Brasil é País Convidado de Honra na 36ª Edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá



O Brasil é o País Convidado de Honra da 36ª edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBo), ocorrendo entre 17 de abril e 2 de maio de 2024. Com um Pavilhão dedicado de 3.600m², o espaço foi desenvolvido pelas agências Farm House of Creativity e Prado. O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, inaugurarão oficialmente o Pavilhão, marcando o início das festividades e do intercâmbio cultural entre os dois países. A iniciativa está sendo realizada pelo Instituto Guimarães Rosa, integrante do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, em coordenação com o Ministério da Cultura, e contra com os patrocínios de Banco do Brasil, Petrobras, Correios, Caixa, co-patrocínio do BNDES, apoios da Apex Brasil e Câmara Brasileira do Livro (CBL). 

As participações dos presidentes e a presença de diversos ministros brasileiros reforçam a importância deste evento para as relações culturais e comerciais entre o Brasil e a Colômbia. O Pavilhão Brasileiro na FILBo oferece uma imersão nos diversos biomas do Brasil e celebra sua rica diversidade cultural, com especial destaque para a Amazônia, que também é parte do território colombiano. O espaço contará com exposições variadas, homenagens a escritores contemporâneos brasileiros, exibições de conteúdo audiovisual e uma série de oficinas. 

De acordo com o Ministro Marco Antonio Nakata, diretor do Instituto Guimarães Rosa do Ministério das Relações Exteriores, “é uma grande oportunidade para o Brasil ser novamente convidado de honra da FILBo, uma vez que esse reiterado reconhecimento destaca a relevância da literatura brasileira no contexto sul-americano. Essa homenagem, que acontece um mês depois de o Brasil ser convidado de honra da Feira Internacional do Livro de Havana e três meses antes de o Brasil ser o país homenageado na Feira Internacional do Livro de La Paz, expressa o crescente interesse e reconhecimento internacional pela riqueza e pela diversidade da cultura e literatura brasileiras”

Ainda segundo Nakata: “As sucessivas homenagens em Feiras Literárias refletem uma estratégia da diplomacia cultural do Brasil de buscar fortalecer laços culturais e políticos com outras nações, especialmente na América Latina”.

A presença do Brasil como País Convidado de Honra busca apresentar a diversidade de gêneros, regiões do país, etnias e raças que moldam a riqueza da literatura brasileira contemporânea. Ampliando a visibilidade sobretudo de autores negros, indígenas, mulheres no contexto latino-americano. A FILBo serve como uma plataforma para o Brasil fortalecer laços culturais e comerciais com a América Latina, fomentando o intercâmbio e a cooperação entre os agentes dos setores editorial e literário da região. A expectativa é que o Pavilhão Brasileiro, um dos mais visitados da feira, atraia cerca de 50.000 pessoas por dia, contribuindo significativamente para o total de mais de 600.000 visitantes esperados durante o evento.

Participação de autores e programação literária espelham a diversidade do Brasil

A delegação brasileira inclui aproximadamente 25 autores representando uma variedade de gêneros, incluindo romances, não-ficção, quadrinhos e literatura infanto-juvenil. Entre os destaques estão Ailton Krenak, Luciany Aparecida, Marcello Quintanilha, Eliane Potiguara, Bernardo Carvalho, Daiara Tukano e Jefferson Costa. Os autores participarão ativamente de debates e sessões culturais que exploram a relevância da literatura brasileira no cenário internacional, com ênfase especial em sua interação com a temática da feira deste ano: "Leia a Natureza". As informações completas, contemplando todos os escritores participantes e programação do Pavilhão Brasileiro, estão disponíveis no site da FILBo. 

O Pavilhão Brasileiro na 36ª edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá é uma verdadeira celebração dos diversos e ricos biomas do Brasil. O design do espaço foi cuidadosamente planejado para refletir a complexidade e a beleza de cada bioma brasileiro, utilizando materiais sustentáveis e técnicas de design inovadoras. 

Na entrada principal, a área dedicada à Amazônia é o centro do Pavilhão, destacando a importância deste vasto bioma que o Brasil compartilha com a Colômbia. Esta seção utiliza projeções audiovisuais para recriar a densidade e a biodiversidade da floresta, completas com sons ambiente reais. Uma instalação de realidade aumentada permite aos visitantes interagir com a fauna e a flora locais, proporcionando uma experiência rica e educativa. 

O Cerrado é representado através de elementos visuais e texturais que simulam suas vastas savanas e chapadas. Exposições fotográficas e painéis informativos nesta área destacam a flora e fauna únicas do bioma, além de discutir questões de conservação pertinentes. Já para o Pantanal, o espaço apresenta uma área que se concentra tanto no ecossistema aquático quanto no terrestre, com grandes telas que exibem a vida selvagem e as paisagens inundadas característica deste bioma. Uma maquete interativa demonstra como a água regula a vida no Pantanal ao longo das estações, oferecendo insights sobre este ecossistema único. 

A Mata Atlântica é densamente decorada com réplicas de árvores e plantas típicas, onde os visitantes podem aprender sobre a biodiversidade e os desafios de conservação deste bioma. Oficinas educativas sobre a utilização sustentável dos recursos da Mata Atlântica são oferecidas para engajar os visitantes de maneira prática e informativa. Enquanto o Pampa é retratado com um layout que imita os campos abertos do sul do Brasil, incluindo instalações artísticas que representam a vida rural e a cultura gaúcha, complementadas por apresentações ao vivo de música tradicional e dança. 

Finalmente, a Caatinga, o único bioma exclusivamente brasileiro, é representada em uma área que utiliza cores terrosas e vegetação resistente para ilustrar a adaptabilidade da vida em condições áridas. Esta seção destaca as estratégias de sobrevivência das espécies que habitam este ambiente severo, proporcionando uma compreensão aprofundada das adaptações necessárias para a vida na Caatinga. 

O Pavilhão também conta com exposições de arte, com obras de artistas brasileiros que utilizam materiais naturais e técnicas que refletem a consciência ambiental. Além disso, há uma programação de palestras e debates que reúnem autores, cientistas e ambientalistas para discutir a intersecção entre cultura, literatura e preservação ambiental, oficinas de histórias em quadrinhos complementadas por uma variedade de outras oficinas culturais que vão desde literatura até samba e capoeira, proporcionando uma rica experiência cultural brasileira. 

A presença do Brasil como país convidado de honra reflete, portanto, seu compromisso com a promoção da literatura e cultura brasileira no exterior. A participação não apenas eleva o perfil internacional dos autores brasileiros mas também reforça a percepção do Brasil como um centro vibrante de criatividade e diversidade cultural. 

O tema do evento, "Leia a Natureza", é incorporado na presença brasileira através de painéis e debates focados na conscientização ambiental e na importância da cultura na promoção da sustentabilidade. Além disso, a feira é uma oportunidade para discutir a importância da literatura e da cultura brasileiras na promoção da consciência ambiental e social no sul global. 

As informações completas e programação do Pavilhão Brasileiro estão disponíveis no site da FILBo

Assessoria de comunicação:

Lupa Comunicação
+ 55 (21) 2221-0132

Pedro Franco - gerente de comunicação institucional
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Luisi Valadão - CEO
luisi@lupa܂inf܂br

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Livro “O JULGAMENTO DAS MÃES: maternidade e terror” / Carmem Teresa Elias

" Há sentimentos que filhos jamais alcançam.” ( página 142).

Se estiver sem tempo, nem comece a ler porque você não vai conseguir parar e, para continuar a leitura, tem que tomar fôlego.  Você já ouviu falar que em algum lugar do mundo,  meninas tem suas genitálias cortadas e costuradas? 

E que em outro lugar do mundo, mesmo sem esse procedimento, muitas são condenadas a não sentir prazer? A escritora tem conhecimento profundo de vários mundos femininos e ao contrário desses procedimentos físicos ou psicológicos, ao escrever, ela tenta uma dose de anestesia. Mas,  acredite, ainda assim,  dói.   Não é a falta de anestesia ou assepsia que marcam essas meninas preparadas para serem mulheres, é a violação sem cura.

Neste livro, somente Hortência e sua filha Mea se divertem, por um período, em férias num cruzeiro. De resto, pode preparar uma caixa de lenço para chorar. Final bem criativo, surpreendente e com direito a lavar a alma.  Ah! Escritora! Muito obrigada por isso!  

Também não é assim, penso que eu sou uma chorona. Mas advirto que, mãe vai se derreter e qualquer outro leitor, não vai se atrever a fazer julgamento. É uma história profunda, revoltante e necessária para reflexão sobre a condição feminina num mundo comandado pelos homens. Conclusão,  tudo o que nós mulheres queremos é dignidade.

Por meio de uma ficção, envolvendo duas mães e duas filhas, a autora permite ao leitor, adentrar a intransponível alma feminina em dois mundos distintos, de maneira que sem sair do lugar, percebemos o que sempre soubemos existir, quer seja distante, perto, mais perto ainda, ou dentro de nós mesmas e não nos demos conta da triste condição feminina. Não tem descrições físicas detalhadas e tampouco dos lugares que servem de palco para tanta violência, porque segundo a autora, “essa história pode ter qualquer rosto em qualquer sociedade” (página 156). É complicado ler ficção sabendo que é tudo verdade.

A narradora, fofa demais, lembra a morte que narra o livro “A menina que roubava livros” de Markus Zusak. Ela está em todas, mas não pode interferir em nada, apenas acompanha lamentando ou vibrando com as personagens. A danada encontra um intervalo na narrativa e se rebela dizendo: “em nome das narradoras, reivindico um papel mais importante nos romances” (página 156), e ganhou. É simpática, conversa com o leitor, explica o porquê disso e daquilo e pareceu-me ter alto conhecimento obstétrico, político, filosófico, psicológico e poético. Aprendi muitas coisas e me encantei com a escrita da autora  e toda a arte intercalando os capítulos. Aquele quadro da página136, intitulado "liberdade" da Márcia Loretti, para mim, representou o livro todo. A escritora pinta também! Dentre algumas observações, adorei a definição de ser água (página 48) e as comparações da maternidade com a árvore paineira (76).

Comecei curiosa e terminei impressionada!

Homens, leiam também!

Clarice Soares Barreto
Laranjal Paulista, 13 de Abril de 2024.


SERVIÇO

O JULGAMENTO DAS MÃES: MATERNIDADE E TERROR
Carmem Teresa Elias
ISBN 978-85-366-6545-0
Scortecci Editora - Romance
Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2023 - 240 páginas
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#CirculeUmLivro cresce e chega à terceira edição em seis capitais

Projeto da Ibá e Abigraf incentiva a leitura e a economia circular a partir da troca gratuita de livros em áreas de grande circulação. A Campanha #CirculeUmLivro chega maior à sua terceira edição em 2024, com o objetivo de alcançar milhares de pessoas em seis estados brasileiros. Realizada conjuntamente pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), entidade que representa o setor de árvores cultivadas para fins industriais no país, e pela Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica), entidade que representa a indústria brasileira de impressão, a ação convida a população a trocar livros já lidos por outros disponíveis em pontos de grande circulação das cidades.

Este ano, a campanha acontecerá entre os dias 22 e 28 de abril. Nesta edição, para além de São Paulo, haverá pontos de troca de livros no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba e Brasília — a expansão acontece graças ao apoio das entidades regionais de representação do setor. Alguns endereços ainda contarão com atividades culturais gratuitas para todas as idades. A ação reflete a importância da leitura e da sustentabilidade do papel, produzido a partir de árvores plantadas, colhidas e replantadas para este fim, comumente em áreas antes degradadas.

Na largada da campanha, os locais de troca já estarão abastecidos com mais de 11 mil livros de diferentes gêneros, doados pelas mais de 35 editoras, entidades e empresas que apoiam a ação. Livros como “O Fantasma da Ópera”, a saga de Percy Jackson, exemplares da Marvel, da DC, mangás, edições sobre bichos incríveis, histórias extraordinárias e muitos gibis da Turma da Mônica. Clássicos da literatura, livros de culinária e biografias estarão disponíveis para as pessoas retirarem gratuitamente, deixando outro no lugar, para o próximo que chegar.

Os pontos de troca estarão localizados em áreas de grande circulação, como centros culturais, estações de metrô, rodoviárias e ruas centrais das cidades que recebem o projeto. Desta forma, a iniciativa busca atingir mais pessoas com o objetivo de estimular a leitura, a interação entre as pessoas, a criatividade, a imaginação e uma reflexão sobre a cidade e o espaço em que vivemos.

“Chegamos à terceira edição do Circule que, a cada ano, cresce e atinge mais pessoas. Nacionalizamos a campanha, levando o projeto para mais estados e ampliando a promoção da leitura, hábito fundamental para o desenvolvimento de crianças, jovens e adultos”, destaca Paulo Hartung, presidente da Ibá. “Não só isso, nosso objetivo é também fomentar a economia circular a partir de uma matéria-prima sustentável, que é o papel. O livro tem origem em árvores cultivadas para esse fim, são recicláveis e têm um pós-uso consolidado, podendo ser passado de gerações a gerações. Participamos assim da construção de uma economia verde, com proteção de florestas nativas e da biodiversidade.”. 

O objetivo do projeto #CirculeUmLivro é contribuir para o desenvolvimento social, cultural e educacional do Brasil. Para nossa grande alegria, o setor gráfico, tanto por meio das empresas, como de pessoas físicas, participou ativamente, superando todas as expectativas em relação à doação de títulos e mostrando real engajamento nesse projeto tão importante e bonito. Como autor, editor, gráfico, livreiro e apaixonado pela leitura, me sinto realizado. Agradeço a todos os que contribuíram com esse trabalho voluntário, em especial ao apoio do Projeto Livros para Todos, que coordenou a grande corrente de arrecadação de livros para essa edição de 2024”, destaca João Scortecci, Presidente da Abigraf Regional São Paulo.

Atividades culturais

As atividades culturais acontecem em São Paulo ao longo do final de semana, nos dias 27 e 28 de abril. Na estação Tatuapé, haverá uma oficina de máscara de papel e um painel interativo, das 9h às 17h. Já no Centro Cultural FIESP/SESI, na Avenida Paulista, haverá também mediação de leitura, das 11h às 16h.

Pontos de troca

São Paulo

- Nas estações do Metrô de São Paulo: Sé, Tatuapé, Corinthians-Itaquera, Consolação, Sacomã, Portuguesa-Tietê e São Mateus.

- Centro Cultural FIESP/SESI

Avenida Paulista, 1313, Bela Vista, São Paulo

Rio de Janeiro

- Centro de Referência Firjan SENAI SESI

Rua São Francisco Xavier 417, Maracanã, Rio de Janeiro

Brasília

- SESI/DF

SCN Quadra 1, Bloco E, Ed.Central Park, Brasília

Bahia

- Rodoviária de Salvador

Avenida Antônio Carlos Magalhães, 4362 - Pernambués, Salvador, Bahia

Paraná

- Rua XV de Novembro, Curitiba, Paraná

Minas Gerais

- Estações do Metrô de Belo Horizonte

São Gabriel, Central, Minas Shopping e Santa Tereza

Parceiros

Metrô de São Paulo, ABAF, AMIF, APRE, Firjan Senai, Rodoviária Salvador, Metrô de Belo Horizonte, Embrapa, SESI SP, SESI DF, Fibra.

Apoiadores

Projeto Livros para Todos; Grupo Editorial Scortecci; Two Sides; Editora Panini; Florestar; Bracell; Irani; Melhoramentos; Norflor; Editora do Brasil; Câmara Brasileira de Livros; UBE-RJ; Leograf; Loyola Editora; Litoband; Parceiros do Livro; Embalagens Santa Inês; APS – Eventos; Gráfica Brogotá; Gráfica Viena; Voo Livre – Revista Literária; Ventania Cultural; e as Abigrafs Regionais do DF, PR, RJ e RS.

Sobre a Ibá

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é a associação responsável pela representação institucional da cadeia produtiva de árvores plantadas, do campo à indústria, junto a seus principais públicos de interesse. Lançada em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais de produtos originários do cultivo de árvores plantadas - painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, florestas energéticas e biomassa -, além dos produtores independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.

Site: https://iba.org/

Instagram: https://www.instagram.com/iba_oficial/

Facebook: https://web.facebook.com/industriabrasileiradearvores

Sobre a Abrigraf

Fundada em 1965 inicialmente na cidade de São Paulo, a ABIGRAF (Associação Brasileira da Indústria Gráfica) está presente hoje em 21 estados com suas regionais, mais o Distrito Federal, atuando de forma coordenada em busca de resultados concretos e de melhorias para a Indústria Gráfica Brasileira. É com esse foco que a entidade vem trabalhando nas esferas privada e pública com o objetivo de unir, fortalecer e expandir o setor gráfico brasileiro, interagindo de forma sustentável com outros setores da cadeia produtiva, promovendo a disseminação de conhecimento por meio de treinamentos, consultorias e cursos, apoiando eventos setoriais e participando ativamente de pleitos que visam garantir e proteger as conquistas do segmento de impressão, empreendedores e profissionais.

Site: www.abigraf.org.br

Instagram: @abigrafoficial

Facebook: https://www.facebook.com/ABIGRAFNACIONAL

Comunicação para imprensa Ibá

Beatriz Montesanti

+55 11 97142-2935

beatriz.montesanti@iba.org

Comunicação para imprensa Abigraf

Paulo Stucchi

+55 11 3232-4500 / 11 99458-2774

imprensa@abigraf.org.br

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"DA MINHA JANELA NÃO VEJO O FIM DO MUNDO", NOVO LIVRO DE ÁLVARO CALDAS SERÁ LANÇADO DIA 19/4

A experiência de mais de 30 anos em redações de jornais e a memória de um ex-militante, preso na ditadura, aliadas ao olhar atento de um observador do cotidiano, serviram de inspiração para o jornalista Álvaro Caldas escrever seu novo livro, “Da minha janela não vejo o fim do mundo” (Editora Garamond). A obra é uma coletânea de crônicas escritas e publicadas nos sites JB online, do Jornal do Brasil e Ultrajano, do jornalista José Trajano, de 2018 a 2023. A noite de autógrafos será dia 19 de abril de 2024, sexta-feira, na Livraria Travessa, em Botafogo.

A primeira das 70 crônicas reunidas é a que dá nome ao livro, escrita logo no começo da pandemia, em março de 2020, quando só restava ao autor observar o movimento dos carros, da janela do seu apartamento, no oitavo andar, de um prédio em Copacabana. Nela, com um texto curto e instigante, Álvaro reflete sobre o vírus que isolou o mundo, descreve personagens que vagam pela paisagem urbana despovoada e sobre seus próprios delírios solitários.  E ao longo das 206 páginas, ele vai contando causos, buscando em cada história diferentes planos da existência, o presente, o passado recente e o longínquo.

O autor conta parte da história do país no período das trevas da ditadura, quando numa coluna manifesta seu assombro diante de ameaças à liberdade, com velhos tanques de guerra desfilando nas ruas.  Ora ele emociona o leitor ao lembrar de crianças, filhos e netos, que cresceram durante a ditadura e daqueles homens e mulheres que se foram sem tempo de se despedir. Ora ele se diverte planejando uma viagem para Pasárgada junto com o neto Theo. Cada crônica revela uma história curiosa e leva à reflexão. Como em “As dores da despedida de velhos amigos de cabeceira“, em que se desapegou de alguns livros que lhe fizeram companhia por anos.

Sobre o autor:

Com 83 anos, Álvaro Caldas se assume um carioca de coração. Nasceu em Goiânia e com 19 anos mudou-se para Rio de Janeiro e atualmente vive em Copacabana.  Cursou a Faculdade Nacional de Filosofia, centro de agitação política e cultural na década de 60, de fundamental importância para a sua formação e futuro. De lá saiu com duas paixões: o jornalismo e a revolução social. 

Trabalhou nas principais redações cariocas e sucursais dos jornais de São Paulo no Rio, como Jornal do Brasil, O Globo, Estado de SP e Folhas SP, além de colaborar com a imprensa alternativa nas décadas de 70/80. Militante da esquerda armada, foi preso e torturado em 1970 e passou dois anos e meio no cárcere. Em 1973 foi sequestrado e preso novamente. Dado como desaparecido, foi salvo por um milagre. Integrou a Comissão da Verdade do Estado do Rio. 

No final da década de 80 deixou as redações, criou sua empresa e iniciou uma nova experiência como professor nas faculdades Cidade e PUC/ Rio. Da minha janela não vejo o fim do mundo” é o quinto livro do autor.  Antes ele publicou, pela Editora Garamond, o de memórias “Tirando o capuz”; a ficção “Balé da utopia” – que foi adaptado para o cinema com o título de “Sonhos e desejos”, com direção de Marcelo Santiago -, e o de contos “Cabeça de peixe”. Também organizou “Deu no jornal, o jornalismo impresso na era da internet.” (Editora PUC-Rio) e "Duas fantásticas viagens, o relato de uma experiência em busca da verdade" (Editora Ponteio).  

SERVIÇO:

Da minha janela não vejo o fim do mundo
Autor: Álvaro Caldas
Editora Garamond
206 páginas
Preço:  R$ 72,00

LANÇAMENTO

Dia 19 de abril  de 2024 – sexta-feira – a partir das 19h.
Livraria Travessa Botafogo
R. Voluntários da Pátria, 97 - Botafogo - Rio de Janeiro / RJ.

Assessoria de Imprensa: Armazém Comunicação

Christina Martins - 21.98128-6104

Andrea Tenório - 21 99985-0120

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"REVISÃO DAS REGRAS DOS PRINCÍPIOS COOPERATIVISTAS" de Rosalvi Monteagudo

“O Cooperativismo é o braço direito do Estado”. Afirmação é baseada num novo modelo de Cooperativismo, capaz de diminuir a desigualdade social, definitivamente, segundo autora de nova obra sobre o tema. Rosalvi Monteagudo dedica sua vida ao estudo do Cooperativismo há pelo menos 40 anos. E essa dedicação teve reconhecimento internacional quando a autora participou de duas edições do Fórum Social Mundial (2003 e 2005), apresentando a revisão das regras cooperativistas. Essa pesquisa de anos, resultou em duas obras definitivas e atualizadas sobre o tema.

Para a autora a gestão democrática é um pilar fundamental do Cooperativismo, e o levantamento de interesses, necessidades e reivindicações alinhados aos objetivos comuns da empresa é crucial para garantir a participação e a representatividade de todos os envolvidos. A realização de pesquisas para obter sugestões de produção é uma forma eficiente de envolver os cooperadores no processo decisório. Além disso, a colaboração com a ONU, em ações globais, pode ampliar o impacto das iniciativas, contribuindo para um desenvolvimento mais sustentável e equitativo. Sua abordagem demonstra um compromisso valioso com a participação e o engajamento dos cooperadores em escala global.

O Cooperativismo pode e deve ser o braço direito do Estado. Principalmente agora que estamos perante uma evolução da revisão das regras, propondo uma maneira diferente de entender o Cooperativismo, para que ele também se adapte a essa quarta revolução industrial e tecnológica, ou seja, ao mundo digital. Nesse quesito a revisão também contempla a criação de uma iempresa para garantir sua perenidade. A sua gestão, feita a partir dessas novas regras, impactará na qualidade de vida dos cooperados e no aumento de emprego e sustentabilidade em todos os processos envolvidos para sua plena operação” afirma Rosalvi.

Um dos papéis mais importantes nessa evolução é o do Comitê Educativo, pois desempenha um papel crucial na organização e no engajamento do quadro social. Pode ser, portanto, uma ferramenta eficaz para promover a conscientização, a educação e a participação ativa dos cooperadores, garantindo que todos compreendam os princípios e valores do cooperativismo e possam contribuir de forma significativa para a vida da cooperativa. O livro de Rosalvi Monteagudo é inspirador e é composto por sete princípios, pois considera diferentes aspectos da gestão democrática e do controle social para fortalecer a comunidade cooperativa.

Ficha Técnica Livro

Revisão das Regras dos Princípios Cooperativistas
– Doutrina econômica de cooperação – Parte II
Autora: Rosalvi Monteagudo
ISBN 978-85 – 366 – 6505 -4
98 páginas
Scortecci Editora
Preço – R$ 35,00

Sobre Rosalvi Monteagudo – é contista, pesquisadora, escritora, professora, bibliotecária, funcionária pública aposentada. É membro da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e da Associação Brasileira dos Pesquisadores de Economia Solidária. Está prestes a iniciar um MBA da USP/ESALC em Gestão de Negócios. Seu livro de cabeceira é Vidas Secas de Graciliano Ramos. Clarice Lispector é a sua referência como mulher e escritora. Publicou durante sua carreira de pesquisadora e escritora, outros oito livros fundamentais para a evolução do setor.


Informações para a Imprensa

Mara Ribeiro - MTB. 16.577 – Telefone - 11 99221.5201
Dany Araújo - Telefone - 21 96551.4360

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Mesmo manifestando desejo em testamento, artistas podem ter vontade contestada após a morte

Situações como a do colombiano Gabriel García Márquez, que teve livro publicado em 6 de março, são mais comuns do que parece.  O colombiano ganhador do Nobel de Literatura, Gabriel García Márquez, morreu em 2014, deixando uma obra inacabada. No entanto, ele verbalizou publicamente que não queria que o livro fosse lançado. “Deve ser destruído", disse o escritor, em menção aos próprios manuscritos. Dez anos depois, na data em que García Márquez completaria 97 anos, em 6 de março, o romance foi publicado, a contragosto do escritor, sob o título “Em Agosto nos Vemos”. 

E fica a pergunta: será que, mesmo o escritor tendo expressado sua vontade em vida (mas nada registrado oficialmente), a atitude dos filhos pode ser considerada legal?

"Toda manifestação de vontade feita em vida, para surtir efeitos após a morte, deve ser feita por testamento", explica Virgínia Arrais, 32ª Tabeliã de Notas do Rio de Janeiro e Professora de Direito Notarial e Registral. 

Na avaliação de Luiz Fernando Plastino, especialista em Propriedade Intelectual do escritório Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW), deixar uma obra inédita, como essa de Gabo, não é um direito patrimonial. "É outro tipo de direito autoral, o qual a lei determina que será exercido pelos sucessores do autor após a sua morte. Assim, existe divergência sobre a necessidade de os herdeiros realmente respeitarem esse tipo de determinação de última vontade que não implica aproveitamento econômico", conta. 

O especialista lembra de outros casos literários famosos sobre pedidos não atendidos. "Se alguém quer garantir que uma obra não seja publicada de jeito nenhum, precisa destruí-la. É possível dispor dos direitos de edição, reprodução e adaptação de uma obra em testamento, por exemplo, transferindo-os para alguém de confiança, mas temos exemplos famosos em que nem mesmo isso foi suficiente para evitar sua publicação, como as obras de Franz Kafka, poemas de Roberto Bolaño e, aqui no Brasil, o poema Os Filhos da Coruja, escrito por Graciliano Ramos sob pseudônimo e publicado este ano contra sua vontade manifestada em vida", relembra. 

E o que pode acontecer caso um dos irmãos não concordasse com a publicação desse livro odiado pelo colombiano? "Todo testamento ou escritura pública declaratória podem ser contestados, em função do livre acesso ao poder judiciário. Entretanto, isso não significa que a demanda será julgada procedente. Para que seja julgado procedente, o interessado deverá desconstituir a presunção de validade dos instrumentos públicos, provando a existência de vício de consentimento ou social na manifestação de vontade do autor do testamento ou da escritura pública no momento de suas lavraturas", diz Virgínia. 

Fontes:

Virgínia Arrais - 32ª Tabeliã de Notas da Cidade do Rio de Janeiro, Doutoranda e mestre em direito. MBA em Poder Judiciário pela FGV/Law e em Gestão de Pessoas pela USP/SP. Especialista em direito notarial e registral, é ex-coordenadora da Escola de Escreventes do Colégio Notarial Brasileiro-RJ. Cursou Negócios Internacionais na Universidade da Califórnia de Berkeley/USA

 


Luiz Fernando Plastino - Advogado especializado em Propriedade Intelectual do escritório Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW). Doutor em Direito Civil pela USP – Universidade de São Paulo. Mestre em Direito Civil pela USP – Universidade de São Paulo. Pós-graduado em Direito de Informática pela ESA-OAB/SP – Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo. Bacharel em Direito pela USP – Universidade de São Paulo. Membro do Centro de Solução de Disputas em Propriedade Intelectual.

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Começa segunda fase da campanha SOS "Ao Livro Verde"

ASCOM - 29 DE MARÇO DE 2024 - No dia do aniversário de 189 anos de Campos dos Goytacazes / RJ, 28 de março, foi aprovada a segunda fase da Campanha SOS Ao Livro Verde, com amplo apoio público e da iniciativa privada, expressa em abaixo assinado, com mais de 2.000 signatários, e a chancela oficial de 60 instituições locais, regionais, estaduais e nacionais, entre elas a Academia Brasileira de Letras, a Associação Brasileira de Imprensa e a Associação Nacional de Livrarias.

A primeira fase da Campanha SOS Ao Livro Verde teve como ápice inicial a aprovação de Relatório da Comissão Mista da Câmara de Vereadores, com 250 página, em sessão pública no plenário do Legislativo Campista, realizada em 12 de outubro de 2023, elaborado por comissão composta por dois representantes do Poder Executivo de Campos dos Goytacazes, dois da Câmara Municipal e três da sociedade civil organizada.

No Relatório – que documenta todo o processo e desenvolvimento da campanha e da mobilização da sociedade civil – foram apresentadas 19 propostas e alternativas, viáveis e legais, que permitem a preservação e a perenização da Livraria Ao Livro Verde, a mais antiga do Brasil, com 180 anos, com o reconhecimento no Livro de recordes do Guiness Book, ameaçada de fechamento após pedido de autofalência do atual proprietário, que está tramitando da 2ª. Vara Cível da Comarca de Campos dos Goytacazes.

Outro marco expressivo da primeira fase da Campanha SOS Ao Livro Verde foi a aprovação por unanimidade de decreto, apresentado pelo presidente do Legislativo Municipal, Vereador Marcos Bacellar, que foi sancionado pelo Prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho, em 23 de agosto de 2023, reconhecendo a livraria como “Patrimônio Histórico e Cultural de Campos dos Goytacazes”, através da Lei número 9.360/23.

Mais outro resultado importante da Campanha SOS Ao Livro Verde foi a iniciativa do Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Deputado Rodrigo Bacelar oficializando o Projeto de Lei Estadual número 1.739/23 decretando o reconhecimento da livraria como “Patrimônio Histórico e Cultural do Estado do Rio de Janeiro”, já aprovado pela Comissão de Justiça e Redação da ALERJ e que será apresentado para à votação em sessão plenário do Poder Legislativo do RJ.

Com esses resultados, entre muitos outros, o Comitê Organizador da Campanha SOS Ao Livro Verde deu início à segunda fase da mobilização da sociedade civil e protocolizou solicitação formal de audiência com o Prefeito Wladimir Garotinho para posicionamento oficial sobre o Relatório da Comissão Mista.

Em reunião realizada no dia 28 de março de 2023, o Comitê Organizador da Campanha Ao Livro Verde, na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos dos Goytacazes, também aprovou, entre outras ações, a criação da Associação de Amigos de Ao Livro Verde (AALVE) – a ser registrada como entidade civil privada, de interesse público – para acompanhar e deliberar sobre a continuidade, a preservação e a perenização da Livraria, conforme as propostas aprovadas na Relatório da Comissão Mista.

Fonte: Associação de Amigos de Ao Livro Verde

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MULHER QUALQUER, MULHER, Novo livro de poemas de Maria Mortatti

Maria Mortatti, poeta, escritora e professora universitária, lança seu quinto livro de poemas Mulher qualquer, mulher, publicado pela Scortecci Editora.

A autora reuniu nesse livro 65 poemas escritos entre 1985 e 2015, que permaneciam inéditos. Com as outras de sua obra literária – sóror Beatriz, mulher emudecida, mulher umedecida e mulher enlouquecida –, esta mulher qualquer vem compor mais um momento da jornada de autoconhecimento do eu lírico feminino e sua luta cotidiana, da juventude à maturidade, para existir e conquistar vez e voz. À medida que amplia a consciência de si, ensaia caminhos para emancipação da condição de invisibilidade, emudecimento e enclausuramento.

Transfigurando-os poeticamente, convida-nos a acompanhar vivências e experiências nos lugares comuns que habita. Cantando seus sonhos, desejos, decepções e perdas, canta também o que é, foi ou poderia ter sido a vida, senão de todas, ao menos de muitas mulheres nascidas na segunda metade do século XX. Entre possibilidades, necessidades, restrições e desafios: uma mulher qualquer, mulher. 

Sobre a autora


Maria Mortatti
nasceu em 1954, na cidade de Araraquara/SP. É poeta, escritora e professora titular na Unesp – Universidade Estadual Paulista – campus de Marília. É licenciada em Letras, mestre e doutora em Educação, livre-docente em Alfabetização e presidente emérita da Associação Brasileira de Alfabetização. Atuou como professora de língua portuguesa e literatura na rede pública estadual de ensino e ingressou como docente e pesquisadora na Unesp em 1991. Além de contribuir para a formação de milhares de professores e dezenas de pesquisadores, é autora de mais de uma centena de publicações, entre livros, artigos e ensaios sobre história da educação, alfabetização e ensino de língua e literatura, de textos literários publicados em revistas e antologias, no blog Literatura & Educação e nos livros: Breviário amoroso de Sóror Beatriz – poemas (2019), pela editora Patuá; e, pela Scortecci Editora, a trilogia Essa Mulher – Mulher Emudecida, Mulher Umedecida, Mulher Enlouquecida – ; Amor a quatro mãos; O primeiro livro de Arthur; e Prosa de leitora – Sobre livros, autores e outros acepipes – vol. 1. Recebeu o 54º. Prêmio Jabuti – Educação, da Câmara Brasileira do Livro, em 2012, pelo livro Alfabetização no Brasil: uma história de sua história.

SERVIÇO

Mulher Qualquer, Mulher – poemas – Maria Mortatti

Scortecci Editora

Poemas - Formato 14 x 21 cm - 1ª edição - 2024 - 108 páginas

ISBN: 978-85-366-6671-6


Mais informações: 

Livraria Scortecci

Maria Mortatti: mariamortatti@gmail.com

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BiblioSesc Leva Cultura e Leitura às Ruas da Região do ABC

O programa de incentivo à leitura gratuito "BiblioSesc" está de volta, transitando pelas ruas de São Caetano do Sul, Diadema e Mauá, oferecendo uma biblioteca itinerante e uma série de atividades culturais. O programa é uma iniciativa do Sesc São Paulo, que visa promover o acesso à leitura e à cultura de forma acessível e inclusiva. 

Com paradas quinzenais, o BiblioSesc oferece aos moradores locais a oportunidade de fazer consultas ou empréstimos de livros, jornais e revistas. Além disso, o programa conta com uma variedade de atividades, incluindo encontros com escritores, oficinas, narração de histórias e intervenções artísticas. 

Os pontos de parada do BiblioSesc são escolhidos em parceria com as secretarias de cultura das cidades, visando atender e apoiar culturalmente as comunidades locais. Atualmente, os pontos de parada incluem o CEU das Artes em Diadema, a EMEF 28 de julho em São Caetano, a Casa do Hip Hop e o Parque da Juventude em Mauá. 

Para ter acesso ao acervo da biblioteca itinerante, os interessados devem apresentar documento de identidade, comprovante de residência e número de telefone. Alternativamente, é possível fazer um cadastro prévio por meio do aplicativo Credencial Sesc SP, disponível na Apple Store ou no Google Play Store. 

Cada leitor pode retirar até dois livros simultaneamente, com um período de empréstimo de 15 dias. Nos dias em que o caminhão do BiblioSesc não está circulando, os interessados podem visitar a "BiblioSala" no Sesc São Caetano, onde há outro acervo disponível. 

Não perca a oportunidade de aproveitar as atividades culturais e de leitura oferecidas pelo BiblioSesc. Para mais informações, acesse o portal do Sesc São Paulo.  

Serviço: 

Classificação: Livre 

Ingressos: Grátis 

Telefone para informações: (11) 4223-8800 

Horário de atendimento/bilheteria do Sesc São Caetano: De segunda a sexta, das 11:00 às 21:00; sábados e feriados, das 9:00 às 17:30. 

Pontos de Parada do BiblioSesc: 

Parque da Juventude: R. Francisco Ortega Escobar - Vila Noemia, Mauá - SP 

CEU das Artes: Avenida Afonso Monteiro da Cruz, 254 - Jardim União, Diadema - SP 

EMEF 28 de Julho: Rua Oriente, 501 - Barcelona, São Caetano do Sul - SP 

CC Casa do Hip Hop: Rua David Boscariol, 92-112 - Jardim Rosina, Mauá - SP 

BiblioSala no Sesc São Caetano: 

Atendimento: Segunda, sexta e sábados das 9h às 13h e das 14h às 17h. 

Endereço: Sesc São Caetano - Rua Piauí, 554 - Santa Paula, São Caetano do Sul - SP 


Assessoria de Imprensa Sesc São Caetano
Luiz Ogliani
(11) 99308-5708 / 4228-8836 
imprensa܂scaetano@sescsp܂org܂br

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Psicoterapeuta Marcos Giácomo lança obra que revisita Livro Vermelho de Jung

São Paulo, março de 2024 - "Espiritualidade Inconsciente" é um desdobramento da tese de doutorado de Giácomo e intersecciona elementos do espiritismo e da psicologia analítica do psiquiatra suíço.

O psicoterapeuta Marcos Giácomo acaba de lançar pela Haikai Editora seu primeiro livro: “A Espiritualidade Inconsciente”, no qual propõe um exame do processo de individuação junguiano, relacionando-o com a psicologia profunda de Joanna de Ângelis e a aplicação dos conceitos de Allan Kardec à prática da psicoterapia.

Conforme explica o psicoterapeuta, seu livro funciona como uma espécie de “negativo fotográfico” do Livro Vermelho - obra do psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung, revelada ao público somente em 2009, 48 anos após a morte do autor. Isso porque o livro de Giácomo revisita conceitos trazidos por Jung em sua mais enigmática obra e apresenta novos caminhos para encontrar respostas para as dores da alma, defendendo o autoconhecimento como condição indispensável para o processo de regeneração física, mental e espiritual.

O autor narra sua trajetória pessoal e profissional, desde sua carreira como executivo de grandes corporações até seu despertar espiritual, que o levou a descobrir-se psicoterapeuta. O autor submete aos seus leitores a proposta de uma intersecção entre a psicologia analítica de Jung, em conjunto com os preceitos do espiritismo, de modo que ambas as áreas do conhecimento funcionem como ferramentas capazes de revelar o potencial das virtudes que cada um de nós carrega e que, segundo Giácomo, devem ser colocadas à serviço da coletividade.

Como tange a qualquer obra que se destina a ser universal, o psicoterapeuta investiga questões basilares - e essenciais - que povoam as mentes de seres humanos de todos os lugares do planeta, como “quem sou eu? e o que eu vim fazer aqui?”. De acordo com o autor, se a psicologia é uma ótima ferramenta que a humanidade dispõe para dar conta de responder a primeira pergunta, o espiritismo propicia explicações filosóficas, racionais e religiosas para a segunda.

Talvez pudéssemos considerar que, em essência e síntese, a grande proposta da Psicologia Analítica, em conjunto com os preceitos do Espiritismo seja para cada um debruçar sobre o desvelamento do sentido de sua vida, o que implica tentar responder às perguntas de quem somos e o que viemos fazer nesta vida. Individualmente e em processo de individuação”, explica.

No auge da carreira, o abismo emocional

Graduado em Administração e em Contabilidade, Giácomo percorreu caminhos que não desejava ardentemente, mas até então, não sabia disso. “A complexidade do mercado financeiro me atraía: achava interessante e tentador. Acabei entrando pelas portas que se abriram. Não foram muitas, mas as que se abriram foram muito importantes. Talvez por isso não tenha tido nenhuma vibração de alma em reconhecer que o que eu fazia de meu trabalho era proveniente de uma potencialidade. As portas iam se abrindo e eu entrava com determinação, responsabilidade, senso profissional e dedicação”, conta.

Isso era final da década de 1980 e, nesta época, um dos processos mais concorridos do ambiente corporativo nacional era o de trainee de auditoria da PriceWaterhouseCooper (PwC). “Eram meses de um processo de seleção dificílimo, então quis pagar para ver. Acabei ficando doze anos na empresa. De lá, alcei voos ainda mais altos, aceitei uma proposta de emprego para ser Head of Financial and Control do banco suíço UBS, onde fiquei até 2006. Minha carreira no mercado financeiro terminou como sócio de uma empresa de gestão de recursos em março de 2009 momento em que me dei conta de que meu ego estava feliz, mas meu inconsciente gritava: não foi por essa razão que eu vim para a Terra. Entrei em um processo de desconexão e desânimo agudo. Flertei com a depressão”, diz.

A história de Giácomo não é incomum: executivo acostumado a trabalhar em grandes corporações, no auge de carreira no mundo dos negócios, vê-se enclausurado em meio às suas conquistas profissionais e aquisições materiais, submerso no que Freud chamou de mal-estar da civilização, teoria na qual discorre sobre o conflito entre as regras sociais e as pulsões primitivas do homem, classificando este como a principal causa dos distúrbios psicológicos da contemporaneidade. 

O que distingue a trajetória de Giácomo em relação a outros grandes executivos que pivotaram o rumo de suas carreiras após atingir um burnout é o produto que ele gerou a partir de sua inquietação: uma tese de doutorado intitulada "O Inconsciente Junguiano sob a ótica do Espírito Imortal - Regeneração por meio de autoconhecimento”, pela PUC-SP, revelando nuances na teoria junguiana, que sublimou seus incômodos e serviu como gênese desse livro.

O chamado da alma 

Quando terminou a graduação em Medicina, em 1902, muito antes de cunhar o conceito de “inconsciente coletivo” que revolucionou a psicologia analítica, Carl Jung foi convidado por seu mentor para seguir como seu assistente, conta Giácomo. “No entanto, ele rejeitou a proposta irrecusável de figurar ao lado de um dos mais importantes médicos da Europa no melhor hospital da Suíça. Isso porque, ao se deparar com um livro sobre psiquiatria, tema muito pouco estudado e praticado à época, Jung foi arrebatado por um sentimento ímpar”, detalha.

Segundo relato do próprio Jung publicado no livro “Memórias, sonhos, reflexões”, de repente seu coração pôs-se a bater com violência. “Ao ponto que precisou levantar-se para tomar fôlego. Uma emoção intensa tinha se apoderado dele: num relance, como que através de uma iluminação, compreendia que não poderia ter outra meta a não ser a psiquiatria”, parafraseia Giácomo. 

Essa questão existencial dos espíritos sempre aguçou os sentidos do psicoterapeuta suíço, que mergulhou fundo nesta temática no começo do século XVIII. A tese de graduação em medicina do psicoterapeuta, em 1902, por exemplo, foi intitulada “Psicologia e Patologia dos Fenômenos Chamados Ocultos”. Tanto o interesse pelo espiritismo de sua tese, quanto ao longo da obra de Jung, comenta Giácomo, são recorrentes elementos que poderiam indicar nele a força de uma potente mediunidade, que parece ser característica da família, especialmente do lado materno. 

“Essa idiossincrasia que o teria impelido a mergulhar fundo em seu inconsciente encontra, a meu ver, uma explicação no Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, no qual consta que as aptidões especiais para certas comunicações científicas, históricas e médicas teriam obtido seus conhecimentos em outra existência, sendo conservadas em estado latente no espírito reencarnado. Isso explicaria, por exemplo, os diálogos que travava com Filêmon, uma espécie de guru espiritual para ele.”, defende.

Esse foi o chamado da alma de Jung, algo que Giácomo, em toda a sua carreira dedicada ao mercado financeiro, jamais havia experimentado. Até o dia em que, pela primeira vez, abriu o Livro Vermelho e deparou-se com o diálogo de Jung com sua alma: “Senti, naquele momento, que minha alma finalmente apontava para a ligação existente entre a psique e a espiritualidade que reside em todos os seres humanos, ou, segundo vim a ler de Jung mais de um ano mais tarde: [‘Tratava-se, enfim, do lugar em que o encontro da natureza e do espírito se torna realidade. Minha escolha era inabalável]. Entendi que o chamado da minha alma era o de tentar desvelar os temas psíquicos acumulados em várias reencarnações, depositados no inconsciente de cada um a espera de reforma íntima e, desde então, sigo com os estudos sobre a complexidade humana, a leitura espiritual e a ajuda às pessoas em processos psicoterapêuticos”, conclui.

Para atender o chamado de sua alma, Giácomo mudou sua vida 180º e deu início à sua fase de trabalho mais realizadora. Deixou para trás o mercado financeiro e a atuação no terceiro setor e começou a aplicar mentorias com ênfase no processo de autoconhecimento individual até que, finalmente, abraçou sua vocação: concluiu uma pós-graduação em psicologia transpessoal e aprofundou seus estudos sobre os temas psíquicos e espiritualidade. Descobriu-se psicoterapeuta, em alinhamento pleno de suas potencialidades com seu propósito.

SERVIÇO 

A Espiritualidade Inconsciente
Marcos Giácomo
230 páginas - Haikai Editora
Edição impressa: R$ 70,00
Edição digital: R$ 35

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Sobre o autor Marcos Giácomo

Formado em administração de empresas pela FAAP e contabilidade pela UNIP, após 20 anos trabalhando em empresas de auditoria e mercado financeiro, Marcos Giácomo migrou para o terceiro setor em ONGs que promovem desenvolvimento sustentável, direitos humanos e a proteção do meio ambiente. Concluiu pós-graduação em Psicologia Transcendental, mestrado em Antropologia e doutorado sobre Jung e Espiritismo, estes últimos pela PUC-SP. Atua desde 2016 como psicoterapeuta junguiano.



INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA

FirstCom Comunicação
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Em 123 anos de existência, a Editora Vozes tem muita história para contar.

Fundada em 5 de março 1901, a empresa se posiciona de forma empreendedora, mantendo seu compromisso com uma interculturalidade e evangelização. Sua sede, localizada em Petrópolis, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, abriga um moderno parque gráfico, de onde saem mais de 18 publicações mensais, que são distribuídas por todo o Brasil. 

Ao longo dessa vivência centenária, tendo visto passar por sua gráfica, setores administrativos e filiais incontáveis funcionários, a Editora Vozes acumulou momentos históricos, parcerias e muitos relatos sobre sua trajetória.

Desde a década de 1940, a Editora vem expandindo seu setor comercial. Hoje a empresa conta com unidades físicas em São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Juiz de Fora, Petrópolis, Curitiba, Brasília, Cuiabá, Recife e Fortaleza.

O catálogo Vozes, que conta com mais de 2.500 títulos publicados, contribui para a consolidação da marca no mercado editorial de diversas áreas do conhecimento, entre elas: Pedagogia, Filosofia, Psicologia, Sociologia, Antropologia, Ciências Políticas, Dinâmicas de grupo, Metodologia de ensino e pesquisa, História, Comunicação, Letras, Serviço Social, Ecologia, Saúde, Teologia, Sagrada Escritura, Liturgia, Espiritualidade, Literatura de Autoconhecimento, Franciscanismo e Devocionais. A Editora atua também com publicações na área catequético-pastoral, com obras voltadas para Catequese, Ensino Religioso e Pastoral. Seu editorial conta ainda com os selos Vozes Nobilis, Vozes de Bolso, Vozes de Bolso Literatura e Vozes Acadêmica.

Com uma linha editorial diferenciada, os produtos sazonais são vistos como outro destaque da Editora. São agendas, calendários, o Almanaque Santo Antônio, o Encontro Diário com Deus e a Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, que já é publicada há 85 anos.


No decorrer dessa história, seguimos sempre focando na nossa missão de promover o conhecimento, o diálogo intercultural e a espiritualidade, oferecendo produtos e serviços de alta qualidade de forma sustentável, com credibilidade, transparência e inovação.

Mais informações:

Priscilla Alves
Assessoria de Imprensa
Coordenação Nacional de Vendas - Editora Vozes Ltda
Rua Frei Luis, nº 100, Centro, Petrópolis/RJ. CEP: 25689-900
Telefone: (24) 2233-9000 / Ramal: 9028


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Um panorama impressionante da história do movimento pelos direitos das pessoas LGBT+

O livro LGBT+ na Luta – Avanços e Retrocessos (Editora Contexto), de Laura A. Belmonte, traz um panorama impressionante da história do movimento pelos direitos das pessoas LGBT+, além de identificar que, mesmo diante de conquistas e avanços, há ainda muitas barreiras a serem rompidas.

Na apresentação, Luiz Mott, professor titular de Antropologia aposentado na Universidade Federal da Bahia, fundador e presidente do Grupo Gay da Bahia, destaca que o livro foi baseado em pesquisas aprofundadas em bibliotecas e arquivos dos EUA e da Europa, incluindo os acervos de importantes instituições LGBT+. O professor ainda aponta que os principais momentos, as tendências e os atores que contribuíram significativamente para a construção dos direitos humanos das pessoas LGBT+ são apresentados de forma clara e objetiva no livro.

Ao longo da obra, a autora responde importantes perguntas: Quais foram e estão sendo os principais desafios dessa população? Como os avanços aconteceram, quais estratégias de luta foram adotadas e quais foram bem-sucedidas? Em que países houve maior avanço – institucional e na prática – e como?

Trata-se de uma obra fundamental sobre os direitos humanos da população LGBT+ e que, como reforça Mott: “Irá ajudar na construção de um novo mundo a que todos aspiramos, conferindo aos milhões de LGBT+ também do Brasil a tão desejada igualdade cidadã: ‘Direitos iguais, nem menos nem mais!’”.

Repercussão internacional

"A abrangente narrativa de Belmonte sobre o movimento internacional pelos direitos LGBT nos força a fazer novas e importantes perguntas e desloca nossa atenção para processos e tendências globais que não conhecem limites nacionais." - Julio Capó, Jr., Diretor Adjunto do Laboratório de Humanidades Públicas Wolfsonian da Universidade Internacional da Flórida, EUA.

"Belmonte leva seus leitores a uma jornada eletrizante de amor, perda, dor e alegria." - Resenha do London School of Economics Review of Books.

Mais informações: https://blogs.lse.ac.uk/lsereviewofbooks/2021/09/29/book-review-the-international-lgbt-rights-movement-a-history-by-laura-a-belmonte/

"A narrativa clara e envolvente de Belmonte sobre campanhas transnacionais pelos direitos LGBTQ desde meados do século XIX até hoje é uma maravilhosa introdução ao alcance crescente do movimento e um lembrete essencial das fragilidades de seus sucessos nestes tempos de crescente homonacionalismo e populismo autoritário ao redor do mundo." - Mark Philip Bradley Bernadotte E. Schmitt, Professor de História da Universidade de Chicago, EUA

"Em LGBT+ na Luta – Avanços e Retrocessos, Laura A. Belmonte oferece o relato mais autorizado até o momento da luta queer pelos direitos humanos em uma perspectiva transnacional. De vitórias eletrizantes a revezes desoladores, a análise de Belmonte sobre os apelos à igualdade por indivíduos corajosos, comunidades exigentes e organizações comprometidas ao redor do mundo é ao mesmo tempo comovente e inspiradora. Esta história cativante lembra que, ao avançarmos, precisamos redobrar dois imperativos. Devemos continuar a advogar pelos direitos LGBTQ+ em todo o mundo. Ao mesmo tempo, devemos garantir a plena inclusão e equidade de todos as pessoas queer em nossas comunidades, enquanto trabalhamos para evitar que os direitos queer sejam usados como estratégia para oprimir outros povos marginalizados." - Bryant Ragan, Diretor Executivo da Sociedade de Estudos Históricos Franceses do Colorado College, EUA.

Sobre a autora

Laura A. Belmonte é historiadora e foi uma das fundadoras do programa de Estudos de Gênero e Mulheres na Oklahoma State University, EUA, onde atuou como docente. Também é cofundadora da Freedom Oklahoma, uma organização estadual de defesa dos direitos LGBT+. Atualmente, é reitora da Faculdade de Artes Liberais e Ciências Humanas do Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia, EUA, na qual atua como professora de História.

Ficha técnica

Título: LGBT+ na Luta – Avanços e Retrocessos
Autora: Laura A. Belmonte
Tradução: Alcebiades Diniz Miguel
Editora: Contexto
ISBN: 978-65-5541-398-4
Total de páginas: 320
Preço: R$ 79,90

Mais informações:

Rosa Buccino
Gerente de Atendimento| Fone: 55 11 3670-5424
rosa.buccino@viveiros.com.br
https://www.viveiros.com.br

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CURSO - O NEGÓCIO DO LIVRO: DAS RESPONSABILIDADES DA GRÁFICA / JOÃO SCORTECCI

Trabalha no segmento de livros? Então não perca o curso “Negócio do livro: das responsabilidades e obrigações da gráfica” - No dia 26 de março de 2024, das 9h30 às 11h30, a ABIGRAF, Regional São Paulo e o Sindigraf / SP estarão oferecendo um curso imperdível para todas as empresas de impressão que atuam no segmento editorial e do livro. Ministrado por João Scortecci, Presidente da ABIGRAF – SP e que possui mais de 40 anos de experiência como escritor, editor, gráfico e livreiro no segmento, o curso “O negócio do livro: das responsabilidades e obrigações da gráfica” tratará, de modo claro e objetivo, de alguns dos pontos mais importantes para o conhecimento do mercado e do processo de impressão do livro no Brasil, incluindo características, desafios, legislação e demandas do mercado editorial e de sua cadeia produtiva, o trabalho com autores independentes e as autopublicações, tipos de contrato, autorizações e licenças, questões relacionadas ao Domínio público, Direito autoral e a Inteligência Artificial, proteção de guarda de originais, papel imune, impressão sob demanda e baixas tiragens, e muito mais! O curso é gratuito (80 vagas) e acontecerá no auditório da sede da Abigraf, na Rua do Paraíso, 529, em São Paulo.

Os interessados podem se inscrever pelo formulário do link.

SERVIÇO

Dia 26 de março de 2024 - terça-feira 
Das 9h30 às 11h30
Local - Auditório da Abigraf - Rua do Paraíso, 529 - São Paulo/SP
80 vagas

INSCRIÇÕES




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4ª Conferência Nacional de Cultura será realizada de 4 a 8 de março de 2024

Após um hiato de 10 anos, o Ministério da Cultura (MinC) realiza, de 4 a 8 de março de 2024, a 4ª Conferência Nacional de Cultura (CNC). Com o tema “Democracia e Direito à Cultura", o evento deverá reunir mais de 3 mil participantes de todo o Brasil no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, para debater políticas públicas culturais e definir orientações prioritárias para assegurar transversalidades nas ações do setor. As propostas aprovadas durante o evento vão embasar as diretrizes do novo Plano Nacional de Cultura (PNC), que nortearão a pasta na próxima década.  

Para a ministra da Cultura, Margareth Menezes, a realização da 4ª CNC tem uma importância estratégica para o setor, principalmente após a reconstrução do MinC. Segundo ela, a política cultural, com a dimensão do Brasil e à altura de sua diversidade e riqueza, só pode ser formulada se os órgãos e gestores de cultura de todo o país estiverem em diálogo com trabalhadores e trabalhadoras do setor, que são o tecido vivo desta riqueza.  

Esperamos que a 4ª Conferência Nacional de Cultura (4ª CNC) seja um ambiente de reflexão crítica, mas também de proposições inventivas que farão fortalecer os direitos culturais e o estado democrático de direito em nosso país”, destaca Margareth Menezes.  

Presidenta da CNC e delegada nata, a ministra reforça que a Conferência será a instância máxima de participação popular. “Vamos debater o papel da cultura no enfrentamento das desigualdades sociais, ao racismo, sexismo e todas as formas de discriminação. Vamos aprofundar nossos entendimentos sobre o que significa federativar as políticas culturais, para que qualquer cidadão, no mais longínquo território do Brasil, tenha as condições necessárias de exercer seus direitos culturais”, definiu. 

A 4ª CNC é realizada pelo MinC e pelo Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), e co-realizada pela Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). Além disso, conta com apoio da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso Brasil). 

Participantes 

Há três categorias de participação na 4ª CNC: delegados (as), que têm direito a voz e voto; convidados (as), que têm direito a voz e observadores (as), que poderão acompanhar todos os debates da Conferência.  

Estão sendo aguardados 1.354 delegados/as escolhidos após uma série de conferências regionais realizadas nos municípios, nos 26 estados e no Distrito Federal. Nos encontros, os agentes culturais debateram as principais pautas temáticas acerca das necessidades específicas de cada local e seus interlocutores. As propostas que serão apresentadas e discutidas durante o evento nasceram da construção coletiva discutidas nestas etapas municipais e regionais. 

Eixos temáticos 

Nesta edição, serão debatidos seis eixos temáticos importantes para democratização e inclusão, são eles: Institucionalização, Marcos Legais e Sistema Nacional de Cultura (Eixo 1) Democratização do acesso à cultura e Participação Social (Eixo 2); Identidade, Patrimônio e Memória (Eixo 3); Diversidade Cultural e Transversalidades de Gênero, Raça e Acessibilidade na Política Cultural (Eixo 4), Economia Criativa, Trabalho, Renda e Sustentabilidade (Eixo 5) e Direito às Artes e Linguagens Digitais (Eixo 6). 

Conferências preparatórias 

Em 2023 e 2024, o MinC realizou 11, de 13 Conferências Temáticas em parcerias com outros ministérios, Organizações da Sociedade Civil (OSCs), universidades e governos locais. Os encontros abordaram os seguintes temas relevantes para o setor, levando em conta a diversidade e a pluralidade de ideias e regionalidades: Cultura e Direito à Memória – EMUSE, Cultura e Direito à Cidade, Cultura e Juventude, Cultura e Igualdade Racial, Culturas Populares e Tradicionais, Trabalhadores da Cultura, Cultura e Educação, Cultura LGBTQIA+, Cultura Digital, Cultura e Povos do Campo, Águas e Florestas, Cultura e Acessibilidade Cultural. A de Cultura e Infância irá acontecer nos dias 23 e 24/02. 

Outras conferências 

A 1ª CNC, no ano de 2006, teve como tema “Estado e Sociedade Construindo Políticas Públicas de Cultura”. Em 2010, a 2ª CNC tratou de “Cultura, Diversidade, Cidadania e Desenvolvimento”. Já a 3ª CNC teve como tema geral: "Uma Política de Estado para a Cultura: Desafios do Sistema Nacional de Cultura”. 

Programação 

Segunda-feira (4/03) 

9h - Atividades artísticas 

9h às 18h - Recepção e Credenciamento 

12h30 às 14h30 - Almoço e Atividades artísticas 

14h30 às 17h - Encontros Nacionais Setoriais e Encontros Nacionais de Gestores 

17h - Fala Inspiradora 

18h - Abertura Oficial 

Terça-feira (5/03) 

9h - Atividades artísticas 

9h às 18h - Recepção e Credenciamento 

9h às 12h30 - Reuniões Nacionais de Gestores e Reuniões Nacionais Setoriais 

12h30 às 14h30 - Almoço e Atividades artísticas 

14h30 às 19h - Plenária de Regulamento Interno da Etapa Nacional 

19h - Lançamento de Livros 

19h às 21h - Atividades Autogestionadas 

19h às 21h - Jantar e Atividades artísticas 

20h - Show (área externa) 

Quarta-feira (6/03) 

9h Atividades artísticas 

9h às 18h - Início das Inscrições das Moções 

9h às 12h30 - Grupos de Trabalho dos Eixos 

12h30 às 14h30 - Almoço e Atividades artísticas 

14h30 às 19h - Grupos de Trabalho dos Eixos 

19h - Lançamento de Livros 

19h às 21h - Atividades Autogestionadas 

19h às 21h - Jantar e Atividades artísticas 

20h - Show (área externa) 

Quinta-feira (7/03) 

9h - Atividades artísticas 

9h às 13h - Plenária dos 6 Eixos Temáticos 

12h - Encerramento das inscrições das Moções 

12h30 às 14h30 - Almoço e Atividades artísticas 

14h30 às 17h - Plenárias dos 6 Eixos Temáticos 

17h30 às 19h - Abertura da Plenária Final (Aprovação das Moções) 

19h - Lançamento de Livros 

19h às 21h - Jantar e Atividades artísticas 

20h - Show (área externa) 

 Sexta-feira (8/03) 

9h - Atividades artísticas 

9h às 13h - Plenária final 

12h30 às 14h30 - Almoço e atividades artísticas 

14h30h às 16h - Encerramento da Plenária final 

17h - Show (área externa) 

 

Serviço

4ª Conferência Nacional de Cultura 

Data: 4 a 8 de março de 2024

Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães/ Brasília/ DF Outras informações: 

Assessoria de Imprensa MinC 

Sheila de Oliveira / (31) 99246-2687 /  imprensa܂minc@cultura܂gov܂br 


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1º Painel do Varejo - Setor Livreiro - 2024



SNEL
- O ano de 2024 começa com performance inferior em relação ao ano anterior. O 1º Painel do Varejo de Livros no Brasil em 2024, pesquisa realizada pela Nielsen Book Brasil e divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), registra um período com um volume menor e um faturamento também negativo, sendo 15,70% e 0,02% respectivamente.

Foram 4,41 milhões de livros movimentados contra 5,23 milhões em 2023. Em receita, os números chegam a ser próximos, mas não superiores, sendo R$263,78 milhões contra R$263,83 milhões. Tal proximidade se dá a variação superlativa do preço médio de 18,60%, somada com um período sem muitos descontos (-5,83 p.p.) e um movimento de bibliodiversidade menor também (-2,96%).

Ismael Borges, Country Manager da divisão BookScan Brasil, comenta: “A inédita combinação de preço médio maior e desconto médio menor ajudou a segurar o faturamento em linha com o ano anterior, embora ainda precise aplicar a inflação 4,62% de 2023.

"Reforço a importância que a combinação do preço médio e do desconto tiveram para evitar uma queda maior, pois houve uma relevante queda em volume que nos deixa atentos a buscar alternativas para reverter a tendência. Destaque para a relevante redução de share do segmento Ficção, fatia ocupada por Não-Ficção Trade neste período
”, destacou o presidente do SNEL, Dante Cid.

Os números têm como base o resultado da Nielsen Bookscan Brasil, que apura as vendas das principais livrarias e supermercados no país. *T. Mercado – Período 01: 2023 (02/01 a 29/01/2023) x 2024 (01/01 a 28/01/2024) ***Os números não estão descontando a inflação do período.

Metodologia

 O objetivo da criação do Painel é dar mais transparência à indústria editorial brasileira. A iniciativa da parceria entre o SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) e a Nielsen disponibiliza para o setor dados atualizados que poderão contribuir nas tomadas de decisões por empresários de todos os portes. Para a realização do Painel, os dados são coletados diretamente do “caixa” das livrarias, e-commerce e varejistas colaboradores. As informações são recebidas eletronicamente em formato de banco de dados. Após o processamento, os dados são enviados online e atualizados semanalmente. Nielsen Bookscan é o primeiro serviço de monitoramento de vendas de livros no mundo, presente em dez países, e o resultado de seu trabalho é um forte instrumento de decisão para as editoras que trabalham com estes dados.
O SNEL divulga o Painel das Vendas de Livros no Brasil a cada quatro semanas.

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 SOBRE O SNEL

Criado em 1941, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros tem como finalidade o estudo e a coordenação das atividades editoriais, bem como a proteção e a representação legal da categoria de editores de livros e publicações culturais em todo o Brasil. Como representante da categoria editorial, o SNEL é filiado à International Publishers Association (IPA) e ao Centro Regional para el Fomento del Libro en America Latina y el Caribe (Cerlalc). O Sindicato mantém articulações permanentes com diversas entidades, tanto governamentais quanto privadas, com o objetivo de fomentar a política do livro e da leitura no país.

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SOBRE A NIELSEN

A Nielsen Holdings plc (NYSE: NLSN) é uma empresa global de mensuração e análise de dados, que fornece a visão mais completa e confiável de consumidores e mercados do mundo. Nossa abordagem une dados da Nielsen com informações de outras fontes para ajudar nossos clientes ao redor do mundo a entender o que está acontecendo no presente e no futuro e como agir corretamente com esse conhecimento. Por mais de 90 anos, a Nielsen forneceu informações e análises fundamentadas na ciência e inovação, e desenvolveu continuamente novas maneiras de responder às questões mais relevantes sobre mídia, publicidade, varejo e produtos de consumo (FMCG). Como uma das 500 maiores empresas de S&P, a Nielsen opera em mais de 100 países, cobrindo 90% da população mundial.

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