Ana Perwin Fraiman

Ana Fraiman é paulista, paulistana. Nascida em 1946, foi agraciada com o dom da escrita. De menina, seus diários. Mocinha, farta correspondência trocada com amigos e namorados. Parentes distantes, também. Escrever já lhe era tão natural quanto sonhar e dançar. Brincava de 'dicionário': pesquisava palavras estranhas e desconhecidas, procurando decifrar seus significados. Lia tudo que lhe caía em mãos. Curiosa, ia atrás de novidades e de ouvir histórias. No tempo, tornou-se exímia contadora de fatos e feitos. Próprios e alheios. Nada mais natural que, já mulher feita, abraçasse o ofício de psicóloga e passasse a trabalhar como psicoterapeuta. Atende em São Paulo e por onde passa em suas andanças pelo Brasil. Observa com atenção e cuidado. Depois, inspirada pelos deuses mensageiros, espalha seus conhecimentos por onde querem ouvi-la. Por escrito e pela fala, em palestras animadas e animadoras. Valem a pena. Além de tudo, é uma pessoa engraçada. Séria em seu trabalho de pesquisa, muito positiva em suas atitudes. Carinhosa nos gestos. Foi pioneira na abordagem da maturidade junto ao grande público, com a coluna Terceira Idade (Revista Cláudia – Editora Abril) desde a década de 80, quando então, ocupa espaço em revistas de grande circulação, programas de rádio e televisão. Seu grande mérito: transita com facilidade pelo mundo acadêmico e pelo mundo de todos nós: traduz, com segurança, conceitos profundos em experiências práticas de vida. Em sua brilhante jornada pelo universo do humano e do subjetivo, muito criativa, tem ideias próprias. Isso é raro. Graduou-se em psicologia pela UNIP, em 1978. Tornou-se mestre em psicologia social pela USP, em 1990 e conquistou seu grau de doutora em ciências sociais pela PUC de São Paulo, em 2010. É especialista em psicologia clínica e em psicologia social e do trabalho. Gosta mesmo de estudar, pesquisar e de fazer acontecer. A partir de relatos de conflitos vividos, transporta seus leitores para o mundo do real possível e do encantamento desejado, em pé de igualdade. Temos o privilégio e a honra de tê-la conosco semanalmente, no site maisde50. É uma das nossas maiores riquezas. Campeã de acessos! Muito sensível e bem humorada, fala com liberdade sobre tudo aquilo que as pessoas mais hesitam em abrir: seus segredos. Digo fala, porque sua habilidade em colocar-se junto a qualquer um de nós, mesmo quando escreve, faz com que se pense que ela está ali, na nossa frente, torcendo pela nossa felicidade. Este livro é uma mostra do que Ana é capaz e nem parece uma leitura, mas uma conversa que a gente quer que nunca acabe.
Sérgio Motta Correa - Engenheiro e empresário


DOUTORA, O QUE EU FAÇO? / Ana Fraiman  


Para que complicar? Ser feliz, afinal, parece decorrer de uma atitude assumida pelas pessoas. Nas idades mais maduras, então, em nome do que virar as costas para o melhor da vida? Não tem mais ‘papai’ nem ‘mamãe’ para dar as coordenadas, nem para impedir as novas escolhas sentimentais. Os filhos estão ocupados consigo próprios e o mundo está totalmente mudado. O que valia antes, não se aplica agora, a não ser para pavimentar uma vida rica, sortida e cheia de gosto.

É aqui que entram as novidades: uma obra de muito bom gostoque surpreende, resultado de longas conversas virtuais entre a Dra. Anae internautas já maduros que são especialmente ‘ouvidos’ e orientados, por reflexões profundas e ideias práticas. Trabalho feito com aguda lucidez e bem temperado com pitadas de bom humor. Na franja social dos ‘sexalescentes’, homens e mulheres não buscam certezas, porque ninguém as tem, mas desejam novos projetos e oportunidades, recuperar o riso solto e desenvolverem a arte do diálogo. Idosos repaginados buscam o compartilhar da intimidade e se darem mais prazer. O mundo dos relacionamentos e das emoções é um mundo de riscos, do qual cada um é que escolhe se quer ou não quer participar.

O mesmo em relação ao prazer. E se é bom e faz bem, porque suspender? O amor não respeita a dimensão do tempo. Nem o prazer sexual e, se assim não for, então,sejamos amigos, cada qual no seu quadrado. Nesse aspecto aproximam-se dos mais jovens, que já não mais se submetem, nem se acomodam à hipocrisia e ao terror psicológico, menos ainda quando se ocorrer dentro da própria casa. No mundo emocional as pessoas amadurecem, porém os sentimentos jamais envelhecem. Para aqueles que se recusam a parar no tempo, só porque adentraram a casa dos sessenta, as palavras são: Liberdade, alegria e sentido de vida! Essa é a grande revolução em curso: uma nova forma de viver e de aproveitar a vida nas idades mais maduras.
Ao ler sobre os anseios e as dúvidas dos internautas, pensei “Nossa, é igualzinho a mim! Deu-me vontade de consultar a Dra. Ana também, para ouvir seus bons conselhos. Surpreendentes. Ela é muito contemporânea.”
Monica Vasconcelos - publicitária e empresária
“Não é preciso ter medo de se sentir ridícula por ter dúvidas e dificuldades com o amor, mesmo já sendo uma pessoa mais velha. O tempo passa, mas o desejo de ser feliz permanece”.
Celi Piernicarz - educadora e psicoterapeuta
“Pega na veia: fala claro, mas sem constranger. E, melhor, nos dá alternativas. Faz com que a gente tenha coragem de se enxergar. Facilita”.
Marcos Brogna - professor e jornalista
“Esse é um livro correto. Falo isso porque é verdade”.
Suely Suchodolsky - arquiteta e healer
“Um livro indispensável para mulheres e homens maduros, mas sem essa de discutir, discutir e discutir a relação!”
Álcio Barbosa - administrador de empresa e microempresário

Serviço:
Doutora, O Que Eu Faço?
Ana Fraiman

Scortecci Editora
Autoajuda
ISBN 978-85-366-2582-9
Formato 14 x 21 cm
168 páginas
1ª edição - 2012