para atender as normas destacadas no novo Código Civil Brasileiro;
1-2) Agregar valor aos associados, parceiros e patrocinadores, revisando e propondo uma nova estrutura organizacional e de gestão de pessoas a fim de alcançar uma maior produtividade e melhor resultado financeiro;
1-3) Desenvolver estratégias para a conquista de novos associados.
Relações com o Governo
É preciso ir além dos programas pontuais de compras de livros e se fime como mediadora entre o governo e o privado, proponha políticas para o livro, a leitura e as bibliotecas. Propostas:
2-1) Defender uma política de estado permanente e duradoura para o livro, a leitura, a escrita, a literatura e as bibliotecas de acesso público no Brasil, que garanta os investimentos necessários independentemente dos governos, partidos e ideologias, conforme estabelece o PROJETO DE LEI Nº 212/2016, que institui a Política Nacional de Leitura e Escrita (PNLE) e transforma o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) em uma política de Estado;
2-2) Monitorar, defender e formular propostas para os diversos projetos que circulam na Câmara e Senado, como:
PLS 49/2015 – Estabelece a política nacional de fixação do preço do livro em todos os seus formatos. O projeto de lei estabelece que o preço definido pela editora deverá ser praticado por todo o mercado varejista pelo prazo de um ano a partir do lançamento ou importação, e será proibida a venda por preços inferiores ao estabelecido;
Projeto que altera o marco regulatório dos Direitos Autorais no Brasil;
Lei 13.146/2015 – Atuar na Regulamentação da Lei Brasileira de Inclusão;
PL 1321/11 – Projeto que cria o Fundo Nacional Pró Leitura – FNPL;
PL 4534/12 – Projeto que estende a imunidade do livro para a plataforma eletrônica;
PL 2469/15 – Ficha catalográfica de obras estrangeiras traduzidas;
PL 3347/15 – Obriga editoras a disponibilizarem a obra publicada em formato digital do livro;
PL 5270/16 – Institui a Política Nacional de Leitura e Escrita – PNLE
2-3) Defender programas governamentais que ofereçam livros a escolas públicas. Um dos primeiros passos para transformar a escola em uma verdadeira comunidade de leitores é contar com um bom acervo. Programas coordenados pelo Ministério da Educação e pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Educação ajudam os gestores escolares nessa tarefa, seja pela doação de livros, ou oferecendo recursos para que as próprias escolas adquiram os títulos das bibliotecas e salas de leitura;
2-4) Apoiar e dinamizar o Vale Cultura fazendo gestão junto ao Governo para que o benefício do desconto de 1% do Imposto de Renda para as empresas que concederem o Vale-Cultura a seus empregados não fique circunscrito apenas àquelas que são tributadas com base no lucro real, mas a todas;
2-5) Desenvolver um projeto a ser encaminhado às instâncias de governo que isente livrarias do pagamento do IPTU.
2-6) Criar cursos para formação de vendedores do setor de venda de livros porta a porta.
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