A tipografia foi instalada no Pará no ano de 1822, por iniciativa de Felipe Alberto Patroni, que fundou o periódico O Paraense. Tipografia e imprensa periódica caminharam juntas em Belém, deixando pouco espaço para a publicação de livros nas primeiras décadas do Oitocentos. Contudo, os livros figuravam nos anúncios de comerciantes e a literatura, além de marcar presença nos títulos dos livros anunciados, deixou-se estampar nas páginas dos jornais, em poemas, pequenos contos e até romances seriados (folhetins). Este trabalho, fruto de pesquisa feita no Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional (recursos: CNPq/FAPESPA), vem apresentar um curioso e agradável cenário literário e cultural da cidade de Belém antes de 1850.
Simone Cristina Mendonça concluiu seu doutorado em Teoria e História Literária, na Unicamp (2007), com período sanduíche em Portugal, na Universidade Nova de Lisboa (2005). Foi professora substituta na UFV, em Viçosa-MG (2008), e morou em Belém-PA, onde atuou como bolsista DCR/ CNPq/FAPESPA, na UFPA (2009). Até que chegou a Marabá-PA (2010), onde é professora de Estudos Literários, na Unifesspa, além de ser mãe do Nichollas e esposa do Anderson.
Serviço:
Letras e Livros em Belém
(1822 - 1850)
Simone Cristina Mendonça
Scortecci Editora
História
ISBN 978-85-366-4880-4
Formato 12 x 18 cm
72 páginas
1ª edição - 2016
R$ 25,00