JOYCE CAVALCANTE

Joyce Cavalccante é autora de dez livros de sucesso: romances, novelas, contos, teatro. Nenhum entre eles, até agora, voltado para os jovens. Por algum motivo, esse público a intimidava. Mas, como ela mesma afirma “os livros nascem com sua própria personalidade e já chegam sabendo aonde querem chegar”. Foi o caso da presente narrativa, que veio para ensinar a sua autora que não existe nenhuma diferença entre Literatura para adultos ou para jovens. Tudo é Literatura e todos os públicos merecem e querem apenas ser abduzidos por um bom livro. Aqui está ele: Entre o Ver e o Imaginar.
Outros livros da autora: De Dentro Para Fora, Costela de Eva, Livre & Objeto, O Discurso da Mulher Absurda, Retalhos Místicos, Inimigas Íntimas, O Cão Chupando Manga, Noites Masculinas, Longos Trechos de Dias Líquidos.


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ENTRE O VER E O IMAGINAR / Joyce Cavalccante  

Catherine mora sozinha com um pai autoritário. Ela vive com medo de aborrecê-lo e, por isso, certo dia, foi pedir socorro à Cíntia, a escritora vizinha, acreditando que ela, como tal, poderia ajudá-la a compreender um livro chatíssimo, que ele a estava obrigando a ler e resumir como castigo por ter tirado notas baixas na escola. Cíntia se encanta com a menina e a ela ensina tudo o que sabe, transformando-a numa aprendiz de escritora. As duas ficam amigas e convivem diariamente. Essa convivência vai enriquecendo e fertilizando a vida de Cathe. 

A casa de Cíntia é também habitada pelos personagens de seus diversos livros que comem, dormem, conversam e perambulam pela casa como os humanos, surgindo de dentro das páginas dos livros. A princípio, a menina não entende nada. Depois se acostuma com a experiência e passa a diferenciar quem é pessoa e quem é personagem. Ao lado disso, ela está sendo impedida de encontrar sua mãe, Patrícia, pelo seu pai, Sérgio, com a cumplicidade da empregada, Marta, que é do mal. 

Por não receber notícias da mãe devido à sonegação de informações feita pelo seu pai, sente-se rejeitada e infeliz. Mas eis que surge em sua vida uma nova amiguinha, Mariana Schilaro, que a ajuda a descobrir toda a trama da qual ela está sendo vítima. Sabendo da verdade, Cathe consegue se comunicar com sua mãe e com ela se reunir. Ao final, descobre-se que Mariana, a nova amiga de Cathe, que a princípio parecia não ter nada a ver com a história, não é uma pessoa e sim personagem de um livro que a menina está escrevendo.


Serviço:
Entre o Ver e o Imaginar
Joyce Cavalccante

Scortecci Editora
Contos
ISBN 978-85-366-3641-2
Formato 14 x 21 cm
104 páginas
1ª edição - 2014

LONGOS TRECHOS DE DIAS LÍQUIDOS / Joyce Cavalccante

Aqui está o nono livro da sazonada escritora Joyce Cavalccante. É um livro de contos, o segundo no gênero. Mais uma vez, ela nos oferece um intrigante título: Longos Trechos de Dias Líquidos, prática que já passou a ser a sua marca pessoal. Esse, além de intrigante, é belo e cheio de significados: Longos trechos, porque são contos extensos, quase pequenas novelas. Dias líquidos, porque o pano de fundo escolhido para todas as situações é o Mar.

O Mar também funciona como líquido amniótico, fluido que nos induz à vida. De vida e mar esse livro é feito.

Além disso, ele é principal personagem desse circuito de histórias espantosas, fantásticas ou subfantásticas, porém, mais que tudo, humanas. A referência ao mar é constante, talvez para não deixar dúvidas sobre seu papel fundamental.

E por ele ser o elemento catalisador das diversas narrativas – o laço que amarra o ramalhete – nos faz suspeitar de que esse não seja propriamente um livro de contos, mas, sim, um romance. Ou até um híbrido. Tratando de polêmicas,  pode-se esperar tudo dessa autora.

Em comum com o livro de contos anterior, o já clássico O Discurso da Mulher Absurda, esse também traz um forte componente erótico, ao lado de elegantes descrições dos rituais do desejo entre os pares. Se no anterior Joyce se propunha a atualizar o lírico acasalando amor e sexo no discurso feminino, nesse ela se propõe a demonstrar que as possibilidades dos prazeres sexuais são tão ilimitadas quanto o mar. Tão necessárias quanto o mar. Tão sagradas quanto o mar.

Aplausos da Crítica:

"(...) É aí que entram a vida e a literatura de Joyce, duas coisas que ela faz questão de juntar, o que prova esse novo e belíssimo livro (...)  Uma obra literária que utiliza o erotismo como a mais fina das matérias primas.(...) E isso define Joyce como uma das grandes escritoras deste país tão maltratado em termos de verdadeira criação literária". 
(Quando o Erotismo É Fina Matéria Prima, por Álvaro Alves de Faria, revista Visão).

"(...) Joyce conhece o ofício. Desenha as situações de maneira tão convincente que é difícil não se apaixonar. Escreve com segurança. Seduz e conduz o leitor até onde quer. Não desperdiça palavras". 
(Um Discurso Feminino, Sensível e Bem Escrito, por Ricardo Soares, Jornal da Tarde).

"O livro, todo seu discurso, é uma coerência lírica e um realismo absorvente, e a poesia, a pura poesia, caminha em contraponto musical do começo ao fim". 
(Lado Sensual da Libertação da Mulher, por Caio Porfírio Carneiro, Jornal Diário do Grande ABC).

"(...) qualquer coisa muito antiga contada de um modo novo, na revelação do que é eternidade, mas o que há de fato nas histórias é a pura luz do amor, a aventura de ser homem, ser mulher, ser amante". 
(O Discurso da Mulher Absurda, por Luiz Carlos Lisboa, Jornal da Tarde).


Joyce Cavalccante é uma atuante escritora do nosso tempo. Autora de nove livros de ficção de prosa e participante de quatorze antologias, tem suas principais obras traduzidas em vários idiomas. Enquanto ela percorre o mundo falando de seu trabalho criativo, carrega a bandeira da literatura feminina do Brasil. É presidente da REBRA – Rede de Escritoras Brasileiras. Nasceu em Fortaleza (CE) e mora em São Paulo, onde vive em estado de permanente criação.  

Serviço:
Longos Trechos de Dias Líquidos
Joyce Cavalccante

Scortecci Editora
Contos
ISBN 978-85-366-1957-6
Formato 14 X 21 cm 
172 páginas
1ª edição - 2010